Diamante de Sangue
Título original: Blood Diamond
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Aventura, drama, suspense
Duração: 138 min
Direção: Edward Zwick
Elenco: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly, Kagiso Kuypers, Arnold Vosloo, Antony Coleman, Benu Mabhena, Anointing Lukola, David Harewood, Basil Wallace, Jimi Mistry, Michael Sheen, Marius Weyers, Stephen Collins e Ntare Mwine.
Sinopse: uma aventura na África, precisamente em Serra Leoa no final da década de 1990, quando a região presenciava uma sangrenta guerra civil. Nesse cenário, Danny Archer (DiCaprio) é um contrabandista especializado na venda de diamantes que são usados para financiar rebeldes e o terrorismo. Ele irá combinar sua habilidade à esperteza da jornalista Maddy Bowen (Jennifer Connelly) e ao bom senso do empresário Solomon Vandy (Djimon Hounsou) para encontrar um raro diamante de valor incalculável.
Crítica: um filme correto sobre um assunto pertinente, e escorado por um roteiro interessante e interpretações grandiosas. Por mais que o roteiro pareça previsível à primeira vista, é muito bem amarrado e tem ótimas cenas, além de conseguir levar muito bem as diferenças dos personagens, já que enquanto Vandy (Hounsou) quer apenas reencontrar sua família, Archer (DiCaprio) está interessado no dinheiro, e esse embate é muito bem explorado, sem cair para os clichês do gênero. E mesmo com a entrada da jornalista vivida por Jennifer Connelly na trama, o clima em nenhum momento cai para o óbvio.
Mas o que marca realmente o filme é a dupla de protagonistas, que dá um show, além de transmitirem uma sinceridade pouco vista no cinema. Eles realmente convencem.
DiCaprio mais uma vez no papel do anti-herói, como em “Infiltrados”, mostra que vem melhorando a cada dia e tem uma marcante presença quando em cena. E a atuação de Houson, tão inocente em seu personagem que surpreende, é exemplar.
O filme possui um excelente ritmo e mostra os horrores de uma guerra que pouca gente conheceu.
Mas mesmo querendo comprar a briga contra a indústria das pedras preciosas, o assunto em alguns momentos fica parecendo meio forçado e hippie demais. Por mais que seja verdade, correlacionar uma guerra civil, milhares de mortes e exploração dos mais fracos e oprimidos com um anel de noivado, que custa quatro meses de salário, parece “terrorismo psicológico” em excesso.
Digamos que, ainda assim, essa escorregada ideológica não comprometa conjunto da trama, que com certeza agrada a maioria.
Avaliação: ****
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Aventura, drama, suspense
Duração: 138 min
Direção: Edward Zwick
Elenco: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly, Kagiso Kuypers, Arnold Vosloo, Antony Coleman, Benu Mabhena, Anointing Lukola, David Harewood, Basil Wallace, Jimi Mistry, Michael Sheen, Marius Weyers, Stephen Collins e Ntare Mwine.
Sinopse: uma aventura na África, precisamente em Serra Leoa no final da década de 1990, quando a região presenciava uma sangrenta guerra civil. Nesse cenário, Danny Archer (DiCaprio) é um contrabandista especializado na venda de diamantes que são usados para financiar rebeldes e o terrorismo. Ele irá combinar sua habilidade à esperteza da jornalista Maddy Bowen (Jennifer Connelly) e ao bom senso do empresário Solomon Vandy (Djimon Hounsou) para encontrar um raro diamante de valor incalculável.
Crítica: um filme correto sobre um assunto pertinente, e escorado por um roteiro interessante e interpretações grandiosas. Por mais que o roteiro pareça previsível à primeira vista, é muito bem amarrado e tem ótimas cenas, além de conseguir levar muito bem as diferenças dos personagens, já que enquanto Vandy (Hounsou) quer apenas reencontrar sua família, Archer (DiCaprio) está interessado no dinheiro, e esse embate é muito bem explorado, sem cair para os clichês do gênero. E mesmo com a entrada da jornalista vivida por Jennifer Connelly na trama, o clima em nenhum momento cai para o óbvio.
Mas o que marca realmente o filme é a dupla de protagonistas, que dá um show, além de transmitirem uma sinceridade pouco vista no cinema. Eles realmente convencem.
DiCaprio mais uma vez no papel do anti-herói, como em “Infiltrados”, mostra que vem melhorando a cada dia e tem uma marcante presença quando em cena. E a atuação de Houson, tão inocente em seu personagem que surpreende, é exemplar.
O filme possui um excelente ritmo e mostra os horrores de uma guerra que pouca gente conheceu.
Mas mesmo querendo comprar a briga contra a indústria das pedras preciosas, o assunto em alguns momentos fica parecendo meio forçado e hippie demais. Por mais que seja verdade, correlacionar uma guerra civil, milhares de mortes e exploração dos mais fracos e oprimidos com um anel de noivado, que custa quatro meses de salário, parece “terrorismo psicológico” em excesso.
Digamos que, ainda assim, essa escorregada ideológica não comprometa conjunto da trama, que com certeza agrada a maioria.
Avaliação: ****
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