Federal

Título original: Federal
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Policial
Duração: 132 min
Direção: Eryk de Castro
Elenco: Selton Mello, Carlos Alberto Riccelli, Eduardo Dussek, Michael Madsen, Christovam Neto e Carolina Gómez.

Sinopse: relata a perseguição da Polícia Federal para prender um narcotraficante em Brasília, conectando ilegalidade à organização não-governamental, à seita religiosa e à “capital do pó”.

Crítica: vindo depois da estreia de Tropa de Elite 2, é impossível não fazer comparações.
Mas a questão vai muito além das comparações. ‘Federal’ parece uma gravação de trabalho de faculdade.
Sem técnica, sem boas atuações e, o que é pior, sem conteúdo. O filme perde tempo com cenas de sexo, totalmente dispensáveis, ao invés de investir no que seria o intuito da trama: denunciar o tráfico da cocaína na capital federal, envolvendo pessoas da classe média alta, políticos, igreja, policiais, enfim, toda a socidade hipócrita que critica a violência, porém que mantém o tráfico vivo com o consumo de drogas.
Totalmente superficial e falso, nem as cenas de ação salvam. Foi o pior trabalho de Selton Mello no cinema, que não parecia nada à vontade no papel.
Cinema é cultura, é lazer, é denúncia, é informação. Os patrocinadores deveriam não desperdiçar seu dinheiro.

Avaliação: *

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A Suprema Felicidade

Título original: A Suprema Felicidade
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Arnaldo Jabor
Elenco: Michel Joelsas, Marco Nanini, Maria Flor, Ary Fontoura, Elke Maravilha, Dan Stulbach e Jayme Matarazzo.

Sinopse: a trama se passa nas décadas de 50 e 60 e segue a vida de Paulo (vivido por Jayme Matarazzo na adolescência), dos 10 aos 18 anos, e suas descobertas sobre família, amizade, sexo e a vida.
Curiosidade: primeiro filme dirigido por Arnaldo Jabor desde ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’, de 1986.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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Atração Perigosa

Título original: The Town
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Policial
Duração: 125 min
Direção: Ben Affleck
Elenco: Ben Affleck, Jeremy Renner, Rebecca Hall, Jon Hamm, Blake Lively, Slaine, Owen Burke, Titus Welliver, Pete Postlethwaite, Chris Cooper e Dennis McLaughlin.

Sinopse: todo ano, mais de 300 assaltos a banco acontecem em Boston. E grande parte dos assaltantes mora no pequeno bairro de Charlestown. Um deles é Doug MacRay (Ben Affleck), líder de um grupo de inescrupulosos assaltantes de banco que se orgulham de roubar tudo o que querem e sair impunes. A única família que Doug conhece são seus parceiros de crime, especialmente Jem (Jeremy Renner), que apesar do seu temperamento perigoso e explosivo, é alguém que Doug pode chamar de irmão. Mas tudo muda no último trabalho da gangue, quando fazem a gerente de banco Claire Keesey (Rebecca Hall) de refém.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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Homens em Fúria

Título original: Stone
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama, suspense
Duração: 105 min
Direção: John Curran
Elenco: Robert De Niro, Edward Norton e Milla Jovovich.

Sinopse: a um passo da aposentadoria, o agente de condicional Jack (Robert De Niro) se dedica a uma única tarefa: avaliar seus processos de libertação pela última vez. Entre eles está o de Gerald (Edward Norton), um presidiário acusado de incendiar o local de um crime para encobrir os sinais de um assassinato brutal. Com a ajuda de sua esposa Lucetta (Milla Jovovich), Gerald tenta convencer Jack de que agora é um homem diferente e que merece a liberdade. Neste intenso e provocativo suspense, os interesses estarão acima de tudo que é digno e honesto, pois é tarde demais para recomeçar.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Instinto de Vingança

Título original: Tell Tale
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Suspense
Duração: 92 min
Direção: Michael Cuesta
Elenco: Josh Lucas, Lena Headey, Brian Cox, Beatrice Miller, Dallas Roberts, Ulrich Thomsen, Pablo Schreiber, Jamie Harrold, Tom Riis Farrell e Michael K. Williams.

