O Tigre e o Dragão
Título original: Wo hu zang long
País: Taiwan
Ano: 2000
Gênero: Ação
Duração: 119 min
Direção: Ang Lee
Elenco: Yun-Fat Chow, Michelle Yeoh, Ziyi Zhang, Chen Chang, Sihung Lung e Pei-pei Cheng.
Sinopse: a história de duas mulheres, ambas exímias lutadoras, cujos destinos se encontram em meio à Dinastia Ching. Uma tenta se ver livre do constrangimento imposto pela sociedade local, mesmo que isso a obrigue a deixar uma vida aristocrática por outra de crimes e paixão. A outra, em sua cruzada de honra e justiça, apenas descobre as consequências do amor tarde demais. Os destinos de ambas as conduzirão a uma violenta e surpreendente jornada, que irá forçá-las a fazer uma escolha que poderá mudar suas vidas.
Crítica: depois de sucessos voltados para o mercado ocidental (Razão e Sensibilidade, Comer, Beber e Viver, Banquete de Casamento, Tempestade de Gelo), Ang Lee retorna às origens chinesas com esse filme.
Ambientada na China antiga, a história fala de Li Mu Bai (Chow Yun-Fat, de Ana e o Rei), um guerreiro cansado de matanças, de guerras e de sangue. À beira da aposentadoria, ele sabiamente deixa sua valiosa e centenária espada sob a guarda de um velho amigo. Na mesma noite, porém, a espada é roubada, o que inicia uma sucessão de conflitos e desperta antigas paixões sufocadas.
Este simples parágrafo, que tenta resumir a história, é pouco para explicar o filme. "O Tigre e o Dragão" chega às telas carregado de uma tradição oriental de se fazer cinema que soa ao mesmo tempo estranha e fascinante. Os diálogos de amor melodramáticos e as coreografias mágicas que fazem os guerreiros levantar vôos impossíveis se chocam com nossa percepção americanizada e viciada da arte do cinema. Por isso, para apreciar a beleza do roteiro e da produção é preciso estarmos de mente e olhos bem abertos para compreender as cenas embaladas por poesia e simbolismo.
A película dá margem a uma série de leituras e subleituras. Engrandece a liberdade de viver, valoriza a honra, a lealdade e a dignidade, ao mesmo tempo em que conta duas belas histórias de amor que se cruzam e, ainda, dá um show de artes marciais nunca visto nas telas, pelo menos, nas ocidentais.
Curiosidade: venceu, em 2001, o Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
O filme é totalmente falado em mandarim; Ang Lee chegou a pensar em filmar os diálogos em inglês, mas desistiu por considerar que a história não ficaria verossímil se fosse falada em outra língua que não a local.
As locações aconteceram na província de Anhui, na China.
Avaliação: ***
País: Taiwan
Ano: 2000
Gênero: Ação
Duração: 119 min
Direção: Ang Lee
Elenco: Yun-Fat Chow, Michelle Yeoh, Ziyi Zhang, Chen Chang, Sihung Lung e Pei-pei Cheng.
Sinopse: a história de duas mulheres, ambas exímias lutadoras, cujos destinos se encontram em meio à Dinastia Ching. Uma tenta se ver livre do constrangimento imposto pela sociedade local, mesmo que isso a obrigue a deixar uma vida aristocrática por outra de crimes e paixão. A outra, em sua cruzada de honra e justiça, apenas descobre as consequências do amor tarde demais. Os destinos de ambas as conduzirão a uma violenta e surpreendente jornada, que irá forçá-las a fazer uma escolha que poderá mudar suas vidas.
Crítica: depois de sucessos voltados para o mercado ocidental (Razão e Sensibilidade, Comer, Beber e Viver, Banquete de Casamento, Tempestade de Gelo), Ang Lee retorna às origens chinesas com esse filme.
Ambientada na China antiga, a história fala de Li Mu Bai (Chow Yun-Fat, de Ana e o Rei), um guerreiro cansado de matanças, de guerras e de sangue. À beira da aposentadoria, ele sabiamente deixa sua valiosa e centenária espada sob a guarda de um velho amigo. Na mesma noite, porém, a espada é roubada, o que inicia uma sucessão de conflitos e desperta antigas paixões sufocadas.
Este simples parágrafo, que tenta resumir a história, é pouco para explicar o filme. "O Tigre e o Dragão" chega às telas carregado de uma tradição oriental de se fazer cinema que soa ao mesmo tempo estranha e fascinante. Os diálogos de amor melodramáticos e as coreografias mágicas que fazem os guerreiros levantar vôos impossíveis se chocam com nossa percepção americanizada e viciada da arte do cinema. Por isso, para apreciar a beleza do roteiro e da produção é preciso estarmos de mente e olhos bem abertos para compreender as cenas embaladas por poesia e simbolismo.
A película dá margem a uma série de leituras e subleituras. Engrandece a liberdade de viver, valoriza a honra, a lealdade e a dignidade, ao mesmo tempo em que conta duas belas histórias de amor que se cruzam e, ainda, dá um show de artes marciais nunca visto nas telas, pelo menos, nas ocidentais.
Curiosidade: venceu, em 2001, o Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
O filme é totalmente falado em mandarim; Ang Lee chegou a pensar em filmar os diálogos em inglês, mas desistiu por considerar que a história não ficaria verossímil se fosse falada em outra língua que não a local.
As locações aconteceram na província de Anhui, na China.
Avaliação: ***
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