Para Sempre Alice (Still Alice)
País: EUA
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 99
min
Direção: Richard
Glatzer e Wash Westmoreland
Elenco: Julianne
Moore, Kristen Stewart, Alec Baldwin, Kate Bosworth e Hunter Parrish.
Sinopse: conta a história de Alice Howland (Julianne Moore),
uma renomada professora de linguística que tem sua vida modificada totalmente
ao ser diagnosticada com Alzheimer. No início, a doença significa começar a se
perder pelas ruas de Manhattan, mas logo depois afeta o relacionamento com sua
família – seu marido e três filhos.
Crítica: Juliane Moore ter recebido o Oscar por sua
atuação nesse filme é mais do que merecido. Afinal, além da espetacular
interpretação, ela é quem conduz toda a trama.
Precisa em cada olhar, cada
atitude, expressão, gesto, ela (no papel de Alice) nos comove e nos envolve em
seu sofrimento, a partir do momento em que surge a suspeita do Mal de Alzheimer
até o estágio em que o avanço da doença é irremediável.
A cena em que ela conta ao
marido sobre a quase certeza de estar doente é impressionante. É um desabafo
tão natural e real que poucas atrizes conseguiriam fazer com a mesma convicção.
Outras cenas nos emocionam muito também, quando, por exemplo, ela se esquece onde
fica o banheiro dentro de sua própria casa; quando não reconhece uma de suas
filhas; quando faz uma palestra sobre a doença e como lida com ela para outras
pessoas portadoras do mesmo mal; quando simplesmente com seu esposo sobre
coisas que fizeram juntos no passado e momentos que ainda quer viver.
No entanto, o elenco de
apoio não ajuda muito – ou não faz diferença nenhuma ou atua de forma limitada.
A talentosa Kristen Stewart parece ter deixado o talento em casa nesse filme.
Sua atuação é nada convincente, como se estivesse em outro lugar. Até Alec
Baldwin (ator mediano) se sai melhor do que todos os outros que interpretam os
filhos.
O desfecho também é um
pouco abrupto. O diretor poderia ter dado mais continuidade, mostrado mais do
avanço da doença que, no caso de Alice, é de um tipo mais raro ainda: precoce e
familiar (hereditário).
Mas, sem dúvida, é uma
história marcante e que traz um alerta sobre a importância de estarmos sempre alertas
à nossa saúde, física e mental.
Avaliação:***
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