Sinopse: Terry está se recuperando de um transplante de coração, que mudou sua vida. Certo dia, ao fazer um check-up, seu coração começa a bater mais forte quando um paramédico passa ao seu lado. Tudo volta ao normal quando o médico se afasta, mas quando acontece novamente, Terry começa a desconfiar que há algo estranho. Logo, ele se dá conta de que seu coração veio de um assassino e percebe que o órgão tem vontade própria e poderia matá-lo ou levá-lo à loucura, a não ser que ele consiga desvendar este mistério.

Crítica: uma boa produção para um conteúdo nulo. A história tem um foco sério, que é o tráfico de órgãos, mas o desenrolar da trama é decepcionante.
O que poderia ser um filme denúncia transforma-se numa trama de suspense amadora, com um desfecho mirabolante.
Nem o final salva. Desperdício de tempo e dinheiro.
Avaliação: **

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O Solteirão

Título original: Solitary Man
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 90 min
Direção: Brian Koppelman e David Levien
Elenco: Michael Douglas, Susan Sarandon, Jenna Fischer e Danny DeVito.

Sinopse: Ben Kalmen (Michael Douglas) era dono de uma grande concessionária de carros, mas, devido a sua infidelidade no casamento e à falta de discrição, é abandonado pela família e tem de começar a vida do zero.

Crítica: comédia e drama caminham juntas nessa história, que terá muitos espectadores se identificando com o protagonista vivido por Michael Douglas. A La ‘Gordon Gekko’, que lhe deu o Oscar de melhor ator pelo filme "Wall Street - Poder e Cobiça" (1987), esbanja charme e poder até que um dia tudo isso muda.
Com clichês e um pouco moralista, vende bem sua mensagem. Agradará os cinéfilos menos exigentes.

Curiosidade: mesmo diretores de ‘13 Homens e um Novo Segredo’.

Avaliação: ***

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Atividade Paranormal 2

Título original: Paranormal Activity 2
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Terror
Duração: 90 min
Direção: Tod Williams
Elenco: Micah Sloat, Ktie Featherston e Mark Fredrichs

Sinopse: sequência de Ativididade Paranormal (2009). Um novo jovem casal se assusta com atividades paranormais em uma casa de campo. Após sofrer uma tentativa de invasão em sua casa, uma família instala diversas câmeras ao redor da casa. O problema é que eles descobrem que os eventos são muito mais apavorantes do que imaginavam.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Piranha

Título original: Piranha
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Terror
Duração: 88 min
Direção: Alexandre Aja
Elenco: Richard Dreyfuss, Ving Rhames e Elisabeth Shue.

Sinopse: remake de ‘Piranha’. Um terremoto abaixo da superfície liberta um cardume de piranhas famintas.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Natimorto

Título original: Natimorto

País: Brasil

Ano: 2009

Gênero: Drama

Duração: 92 min

Direção: Paulo Machline

Elenco: Simone Spoladore, Betty Gofman e Lourenço Mutarelli.

 

Sinopse: um caça-talentos traz uma jovem cantora a São Paulo a fim de apresentá-la a um renomado maestro. Enquanto esperam o dia da audição, permanecem num quarto de hotel onde ele lê o futuro da cantora nas advertências dos maços de cigarro.

Curiosidade: baseado no livro ‘Natimorto, Um Musical Silencioso’, de Lourenço Mutarelli.

Crítica: o longa consegue gerar tensão desde suas primeiras imagens e, durante seu desenrolar, desperta sensações que vão da claustrofobia ao desespero. No desenrolar da trama, o espectador assiste a uma relação entre dois adultos que se desenvolve como uma panela de pressão prestes a explodir a qualquer momento. Antes de outras impressões, é importante dizer que ‘Natimorto’ é bastante autoral, já que é feito a partir do livro de mesmo nome escrito por Lourenço Mutarelli, o mesmo que atua no papel principal.

