Sem Limites

Título original: Limitless

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Ficção científica, suspense

Duração: 110 min

Direção: Neil Burger

Elenco: Robert De Niro, Bradley Cooper, Abbie Cornish, Anna Friel, Robert John Burke,Johnny Whitworth, Andrew Howard, Tomas Arana, Patricia Kalember, T.V. Carpio, Anna Kuchma, Jennifer Butler, Eddie J. Fernandez, Ned Eisenberg, Joel Garland, Brian Anthony Wilson, Ann Marie Seall, Cindy Katz, Robert Bizik e Darren Goldstein.

Sinopse: há anos o escritor Eddie Morra (Bradley Cooper) vem sofrendo de um bloqueio criativo. Quando um velho amigo lhe revela um remédio revolucionário, sua vida muda instantaneamente. Com o remédio Eddie passa a usar 100% do seu cérebro. Ele consegue se lembrar de tudo que já leu, ouviu ou viu em toda sua vida. Aprende línguas, faz cálculos, consegue ler e escrever muito rapidamente. Porém, para que tudo isto ocorra ele precisa tomar o remédio todo dia. Em poucas semanas, Eddie vira o rei de Wall Street chamando a atenção do mega empresário Carl Van Loon (Robert De Niro), que o contrata para fechar um dos maiores negócios da história. Tendo se tornado uma pessoa perfeita, ele agora passará a viver sem limites.

Crítica: a temática do filme de ficção científica é excelente e atual: drogas sintéticas e seu poder de modificar o comportamento dos usuários. Aqui, um escritor iniciante tem um sério problema: não consegue escrever. Para resolver o problema, começa a ingerir uma pílula que torna seu cérebro extremamente ativo. As interpretações de Bradley Cooper (conhecido por papéis em comédias bobas e rasas, surpreende no papel de escritor fracassado rumo ao topo) e Robert De Niro são ótimas. As situações vão se complicando, com um ritmo contagiante, que ganha grande destaque com a técnica de efeitos especiais, sonoros e visuais, como um zoom frenético e infinito, aliada à narrativa. Para completar, os diálogos são afiados e as críticas valiosas. Há excesso em algumas cenas, mas se tratando de uma obra hollywoodiana é preciso dar um desconto. Baseado no romance ‘The Dark Fields’ (de Alan Glynn), publicado em 2001, o filme faz uma abordagem não moralista da questão, mostrando lados positivos e negativos, obviamente ampliada para benefício da ficção. Vale a pena conferir e refletir depois.

Avaliação: ***