domingo, 8 de março de 2015

Para Sempre Alice (Still Alice)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Richard Glatzer e Wash Westmoreland
Elenco: Julianne Moore, Kristen Stewart, Alec Baldwin, Kate Bosworth e Hunter Parrish. 

Sinopse: conta a história de Alice Howland (Julianne Moore), uma renomada professora de linguística que tem sua vida modificada totalmente ao ser diagnosticada com Alzheimer. No início, a doença significa começar a se perder pelas ruas de Manhattan, mas logo depois afeta o relacionamento com sua família – seu marido e três filhos.

Crítica: Juliane Moore ter recebido o Oscar por sua atuação nesse filme é mais do que merecido. Afinal, além da espetacular interpretação, ela é quem conduz toda a trama.
Precisa em cada olhar, cada atitude, expressão, gesto, ela (no papel de Alice) nos comove e nos envolve em seu sofrimento, a partir do momento em que surge a suspeita do Mal de Alzheimer até o estágio em que o avanço da doença é irremediável.
A cena em que ela conta ao marido sobre a quase certeza de estar doente é impressionante. É um desabafo tão natural e real que poucas atrizes conseguiriam fazer com a mesma convicção. Outras cenas nos emocionam muito também, quando, por exemplo, ela se esquece onde fica o banheiro dentro de sua própria casa; quando não reconhece uma de suas filhas; quando faz uma palestra sobre a doença e como lida com ela para outras pessoas portadoras do mesmo mal; quando simplesmente com seu esposo sobre coisas que fizeram juntos no passado e momentos que ainda quer viver.
No entanto, o elenco de apoio não ajuda muito – ou não faz diferença nenhuma ou atua de forma limitada. A talentosa Kristen Stewart parece ter deixado o talento em casa nesse filme. Sua atuação é nada convincente, como se estivesse em outro lugar. Até Alec Baldwin (ator mediano) se sai melhor do que todos os outros que interpretam os filhos.
O desfecho também é um pouco abrupto. O diretor poderia ter dado mais continuidade, mostrado mais do avanço da doença que, no caso de Alice, é de um tipo mais raro ainda: precoce e familiar (hereditário).
Mas, sem dúvida, é uma história marcante e que traz um alerta sobre a importância de estarmos sempre alertas à nossa saúde, física e mental.

Avaliação:***

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