O filme demonstra qualidade na direção de arte e fotografia, que se destacam em diversos momentos, como quando o carpete do quarto sofre influência das luzes noturnas que invadem a janela, e outros detalhes que tornam ainda mais intensa a sensação de desconforto ao assistir a película. Mas, infelizmente, as atuações nem sempre são convincentes, soando superficiais e falsas algumas vezes, e os diálogos, com propostas de discussão filosófica, são surreais demais.

Avaliação: **

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Juntos pelo Acaso

Título original: Life As We Know It
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 115 min
Direção: Greg Berlanti
Elenco: Katherine Heigl, Josh Duhamel, Christina Hendricks, Josh Lucas, Jean Smart, Majandra Delfino e Melissa McCarthy.

Sinopse: Holly Berenson (Katherine Heigl) é uma banqueteira de sucesso e Eric Messer (Josh Duhamel) é um promissor coordenador de esportes. Após um primeiro encontro desastroso, a única coisa que compartilham é a antipatia que têm um pelo outro e o amor pela afilhada, Sophie (Alexis Clagett). Quando ambos se tornam a única família de Sophie, veem-se obrigados a colocar suas diferenças de lado. Tentando equilibrar suas ambições profissionais e eventos sociais concorrentes, eles terão que encontrar sentimentos em comum para conseguir viver sob o mesmo teto.

Crítica: apesar da previsibilidade comum às comédias românticas, até que o filme conseguiu causar surpresas e boas risadas em alguns momentos.
Trata da questão da adoção com sensibilidade e criatividade.
Avaliação: ***

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Sequestro

Título original: Sequestro

País: Brasil

Ano: 2009

Gênero: Documentário

Duração: 94 min

Direção: Wolney Atalla

Elenco: -

 

Sinopse: durante quatro anos, uma equipe de filmagem acompanhou de perto as investigações e táticas, até então sigilosas, da Divisão Anti-Sequestro de São Paulo.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Skyline (A Invasão)

País: EUA

Gênero: Ficção científica

Direção: Colin Strause e Greg Strause

Elenco: Eric Balfour, Scottie Thompson, David Zayas, Donald Faison, Brittany Daniel, Crystal Reed, Neil Hopkins, J. Paul Boehmer, Tanya Newbould e Pam Levin.

Sinopse: depois de uma festa de arromba, um grupo de amigos está acordado na madrugada quando percebem uma estranha luz através da janela. A fonte de luz está chamando as pessoas para fora, mas misteriosamente ela desaparece no ar. Logo eles descobrem que uma misteriosa força sobrenatural está abduzindo toda a população do planeta e, agora, eles têm que lutar por suas vidas.

Crítica: o que salva o filme de ser um completo desastre são justamente os bem feitos alienígenas criados por computador. Somente isso. Não há boas atuações, personagens minimamente complexos e uma história boa.

O jeito é aguardar alguns meses e tentar a sorte com ‘Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles’. Sim, outro filme sobre invasão alienígena e, também, com envolvimento dos irmãos Strause.

Avaliação: *

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Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro

Título original: Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Ação
Duração: -
Direção: José Padilha
Elenco: Wagner Moura, João Miguel, Milhem Cortaz, André Ramiro e Fernanda Machado.

Sinopse: a trama se passa 15 anos depois dos acontecimentos do primeiro filme e o capitão Nascimento (Wagner Moura) estará divorciado e mais maduro. Fala do futuro do BOPE e sua relação com a sociedade, a polícia civil carioca e as milícias operantes no Rio.

