A Culpa é do Fidel
Título original: La Faute à Fidel
País: Argentina/Itália
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 96 min
Direção: Julie Gavras
Elenco: Julie Depardieu, Stefano Accorsi, Benjamin Feuillet, Martine Chevallier e Olivier Perrier.
Sinopse: Anna é uma menina parisiense, de nove anos, em 1971. Filha de pais que vieram de famílias burguesas, capitalistas, e se sensibilizam pela causa dos perseguidos políticos pela ditadura franquista na Espanha, Anna não entende a virada. Para piorar a confusão, eles também se engajam em favor da tentativa de revolução comunista no Chile, de Salvador Allende, a exemplo do que já havia acontecido em Cuba. O drama vivido por Anna é o de uma menina que sai de uma casa grande e confortável para habitar um apartamento muito menor, com área reservada para as reuniões dos " barbudos vermelhos". O choque entre capitalismo e comunismo acaba se refletindo nas relações familiares, em que Anna, apesar de ter nascido e viver em uma já revolucionada e evoluída França, tem que se habituar às práticas dos pais. Anna vai aprendendo o que é solidariedade, amizade, tolerância, aceitação, dentro do mundo do comunismo.
Crítica: os pais se desdobram para mostrar a sua filha Anna a importância do momento histórico, ao mesmo tempo em que tentam se convencer de estarem no caminho certo. O tempo todo a pequena desafia as convicções dos militantes e, com a convivência, amplia sua visão de mundo. O filme, bem-humorado e com tiradas inteligentes e engraçadas, faz um bom retrato da complexidade das mudanças. Mas o grande feito diretora é retratar uma trajetória pessoal emocionante sem jamais ser piegas. A prova disso é a cena final, brilhante. Embora dura e aborrecida, a "infância comunista" tem o grande mérito de infundir em algumas de suas "vítimas" um senso de contestação para lá de bem-vindo.
Curiosidade: baseado na obra de Domitilla Calamai (Tutta colpa di Fidel).
Avaliação: ***
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País: Argentina/Itália
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 96 min
Direção: Julie Gavras
Elenco: Julie Depardieu, Stefano Accorsi, Benjamin Feuillet, Martine Chevallier e Olivier Perrier.
Sinopse: Anna é uma menina parisiense, de nove anos, em 1971. Filha de pais que vieram de famílias burguesas, capitalistas, e se sensibilizam pela causa dos perseguidos políticos pela ditadura franquista na Espanha, Anna não entende a virada. Para piorar a confusão, eles também se engajam em favor da tentativa de revolução comunista no Chile, de Salvador Allende, a exemplo do que já havia acontecido em Cuba. O drama vivido por Anna é o de uma menina que sai de uma casa grande e confortável para habitar um apartamento muito menor, com área reservada para as reuniões dos " barbudos vermelhos". O choque entre capitalismo e comunismo acaba se refletindo nas relações familiares, em que Anna, apesar de ter nascido e viver em uma já revolucionada e evoluída França, tem que se habituar às práticas dos pais. Anna vai aprendendo o que é solidariedade, amizade, tolerância, aceitação, dentro do mundo do comunismo.
Crítica: os pais se desdobram para mostrar a sua filha Anna a importância do momento histórico, ao mesmo tempo em que tentam se convencer de estarem no caminho certo. O tempo todo a pequena desafia as convicções dos militantes e, com a convivência, amplia sua visão de mundo. O filme, bem-humorado e com tiradas inteligentes e engraçadas, faz um bom retrato da complexidade das mudanças. Mas o grande feito diretora é retratar uma trajetória pessoal emocionante sem jamais ser piegas. A prova disso é a cena final, brilhante. Embora dura e aborrecida, a "infância comunista" tem o grande mérito de infundir em algumas de suas "vítimas" um senso de contestação para lá de bem-vindo.
Curiosidade: baseado na obra de Domitilla Calamai (Tutta colpa di Fidel).
Avaliação: ***