sábado, 30 de abril de 2005

Kinsey – Vamos Falar de Sexo

Título original: Kinsey
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Bill Condon
Elenco: Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow, Tim Curry, Oliver Platt, Dylan Baker, Julianne Nicholson, William Sadler e John McMartin.

Sinopse: em 1948 Albert Kinsey (Liam Neeson) abalou a conservadora sociedade americana ao lançar seu novo livro, "Sexual Behavior in the Human Male". O livro trazia uma ampla pesquisa, na qual Kinsey levantou dados sobre o comportamento sexual de milhares de pessoas. O assunto, até então pouquíssimo abordado, passa a ser tema de debates e provoca polêmica na sociedade.
Crítica: a cinebiografia é uma produção intensa e provocativa. Kinsey estudava o sexo, adorava fazê-lo, vê-lo e conversar sobre, mas sem nunca soar pervertido ou aproveitador. Ele era um homem que estudava o ato, o que poderia dar mais prazer ao parceiro(a). Foi provavelmente o primeiro homem a assumir publicamente que o melhor era as pessoas se entregarem àquilo que lhes davam prazer, dane-se o que os outros poderiam pensar.
Mas não pense que o filme mostra cenas picantes. O sexo é explorado por meio do seu personagem, vivido plenamente por Liam Neeson. Laura Linney, como sua esposa, está em perfeita sintonia com ele.
O drama é bem lento, de tema desenvolvido e com humor afiado. Ao invés de se acomodar em mostrar, ele tenta entender. E o grande mérito é nos deixar totalmente por dentro de tudo o que os personagens pensam, porque agem de tal maneira e o resultado de tudo, sem nunca soar absurdo ou falso.
Ao final do filme, passamos a pensar e repensar sobre tudo o que vimos. Recomendadíssimo!
Avaliação: ****

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terça-feira, 19 de abril de 2005

Choque de Classes

Título original: Confituur
País: Bélgica/Suíça
Ano: 2004
Gênero: Comédia
Duração: 84 min
Direção: Lieven Debrauwer
Elenco: Camilia Blereau, Freddy Claeys, Magda Cnudde, Ingrid De Vos, Tuur De Weert, Jasperina de Jong e Chris Lomme.

Sinopse: homem cansado do dia-a-dia familiar com a esposa conservadora e a irmã dominadora vai à cidade encontrar sua outra irmã, dona de uma boate.
Crítica: o filme tem conteúdo, mas não pode ser classificado como uma comédia. Além disso, o nome dado com a tradução para o português em nada tem a ver com choque de classes. A trama aborda conflito de valores, tabus e preconceitos.
A interpretação do protagonista é convincente, assim como a da sua esposa e irmã, e é o que garante o melhor da fita.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 15 de abril de 2005

Adorável Júlia

Título original: Being Julia
País: Canadá/EUA/Hungria/Inglaterra
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: István Szabó
Elenco: Annette Bening, Jeremy Irons, Bruce Greenwood, Miriam Margolyes, Rosemary Harris e Juliet Stevenson.

Sinopse: este é uma trama de erros movidos pela vingança situado nos palcos londrinos na década de 30. O sucesso e a fama da diva Julia Lambert (Annette Bening) cresce a olhos vistos, o que incomoda muitos dos seus colegas de palco. Ela se apaixona perdidamente pelo jovem norte-americano Tom (Shaun Evans), com quem vive um tórrido e curto romance. Quando a diva descobre que o jovem só estava com ela para subir socialmente e, na verdade, seu interesse é a rival Avice Crichton (Lucy Punch), Julia planeja uma terrível vingança.
Crítica: a trama envolvente mescla sentimentos de amor, vingança, traição e ambição e se passa em 1938.
Assim como na obra da qual foi adaptada (romance de W. Somerset Maugham, Theatre, de 1937) a história confunde teatro e vida real. Isso é o que há de mais intrigante no filme e Annette Bening está triunfante no seu ousado personagem.
O roteiro inteligente conduz a trama com muita classe e, ainda, traz um texto rico em elementos de ruptura de valores e contestação social. Sobram ataques à hipocrisia, aos preconceitos em relação ao homossexualismo, aos jogos de interesses. O surgimento repentino de uma aspirante a atriz, a novata Avice Crichton (Lucy Punch) é o momento mais claro de que a sociedade nas ruas é bem diferente daquela descrita em um roteiro ideal. Pena que essas essas nuances sejam colocadas de um modo leve demais.
Mas é um trabalho bem feito. Vale a pena conferir.
Avaliação: ***

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quinta-feira, 14 de abril de 2005

Ray

Título original: Ray
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama, biografia
Duração: 153 min
Direção: Taylor Hackford
Elenco: Jamie Foxx, Regina King, Kerry Washington, David Krumholtz, Richard Schiff e Terrence Howard.

