As Torres Gêmeas
Título original: World Trade Center
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Oliver Stone
Elenco: Nicolas Cage, Michael Pena, Maggie Gyllenhaal, Maria Bello, William Mapother, Frank Whaley e Jon Bernthal.
Sinopse: o drama acompanha os policiais John McLoughlin (Nicolas Cage) e Will Jimeno (Michael Pena). Na manhã dos atentados de 11 de setembro, eles ficaram presos sob os escombros. Ao mesmo tempo em que mostra o drama vivido pela dupla em meio aos escombros, o filme também retrata a expectativa vivida pelos familiares cujos parentes estão desaparecidos, especialmente das esposas dos protagonistas, Donna McLoughlin (Maria Bello) e Allison Jimeno (Maggie Gyllenhaal).
Crítica: comovente, é feito sob medida para agradar aos norte-americanos, já que demonstra sua coragem e atitude sob as piores condições, apoiando-se em uma história verídica que aconteceu em 11 de setembro de 2001.
Há momentos bem dirigidos, mostrando um pouco os acontecimentos de fora e assim dando a sensação ao espectador (e para ele mesmo) de como teria acontecido se estivéssemos no lugar dos policiais e bombeiros que trabalhavam naquela manhã. Não há muito tempo para desenvolver personagens no início do filme, o que acaba por adiantar a cena-clímax, que foi o desabamento da primeira torre. Depois, por meio de flashbacks vamos conhecendo melhor as duas principais vítimas, os policiais John e Will. Esses flashbacks tentam humanizar os personagens e trazer algum apelo sensível ao longa, em meio a tanta destruição e desgraça, porém o excesso deles e a obviedade da situação acabam por prejudicar a película. Bastaria uma cena para demonstrar como era o relacionamento de John e Will com suas famílias, por exemplo.
Resultado: tudo torna-se excessivamente melodramático e piegas. Existem algumas cenas de gosto duvidoso e que interrompem a narrativa em vários momentos, como a aparição de Jesus Cristo para um dos soterrados. Aliás, muitos dos diálogos são simplesmente banais, mas nesse caso isso é bom, pois pessoas de verdade não declarariam odes a seu país sob tais circunstâncias. No máximo, redescobririam o amor pelas coisas simples e com o que realmente se importam na vida.
Como o filme não conseguiria sobreviver ao fato de ter somente cenas escuras sob os escombros, Stone optou por mostrar paralelamente a dor da dúvida sentida pelas esposas de ambos os policiais. Embora o conteúdo dessas situações seja naturalmente emocionante, elas também são (novamente) óbvias e previsíveis. O fato de sabermos desde o início o futuro de ambos os personagens, na realidade, fez tais cenas tornarem-se desnecessárias. Faltou conteúdo ao enredo.
A melhor parte é a técnica. Apesar de contar com alguns efeitos especiais medonhos (a fumaça sobre Manhatan ficou visualmente abominável), de forma geral a fotografia de Nova York ficou extraordinária.
Bom, dá para assistir, desde que sem muitas expectativas.
Avaliação: ***
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Oliver Stone
Elenco: Nicolas Cage, Michael Pena, Maggie Gyllenhaal, Maria Bello, William Mapother, Frank Whaley e Jon Bernthal.
Sinopse: o drama acompanha os policiais John McLoughlin (Nicolas Cage) e Will Jimeno (Michael Pena). Na manhã dos atentados de 11 de setembro, eles ficaram presos sob os escombros. Ao mesmo tempo em que mostra o drama vivido pela dupla em meio aos escombros, o filme também retrata a expectativa vivida pelos familiares cujos parentes estão desaparecidos, especialmente das esposas dos protagonistas, Donna McLoughlin (Maria Bello) e Allison Jimeno (Maggie Gyllenhaal).
Crítica: comovente, é feito sob medida para agradar aos norte-americanos, já que demonstra sua coragem e atitude sob as piores condições, apoiando-se em uma história verídica que aconteceu em 11 de setembro de 2001.
Há momentos bem dirigidos, mostrando um pouco os acontecimentos de fora e assim dando a sensação ao espectador (e para ele mesmo) de como teria acontecido se estivéssemos no lugar dos policiais e bombeiros que trabalhavam naquela manhã. Não há muito tempo para desenvolver personagens no início do filme, o que acaba por adiantar a cena-clímax, que foi o desabamento da primeira torre. Depois, por meio de flashbacks vamos conhecendo melhor as duas principais vítimas, os policiais John e Will. Esses flashbacks tentam humanizar os personagens e trazer algum apelo sensível ao longa, em meio a tanta destruição e desgraça, porém o excesso deles e a obviedade da situação acabam por prejudicar a película. Bastaria uma cena para demonstrar como era o relacionamento de John e Will com suas famílias, por exemplo.
Resultado: tudo torna-se excessivamente melodramático e piegas. Existem algumas cenas de gosto duvidoso e que interrompem a narrativa em vários momentos, como a aparição de Jesus Cristo para um dos soterrados. Aliás, muitos dos diálogos são simplesmente banais, mas nesse caso isso é bom, pois pessoas de verdade não declarariam odes a seu país sob tais circunstâncias. No máximo, redescobririam o amor pelas coisas simples e com o que realmente se importam na vida.
Como o filme não conseguiria sobreviver ao fato de ter somente cenas escuras sob os escombros, Stone optou por mostrar paralelamente a dor da dúvida sentida pelas esposas de ambos os policiais. Embora o conteúdo dessas situações seja naturalmente emocionante, elas também são (novamente) óbvias e previsíveis. O fato de sabermos desde o início o futuro de ambos os personagens, na realidade, fez tais cenas tornarem-se desnecessárias. Faltou conteúdo ao enredo.
A melhor parte é a técnica. Apesar de contar com alguns efeitos especiais medonhos (a fumaça sobre Manhatan ficou visualmente abominável), de forma geral a fotografia de Nova York ficou extraordinária.
Bom, dá para assistir, desde que sem muitas expectativas.
Avaliação: ***
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