domingo, 29 de abril de 2001

Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento

Título original: Erin Brockovich
País: EUA
Ano: 2000
Gênero: Drama
Duração: 130 min
Direção: Steven Soderbergh
Elenco: Julia Roberts, Albert Finney, Aaron Eckhart, Marg Helgenberger, Cherry Jones, Veanne Cox, Peter Coyote, Conchata Ferrel, Gemmenne de la Peña e Scotty Leavenworth.

Sinopse: o filme gira em torno de uma jovem e bela mulher, Erin Brockovich (Julia Roberts), que, depois de perder um processo na justiça contra um médico que bateu em seu carro, começa a trabalhar para Ed Masry (Finney), o advogado que a representou. Já em seu novo emprego, ela acaba encontrando fichas médicas arquivadas na pasta referente a um litígio imobiliário e, curiosa, convence Masry a deixá-la investigar o caso – o que a leva a descobrir uma surpreendente conspiração, comandada por uma poderosa companhia, para ocultar a contaminação de um lençol d'água que abastecia uma pequena comunidade americana.
Crítica: o filme é perturbador porque conta uma história verídica, a história de Erin Brockovich. Uma mulher simples, com 3 filhos para sustentar. Num golpe de sorte, consegue um emprego numa firma de advogados. Sem ter os conhecimentos de uma verdadeira advogada, Erin começa a investigar um caso que confronta uma poderosíssima empresa, a PGE – Gás e Electricidade do Pacífico, com elevados crimes ambientais, dos quais resultam inúmeros casos de mortes, doenças e mal formações nos habitantes de uma pequena localidade da Califórnia.
Julia Roberts convence como Erin (é o seu melhor desempenho como atriz), apaixonada por aquilo que está fazendo, envolvendo-se de tal maneira que sabe todos os nomes, todos os contatos e pode enumerar o problema de saúde de cada uma das pessoas prejudicadas. São vários meses de dedicação exclusiva, ausentando-se como mãe e amante.
O roteiro é excelente, os cenários são eficientes e a química entre Erin e o advogado vivido por Albert Finney (sempre soberbo) é perfeita, formando uma dupla imbatível. Há algumas falhas, como por exemplo, um telefonema anônimo que ela recebe e é completamente esquecido na trama. Um fato sem propósito algum, mas que não compromete a história, que flui com muita dinâmica, prendendo o espectador do início ao fim. Um filme comovente!
Curiosidade: Julia Roberts recebeu o Oscar de Melhor Atriz em 2001.
Avaliação: ****

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