Crítica: confesso que fui assistir ao Tropa de Elite 2 não esperando muito sobre o filme, a fim de não criar muitas expectativas ou gerar frustrações assim que a sessão acabasse.
Ao término do longa, eu estava em estado de choque, não conseguia sair da cadeira. O fime não é bom, é excelente, é uma “porrada” no sistema, na nossa letargia, no nosso conformismo. Cômodos em nossas casas, ao assistirmos os noticiários, desligarmos e irmos dormir como se nada do que vimos ali fosse nossa realidade.
Somos tão passivos que sequer buscamos um meio de reclamar ou reinvidicar mudanças. Está tudo bem, desde que nós não sejamos as vítimas.
Tropa de Elite 2 supera o primeiro por abordar, além da violência e do trabalho eficiente do BOPE, atacar de frente a nossa sociedade hipócrita, a mesma que acusa o país de não progredir mas que elege os políticos que estão atualmente no poder.
Aponta o problema pela sua raiz e mostra como ele cresce com a cumplicidade de todos até atingir um caminho sem volta.
As cenas são realistas (uma das melhores é quando o capitão Nascimento dá uma surra em um deputado e quando ele depõe num júri denunciando a polícia corrupta e sórdida), as interpretações extremamente convincentes, com exceção de um ou outro (Wagner Moura mostrou que nasceu para fazer cinema), os personagens são marcantes e essenciais à trama, os diálogos são inteligentes, o cenário é perfeito e a trilha sonora, adequada.
O roteiro soube ser enxuto e completo ao mesmo tempo. Tudo é bem amarrado, da forma como o filme inicia, como ele se desenvolve (o protagonista descobrindo a dura e cruel verdade) e como termina.
Tudo ali é cruel, implacável, impiedoso, mas é o Rio de Janeiro, é o Brasil, é o sistema policial, é a nossa sociedade, nossa vizinhaça, é a nossa classe “escrota” de políticos.
Se sentimos raiva, quando as letrinhas da película sobem, é porque a “carapuça” serviu. É porque nos sentimos impotentes diante de tudo, sem fazer nada para mudar.
O filme é para se aplaudir de pé. Quanto à bandidagem, negligência, traições, esquemas ilícitos, tráfico de drogas, mortes de inocentes, miséria, teremos que fazer muito mais do que isso se um dia quisermos sentir orgulho do país em que hoje “sobrevivemos”.
Avaliação: ****

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Leningrado

Título original: Leningrad
País: Rússia/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Aleksandr Buravsky
Elenco: Gabriel Byrne, Mira Sorvino, Yevgeni Sidikhin, Olga Sutulova, Alexander Beyer, Armin Mueller-Stahl, Vladimir Ilyin, Mikhail Efremov, Mikhail Trukhin, Aleksandra Kulikova e Aleksandr Filippenko.

Sinopse: Kate Davis (Mira Sorvino), uma jovem jornalista inglesa, é enviada a trabalho para Leningrado. A Segunda Guerra Mundial está no seu auge, os nazistas já dominam metade da Europa e parte de Rússia, mas falham em Leningrado. Ao perceber que não conseguiria tomar a cidade à força, Hitler monta uma estratégia extremamente desumana. Cerca Leningrado, bloqueando o acesso de mantimentos, com o objetivo de matar de fome mais de três milhões de pessoas. Em meio a este cerco do horror, Kate e a população local, precisam tentar de todas as maneiras sobreviver e não sucumbir à fome e ao domínio do nazismo, na batalha mais cruel da Segunda Guerra Mundial.

Crítica: justamente pela história basear-se em fatos reais e numa batalha ocorrida, faltou emoção à trama.
A produção não é boa, as cenas carecem de realismo. As interpretações mais esforçadas ficam por conta de Mira Sorvino e Olga Sutulova (que vive a militar Nina).
Assim, não passa de um longa razoável.