Sinopse: em 1932 Ray Charles (Jamie Foxx) nasce em Albany, uma pequena e pobre cidade do estado da Georgia. Ray fica cego aos 7 anos, logo após testemunhar a morte acidental de seu irmão mais novo. Inspirado por uma dedicada mãe independente, que insiste que ele deve fazer seu próprio caminho no mundo, Ray encontrou seu dom em um teclado de piano. Fazendo um circuito através do sudeste, ele ganha reputação. Sua fama explode mundialmente quando, pioneiramente, incorpora o gospel, country e jazz, gerando um estilo inimitável. Ao revolucionar o modo como as pessoas apreciam música, ele simultaneamente luta conta a segregação racial em casas noturnas que o lançaram como artista. Mas sua vida não está marcada só por conquistas. Sua vida pessoal e profissional é abalada ao se tornar um viciado em heroína.
Crítica: uma bela homenagem ao grande músico. O roteiro segue duas linhas narrativas ao mesmo tempo. Flashbacks retratam cenas da infância de Ray Charles e o outro plano mostra ele já adulto, tentando a sorte como músico. Passa-se pela sua sua dura e pobre infância até o reconhecimento profissiional e seus problemas com as drogas, o problemático casamento, o nascimento do seu filho e as inúmeras amantes. Jamie Foxx está perfeito no papel. Os cenários, os figurinos, a fotografia, tudo é bastante adequado. E o filme ainda tem a sorte de ser embalado por uma trilha sonora com canções de Charles, claro.
Curiosidade: levou o Oscar de Melhor Ator (Jamie Foxx) e de Melhor Mixagem de Som, em 2005.
Avaliação: ****

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domingo, 10 de abril de 2005

A Marca

A Marca
Título original: Twisted
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Suspense
Duração: 107 min
Direção: Philip Kaufman
Elenco: Samuel L. Jackson, Ashley Judd, Andy Garcia, David Strathairn, Russell Wong, Carmyn Manheim, Mark Pellegrino, Titus Welliver, D.W. Moffett
Richard T. Jones, Leland Orser, James Oliver Bullock, William Hall e Jim Hechim.

Sinopse: Jessica Shepard (Ashley Judd) é uma detetive de polícia, que foi recentemente promovida ao cargo. Jessica passa a investigar uma série de assassinatos, até ser surpreendida ao descobrir que todas as vítimas são homens com quem manteve relações sexuais. Com o desenrolar da investigação Jessica passa a ser a principal suspeita, o que faz com que surjam pedidos para que se afaste do caso. Enquanto isso, seu parceiro começa a agir de forma cada vez mais estranha.
Crítica: um suspense previsível, com uma história similar a de filmes anteriores. As atuações não surpreendem e, ainda, é repleto de clichês.
Assista, se não tiver nada para fazer, numa sessão da tarde.
Avaliação: **

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sábado, 9 de abril de 2005

O Operário

Título original: El Maquinista
País: Espanha
Ano: 2004
Gênero: Suspense
Duração: 90 min
Direção: Brad Anderson
Elenco: Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, John Sharian e Michael Ironside.

Sinopse: Trevor Reznik (Christian Bale) é um operário que sofre de insônia. Na fábrica onde trabalha, as condições de trabalho oferecem risco. Para Trevor, os perigos são agravados pela fadiga crônica. Notando a aparência estranha, os colegas percebem que algo está errado, mas não dão a devida importância. Um operário perde um braço em um acidente e todos se voltam contra Trevor, considerando-o culpado. Ele encontra bilhetes anônimos em seu apartamento e fica sabendo que o suposto funcionário envolvido no acidente, na realidade, não existe. Trevor agora se empenha em saber se é tudo um plano para deixá-lo louco ou se o cansaço está provocando uma confusão mental.

Crítica: um suspense psicológico acima da média e com uma excelente atuação de Christian Bale (magérrimo no filme).
Intriga do início ao fim e nada é óbvio. Não é uma obra-prima, porém vale a recomendação.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 1 de abril de 2005

Garfield – O Filme

Título original: Garfield
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Comédia
Duração: 85 min
Direção: Peter Hewitt
Elenco: Bill Murray (voz), Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Debra Messing (voz), Brad Garrett, Alan Cumming (voz), Nick Cannon (voz), Stephen Tobolowsky, Geoffrey Gould e Jim Davis.

Sinopse: a vida não poderia ser melhor para Garfield, o gato mais adorado do mundo. Afundado numa poltrona confortável em frente à TV, saboreando seu prato favorito, lasanha, e insultando o dono Jon (Breckin Meyer)
Jon leva Garfield para uma visita à bela veterinária Liz Wilson (Jennifer Love Hewitt) e ela lhe entrega uma criaturinha alegre e ofegante abanando o rabo, que representa tudo o que Garfield detesta. Garfield conhece Odie, um adorável e não muito inteligente cão. Pela primeira vez, o gato rabugento fica sem fala. Odie, que nem desconfia, persegue o próprio rabo até ficar tonto, choca-se contra as paredes e late sem motivo, encantando Jon, que o leva para casa.
Odie vira a vida de Garfield de cabeça para baixo. A solução de Garfield: livrar-se do cachorro idiota. E então, quando o cachorrinho desaparece, capturado pelo malvado Happy Chapman (STEPHEN TOBOLOWSKY), uma celebridade na cidade, imagina-se que Garfield ficará exultante. Acontece que Garfield sente-se responsável e, com uma energia surpreendente, coragem e generosidade, ele consegue sair de sua rotina preguiçosa e partir para a ação. Garfield se empenha na mais improvável das missões: salvar Odie.
Crítica: uma comédia recomendável para toda família. Divertida, com uma boa historinha e ainda traz mensagens de companheirismo e amizade.
Avaliação: ***

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