domingo, 29 de janeiro de 2006

Munique

Título original: Munich
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 164 min
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Ciarán Hinds, Mathieu Kassovitz, Hanns Zischler, Ayelet Zorer, Geoffrey Rush,Gila Almagor, Michael Lonsdale, Mathieu Amalric, Moritz Bleibtreu, Valeria Bruni Tedeschi e Guri Weinberg.

Sinopse: o filme retrata a tragédia real acontecida durante as Olimpíadas de Munique em 1972. Um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou 2 integrantes da equipe olímpica israelense e manteve outros 9 como reféns. Após 21 horas, todos foram mortos. O Mossad (Serviço Secreto de Israel) recruta o agente Avner e mais três membros para caçar e matar os 11 homens apontados pela inteligência de Israel como os responsáveis pelo atentado.
Crítica: o ponto alto do filme foi ter-se mantido imparcial, sem tomar partido de nenhum lado. Judeus e palestinos são mostrados como são: seres humanos que lutam por uma causa, seja ela qual for. O roteiro e os diálogos são excelentes, os acontecimentos são fielmente retratados e o elenco é de primeira, com destaque para Eric Bana, no papel de Avner. O longa também leva-nos a refletir sobre até que ponto os governos, em prol dos seus interesses, utilizam a religão, a fé, o patriotismo, o desejo de vingança ou justiça das pessoas, para alcançar seus objetivos.
Avaliação: ***

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terça-feira, 17 de janeiro de 2006

O Pequeno Italiano

Título original: Italianetz / The Italian

País: Rússia

Ano: 2005

Gênero: Drama

Duração: 99 min

Direção: Andrei Kravchuck

Elenco: Kolya Spiridonov, Denis Moiseenko, Sasha Sirotkin, Andrei Yelizarov, Vladimir Shipov, Polina Vorobieva, Olga Shuvalova, Dima Zemlyanko, Mariya Kuznetsova, Nikolai Reutov, Yuri Itskov, Dariya Lesnikova e Rudolf Kuld.

 

Sinopse: o menino Vanya (Kolya Spiridonov), de seis anos, vive em orfanato na Rússia. Em breve, será adotado por um casal de italianos, daí o apelido dado por seus colegas, o pequeno italiano. Até que uma jovem mulher aparece na instituição, desejando reaver seu filho. Vanya acredita que sua mãe também pode tentar buscá-lo algum dia. Com essa idéia em mente, Vanya parte para sua longa jornada em busca da mãe.


Crítica
: aborda uma prática comum na Rússia contemporânea (e em boa parte do mundo subdesenvolvido): venda de crianças para casais ricos estrangeiros. Por falta de recursos, mães abandonam seus filhos em orfanatos que se tornaram verdadeiras empresas de tráfico humano – leva quem pagar mais.

O retrato dessa realidade é feito de forma dura e crua e com uma excelente interpretação do ator mirim, Kolya Spiridonov, que vive o menino Vanya de seis anos. Em breve será adotado por um casal de italianos, daí o apelido dado por seus colegas, o "pequeno italiano". O diretor chegou a usar como figurantes crianças abandonadas de verdade.

A trama tensa tem cenários cinzentos e trilha sonora carregada, mas nada que faça da história um melodrama sensacionalista. Bem dirigida, leva a boas reflexões.


Avaliação
: ***

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

A Marcha dos Pinguins

Título original: La Marche de L'Empereur
País: França/EUA
Ano: 2005
Gênero: Documentário
Duração: 85 min
Direção: Luc Jacquet
Elenco: Charles Berling (Narrador), Romane Bohringer (Narrador), Jules Sitruk (Narrador), Morgan Freeman (Narrador - versão americana), Antônio Fagundes (Narrador - versão brasileira) e Patrícia Pillar (Narrador - versão brasileira).

Sinopse: Em um cenário de gelo desértico, surge uma bela história da natureza que se repete há milênios e da qual depende a manutenção da espécie: a marcha de milhares de pingüins imperadores em busca do par perfeito.
Por instinto, enfileirados aos montes, machos e fêmeas deixam seu habitat natural em direção ao deserto gelado da Antártica em uma maratona de bravura e sobrevivência até realizar seu ritual de acasalamento.
O documentário mostra a inversão de papéis entre pingüins machos e fêmeas, onde o casal se separa após um breve tempo suficiente para a fecundação. A fêmea deixa o ovo para ser chocado pelo macho, enquanto retorna para o mar em busca de alimento.
Meses se passam e os pingüins machos têm a árdua tarefa de aquecer e proteger o rebento, à espera do retorno de suas fêmeas. A nova família de pingüins terá que se reunir no prazo máximo de 48 horas para que o novo membro receba comida, caso contrário, não sobreviverá.
O reencontro com as fêmeas dá largada à corrida dos machos em direção às águas do Oceano Antártico, a marcha dos famintos. Caberá agora, às fêmeas, a tarefa de preparar os filhos para a vida adulta, até que possam se arriscar sozinhos no mar. Assim, o ciclo se fecha até chegada do próximo outono.
Crítica: um excelente e belo retrato do ciclo de vida dos pinguins, que habitam um terreno inóspito e lutam ferozmente para neele sobreviver. É a continuidade da espécie. Diverte e emociona. O cineasta atribui valores estritamente humanos aos pinguins, como amor, ciúme e medo. A narração em francês (no original), a trilha sonora e a fotografia são magníficas.
Curiosidade: é o segundo documentário mais assistido da história do cinema, ficando atrás somente de “Fahrenheit 11 de Setembro”, de Michael Moore.
Avaliação: ****

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

A Passagem

Título original: Stay
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Marc Forster
Elenco: Ewan McGregor, Naomi Watts, Ryan Gosling, Elizabeth Reaser e Noah Bean.

Sinopse: Henry (Ryan Gosling) é um jovem estudante de artes que está em crise. Tendo seu suicídio metodicamente datado e planejado em sua mente, ele é um desafio para o psiquiatra Sam (Ewan McGregor), que assumiu o caso do rapaz após a estafa mental de sua psiquiatra anterior. Enquanto tenta impedir que Henry cometa o suicídio, Sam tem de lidar com seus próprios problemas. Especialmente porque o caso se parece muito com o de sua mulher, Lila (Naomi Watts), ex-paciente que também tinha idéias suicidas.
Crítica: um quebra-cabeça mental, inovador e ousado. Assim é “A Passagem”, que não deve agradar quem só busca entretenimento.
O elenco está bem, especialmente Ryan Gosling que encarna com intensidade, mas de forma contid, o papel de Henry Letham. Qualquer ator poderia exagerar na construção do personagem, mas Gosling opta por um minimalismo que apenas realça o mistério em torno de Henry, além de parecer sempre no limite do seu nervosismo, prestes a explodir.
Pena que a trama, do meio para o fim, dê pistas demais sobre a verdadeira natureza do mistério. Como conseqüência, o longa não chega a ser tão surpreendente quanto poderia. Da mesma forma, o espectador pode se questionar sobre o exato momento em que se passa todo o “sonho” dele. É um delírio, enquanto está entre a vida e a morte, ou é algo que acontece na transição?
Outros momentos podem deixar alguns espectadores insatisfeitos, como cenas que parecem desconexas da trama, mesmo após a revelação. Aí, basta um pouco de reflexão para achar sua justificativa no contexto geral.
Avaliação: ***

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