Avaliação: **

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Mademoiselle Chambon

Título original: Mademoiselle Chambon
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Stéphane Brizé
Elenco: Vincente Lindon, Sandrine Kiberlain e Aure Atika

Sinopse: Jean (Vincent Lindon) vive um casamento estável, mas se senter atraído pela professora de piano de seu filho, Verónique (Sandrine Kiberlain).
Crítica: o filme fala de uma forte atração entre dois opostos: a musicista amadora Verónique, professora profissional sem raízes, que leciona de cidade em cidade pela França; e Jean, especializado em fundações sólidas que erguem casas “para toda vida”, segundo suas próprias palavras. Mas a atração repentina e inevitável tem um problema: Jean é casado.
O drama traz os elementos típicos da estética cinematográfica francesa. Longos momentos de silêncio, pausas reflexivas, olhares, sutilezas e uma interpretação muito realista de seus protagonistas. Cinema feito para pensar e sentir.
Curiosidade: recebeu um César de Melhor Roteiro Adaptado (a partir do livro de Eric Holder).
Avaliação: ***

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Jonah Hex – O Caçador de Recompensas

Título original: Jonah Hex

País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Ação
Duração: 81 min
Direção: Jimmy Hayward
Elenco: Megan Fox, Will Arnett, John Malkovich, Michael Fassbender, Josh Brolin, Michael Shannon, David Patrick Kelly, John Gallagher Jr., Brandi Coleman, David Jensen, Natacha Itzel Lisa Rotondi, J.D. Evermore, Eric Scott Woods, Julia Jones, Michael Shannon e Aidan Quinn.

Sinopse: conta a história do pistoleiro e caçador de recompensas Jonah Hex (Josh Brolin), caracterizado pela metade do rosto desfigurada e pelo uniforme do exército dos Confederados (da Guerra Civil Americana). John Malkovich (A Troca) interpreta o vilão Turnbull, o rico proprietário de uma fazenda no sul dos EUA que culpa Hex erroneamente pela morte de seu filho e, claro, busca vingança.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Bróder

Título original: Bróder

País: Brasil

Ano: 2010

Gênero: Drama

Duração: 90 min

Direção: Jeferson De

Elenco: Caio Blat, Jonathan Haagensen, Silvio Guindane, Cássia Kiss e Ailton Graça.

Sinopse: focada na amizade, a história, passada em 24 horas, traça o reencontro de três amigos que dividiram a infância no Capão: Jaiminho (Jonathan Haagensen), um jogador de futebol em ascensão no exterior; Pibe (Silvio Guindane), um sacrificado corretor de imóveis e Macu (Caio Blat), o jovem protagonista que se mantém no bairro, flertando com a criminalidade.

Crítica: atores eficientes, câmera/fotografia com decisões certas, roteiro inteligente e direção segura. E é o trabalho de estreia do cineasta Jeferson De.

O filme, que trata sobre a impossibilidade de conciliar trajetórias que a vida tratou de distanciar, é competente ao expor interpretações mais sofisticadas sobre o que é ser negro no Brasil e por cativar o espectador com uma história de lealdade, amizade e ternura que flui naturalmente durante os seus 90 minutos.

Avaliação: ***

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Eu e Meu Guarda-Chuva

Título original: Eu e Meu Guarda-Chuva
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Aventura
Duração: 78 min
Direção: Toni Vanzolini
Elenco: Paola Oliveira, Leandro Hassum, Arnaldo Antunes, Camilla Amado e pelos jovens atores Lucas Cotrim, Rafaela Victor e Victor Froiman.

Sinopse: na última noite de férias, três amigos – Eugênio, sempre munido do guarda-chuva herdado do avô, Frida e Cebola – embarcam em uma aventura mágica ao visitar sua nova escola. Um barão, que deveria permanecer em um antigo quadro da parede, ganha vida e comprova sua fama de “terror dos alunos”. Salas e corredores viram o palco de uma fuga repleta de ação que leva a viagens a lugares desconhecidos e ao encontro com personagens inusitados e divertidos.

Crítica: uma história para crianças e adultos. Mas a direção não foi feliz na condução do elenco amador e do roteiro bastante previsível.

