Ricki and the Flash – De Volta pra Casa (Ricki and the Flash)
País:
EUA
Ano:
2015
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 102
min
Direção: Jonathan Demme
Elenco: Meryl Streep,
Kevin Kline e Mamie Gummer.
Sinopse: com mais de 50 anos de idade, Ricki é uma
cantora de rock, que sempre se apresenta com a banda The Flash em um pequeno
bar. A situação financeira é precária, e ela não vê os filhos adultos há
décadas. Um dia, o ex-marido Pete liga para Ricki, avisando que a filha Julie
foi abandonada pelo marido, e pedindo ajuda para tirá-la de um estado
depressivo. Reticente, a mãe retorna ao lar, e descobre que tanto Julie quanto
seus dois irmãos têm muito ressentimento por causa do abandono quando eram
crianças. Essa é a oportunidade para Ricki fazer as pazes e tentar ser mais
presente na vida deles.
Crítica: Ricki and the Flash é, sem dúvida, um filme
autêntico e que foge de um roteiro convencional.
Um drama, mas contado com
leveza e humor, bem explorado em seus personagens e nas situações, e com uma
boa música (rock clássico sem apelar para hits óbvios).
O filme traz Meryl Streep (excepcional
como sempre) e Mamie Gummer (Cake: Uma Razão Para Viver) no papel de mãe e
filha, mesma relação que partilham na vida real. Meryl vive uma guitarrista e
vocalista que faz shows aos finais de semana ao som de clássicos do rock.
Durante a semana, ela trabalha como caixa de supermercado e tem uma rotina nada
glamourosa.
Para ter esse estilo de
vida, ela largou para trás o ex-marido (Kevin Kline) e os filhos. Quando Julie
(Gummer) se divorcia contra sua vontade, Ricki é convocada para ficar ao lado
da filha nesse momento de dificuldade.
A reaproximação está longe
de ser feliz. A filha acusa a protagonista do abandono e não aceita sua ajuda.
Mesmo assim, Ricki insiste em uma jornada de reconquistas e arrependimento. A
relação com o ex também não é harmoniosa.
A personagem Ricki foi
inspirada na sobra da roteirista Diablo Cody (Jovens Adultos). Ricki tem claras
falhas de caráter, como a intransigência em ouvir opiniões que difiram de sua
visão retrógrada da sociedade, mas suas falhas se revertem em simpatia perante
o público. Assim, ela tem permissão para se arrepender de ter abandonado a vida
familiar, ou para não definir sua relação sentimental com um companheiro de
banda (Rick Springfield).
Avaliação:
***
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