sábado, 21 de outubro de 2006

O Tempo que Resta

Título original: Le Temps qui Reste
País: França
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: François Ozon
Elenco: Melvil Poupaud, Jeane Moreau, Valeria Bruni Tedeschi, Daniel Duval, Marie Rivière, Christian Sengewald, Henri de Lorne, Louise-Anne Hippeau, Walter Pagano e Ugo Soussan Trabelsi.

Sinopse: Romain (Melvil Poupaud) é um bem sucedido fotógrafo de moda gay que está com câncer em estágio terminal. Com seu tempo de vida esgotando-se, acaba por se tornar cruel com as pessoas ao seu redor.
Crítica: uma das grandes angústias do ser humano é saber de sua finitude. É desse tema bastante espinhoso que trata o filme. Apesar de não ser um assunto original, aqui há um diferencial: o personagem principal não pensa em uma lista de extravagâncias para fazer antes de morrer. Simplesmente, Romain passa a ver a vida de modo mais contemplativo, sem necessariamente se tornar uma pessoa melhor.
O diretor exala desilusão e um pouco de amargura em seu longa, apresentando a pequenez humana diante de uma doença, de um mal que se instala sem aviso prévio.
Uma história longa densa, triste e bela. A primeira reação do protagonista é a negação, recusando-se a admitir sua condição. A esse sentimento segues-e a revolta, que faz com que Romain maltrate todos à sua volta, inclusive seu namorado Sacha (Christian Sengewald).
Tentando se acostumar com a ideia de seu fim próximo, Romain se recusa a fazer tratamento contra a doença. Procura, então, sua avó Laura (Jeanne Moreau). A conversa franca entre os dois é simples e emocionante.
A cena final resume bem o contraste entre a natureza e o homem. A tese de que não somos nada diante de tudo que há no mundo é reforçada.
Avaliação: ***

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