Avaliação: **

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A Lenda dos Guardiões

Título original: Legend of the Guardians
País: EUA/Austrália
Ano: 2010
Gênero: Animação
Duração: 100 min
Direção: Zack Snyder
Elenco: -

Sinopse: conta a saga de Soren, uma corujinha fascinada pelas histórias épicas contadas pelo pai sobre os Guardiões de Ga’Hoole, míticos guerreiros alados que lutaram em uma grande batalha para salvar as corujas de uma grande ameaça.

Crítica: a trama centrada nas diferenças entre Soren e seu irmão, Kludd, peca pelo exagero do didatismo, pelo radicalismo sobre o que é certo e errado, e acaba tornando-se previsível e chata. Faltou sensibilidade, leveza e sabedoria para contar a história.

Curiosidade: estréia do diretor em filmes de animação.

Avaliação: **

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Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos

Título original: You Will Meet a Tall Dark Stranger
País: EUA/Espanha
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 98 min
Direção: Woody Allen
Elenco: Anthony Hopkins, Naomi Watts, Antonio Banderas, Josh Brolin, Gemma Jones e Freida Pinto.

Sinopse: a história se passa em Londres e narra a vida de personagens interrelacionados, mostrando como pessoas podem precisar de ilusões ou fantasias para seguir adiante com sua existência.
Seus personagens estão em uma trama que é apresentada por um narrador citando Shakespeare. Vão então surgindo os pobres sofredores, com destaque para a dor da senhora abandonada pelo marido depois de 40 anos de casamento. Para encontrar um rumo, ela procura uma vidente, que a enche de esperança com clichês como o usado como título do filme.

Crítica: apesar de não ser uma comédia brilhante ou memorável como o seu trabalho anterior – Tudo pode Dar Certo –, o filme traz cenas, situações e diálogos inteligentes, engraçados e carregados mensagens.
Repleto de personagens que discutem e reveem a relação a dois, previsível em algumas partes e em outras não, a trama ainda consegue surpreender e agradar os fãs do cineasta.
Com um elenco excelente (destaque para Gemma Jones, que vive Helena, e também para Josh Brolin como Roy), tiradas típicas e uma trama criativa, prende a atenção mais uma vez.
Afinal, Woody Allen sabe, como poucos, explorar sentimentos e todas suas nuances e contradições.

Avaliação: ***

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Como Esquecer

Título original: Como Esquecer
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Malu Di Martino
Elenco: Ana Paula Arósio, Murilo Rosa, Natália Lage, Arieta Corrêa, Bianca Comparato e Pierre Baitelli.

Sinopse: Júlia (Ana Paula Arósio) é uma professora de literatura inglesa, que luta para reconstruir sua vida depois de viver uma intensa e duradoura relação amorosa com a enigmática Antônia. Uma trama instigante que fala sobre pessoas comuns que enfrentam os desafios de superar as dores do passado e buscar uma nova chance de ser feliz.

Crítica: uma história singela com uma direção sensível e envolvente. Trata das relações humanas, do amor e de todas as suas idas e vindas. Boa atuação de Ana Paula Arósio e de Murilo Rosa.
Uma produção acertada, com personagens com os quais o espectador facilmente se identifica.
Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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O Sol do Meio-Dia

Título original: O Sol do Meio-Dia
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 106 min
Direção: Eliane Caffé
Elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Chico Diaz, Cláudia Assunção e Ary Fontoura.

Sinopse: após um crime passional, Artur (Luiz Carlos Vasconcelos) parte em uma viagem em busca de sua redenção. Ele conhece Matuim (Chico Diaz), dono de uma velha embarcação de personalidade bastante diferente da sua. Eles iniciam a viagem pelo rio, mas logo são obrigados a seguir por terra. É quando conhecem Ciara (Cláudia Assunção), que se dirige à cidade de Belém. Os três formam um triângulo amoroso, que desperta em Artur lembranças do crime por ele cometido.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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As Múmias do Faraó

Título original: Les Aventures Extraordinaires d`Adèle Blanc-Sec
País: França
Ano: 2010
Gênero: Aventura, fantasia
Duração: 105 min
Direção: Luc Besson
Elenco: Louise Bourgoin, Mathieu Amalric, Gilles Lellouche, Jean-Paul Rouve, Jacky Nercessian, Philippe Nahon e Nicolas Giraud.

