O Leitor
Título original: The Reader
País: EUA/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 124 min
Direção: Stephen Daldry
Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara e David Kross.
Sinopse: Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (David Kross) não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Medos e segredos escondidos pelo tempo virão à tona. Baseado no livro de título homônimo de Bernard Schlink.
Crítica: o que parecia ser apenas uma história de amor sobre pessoas com idades diferentes (Hanna e Michael) toma proporções dramáticas, quando o menino – agora estudante de direito – encontra Hanna no banco de réus, acusada de ser uma das funcionárias de Hitler, portanto culpada pela morte de cerca de 300 mulheres, queimadas.
Os valores humanos são postos em cheque quando vemos que Michael recusa-se a defender Hanna, que acusada pelas “amigas”, assume o crime sozinha. Ele sabe que Hanna é analfabeta e, portanto, seria impossível ela ter escrito os relatos diários de sua função num caderno. Envergonhada, Hanna não assume a ignorância e paga o preço sozinha, pelo crime de ter trabalhado para um dos maiores assassinos da história.
O filme incomoda, questiona, faz-nos julgar o que é certo ou errado. A colaboração voluntária desta mulher nos campos de concentração é o que está em julgamento. Quantos não acataram as ordens de Hitler, sem ter a noção de crueldade ao qual estavam se submetendo? Até que ponto os carrascos do holocausto poderiam ter impedido o genocídio?
Essa “responsabilidade moral” é o que provoca o julgamento do expectador. Culpar Hanna ou não? Eis uma das questões pertinentes do filme.
A trama desenvolve-se bem, mas ainda falta algo para torná-la tão boa quanto o livro no qual foi baseado ou melhor.
Curiosidade: Kate Winslet levou o Oscar de Melhor Atriz em 2009.
Winslet entrou no projeto no lugar de Nicole Kidman, que teve de abandoná-lo devido à gravidez.
Avaliação: ***
País: EUA/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 124 min
Direção: Stephen Daldry
Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara e David Kross.
Sinopse: Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (David Kross) não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Medos e segredos escondidos pelo tempo virão à tona. Baseado no livro de título homônimo de Bernard Schlink.
Crítica: o que parecia ser apenas uma história de amor sobre pessoas com idades diferentes (Hanna e Michael) toma proporções dramáticas, quando o menino – agora estudante de direito – encontra Hanna no banco de réus, acusada de ser uma das funcionárias de Hitler, portanto culpada pela morte de cerca de 300 mulheres, queimadas.
Os valores humanos são postos em cheque quando vemos que Michael recusa-se a defender Hanna, que acusada pelas “amigas”, assume o crime sozinha. Ele sabe que Hanna é analfabeta e, portanto, seria impossível ela ter escrito os relatos diários de sua função num caderno. Envergonhada, Hanna não assume a ignorância e paga o preço sozinha, pelo crime de ter trabalhado para um dos maiores assassinos da história.
O filme incomoda, questiona, faz-nos julgar o que é certo ou errado. A colaboração voluntária desta mulher nos campos de concentração é o que está em julgamento. Quantos não acataram as ordens de Hitler, sem ter a noção de crueldade ao qual estavam se submetendo? Até que ponto os carrascos do holocausto poderiam ter impedido o genocídio?
Essa “responsabilidade moral” é o que provoca o julgamento do expectador. Culpar Hanna ou não? Eis uma das questões pertinentes do filme.
A trama desenvolve-se bem, mas ainda falta algo para torná-la tão boa quanto o livro no qual foi baseado ou melhor.
Curiosidade: Kate Winslet levou o Oscar de Melhor Atriz em 2009.
Winslet entrou no projeto no lugar de Nicole Kidman, que teve de abandoná-lo devido à gravidez.
Avaliação: ***
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