Sinopse: Adèle (Louise Bourgoin) vai até o Egito em busca da cura da doença de sua irmã, na tumba secreta de um faraó. Ao retornar para Paris, ela percebe que o pânico tomou conta da população. Um ovo de dinossauro de milhões de anos se chocou misteriosamente no museu e a criatura está aterrorizando a cidade. Além disso, coisas estranhas continuam acontecendo no museu. Mas, nem o perigo e nem todo mistério por trás dos curiosos acontecimentos impedirá Adèle de conseguir salvar sua irmã.
Crítica: o conjunto da obra até que funciona na medida em que diverte e envolve o espectador com as cenas de ação e os mistérios da história, algo bem complicado na situação de uma trama extremamente fantasiosa e que mais parece uma continuação bem ao estilo da franquia norte-americana “A Múmia”.
O roteiro, também escrito por Besson, só contribui para o que foi dito antes. Repleto de furos, ele mantém o foco na história sem deixar de lado o seu estilo próprio: o humor caricato que nem sempre é apropriado à trama, como é o caso aqui.
As atuações são fracas. A jovem atriz francesa Louise Bourgoin, que deveria ser o destaque na obra, não contribui para a história e não convence. Nem mesmo o conhecido Mathieu Amalric, de “Escafandro” e “Munique” se sai bem.
Algo merecedor de elogios na obra é a fotografia de Thierry Arbogast que tem o interessante trabalho de figurar por épocas e estilos. Tanto o clima egípcio quanto a França do século XX são bem retratados por um olhar simples, objetivo e agradável aos olhos.
No resto, a película é completada por efeitos visuais e trilha sonora, mas nada inovador.
Enfim, “As Múmias do Faraó” diverte, não com o humor que Besson insiste em levar para suas obras, mas com as cenas de ação bem montadas.

Avaliação: **

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Comer, Rezar, Amar

Título original: Eat, Pray, Love
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama, romance
Duração: 133 min
Direção: Ryan Murphy
Elenco: Julia Roberts, Javier Bardem, Julia Roberts, Richard Jenkins, Javier Bardem, Viola Davis, Billy Crudup e James Franco.

Sinopse: Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna deve sonhar em ter – um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida. Porém, como muitas outras pessoas, ela está perdida, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert deixa o conforto, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por autoconhecimento. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália; o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali. Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, 'Comer, Rezar, Amar'.

Crítica: o tão esperado longa não atendeu as expectativas. A primeira e segunda partes, respectivamente na Itália e na Índia, são melhores. Mas o final, onde Julia Roberts contracena com Javier Bardem na Indonésia (Bali), ficou insossa. É o primeiro papel que Bardem faz que não tem bom resultado, infelimente. Seu personagem é um brasileiro, o que fica difícil de convencer justamente por ele ser espanhol. Mas não é só isso que o impediu de ficar à vontade em cena. Faltou química e o casal não deslanchou.

Julia Roberts estava muito bem. Incorporou a escritora Liz Gilbert com desenvoltura. Seu figurino estava excelente, condizente com os locais e situações. Excelente na atuação está o ator Richard Jenkins, que surge como um conselheiro espiritual no período em que ela está em Calcutá (Índia).

O filme, em geral, é um pouco morno. Exagera nas mensagens de paz e amor e faz a busca de Liz parecer ter uma fórmula mágica que, depois de encontrada, passa a ser uma obrigação mantê-la. Isso, decididamente, não é real.
Até a fotografia deixou a desejar. Locais tão turísticos como os retratados na película mereciam imagens mais surpreendentes.

Avaliação: ***

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