quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Amores Inversos (Hateship Loveship)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Liza Johnson
Elenco: Kristen Wiig, Guy Pearce, Hailee Steinfeld, Nick Nolte, Sami Gayle, Christine Lahti e Jennifer Jason Leigh.

Sinopse: a tímida Johanna Parry é contratada para tomar conta de um homem idoso e da pré-adolescente Sabitha. Esta adulta solitária cai na invenção de Sabitha, que simula o interesse amoroso de seu pai, um homem dependente de drogas, pela nova babá. Johanna embarca neste amor platônico.

Crítica: o primeiro longa-metragem de Liza Johnson é baseado em conto da escritora canadense Alice Munro, Prêmio Nobel de Literatura em 2013.
Kristen Wiig (Johanna Parry) surpreende pela sua versatilidade no papel. Aliás, ela é a motivação da história.
Na primeira cena, fica claro que ela é uma cuidadora de idosos. Depois de 15 anos na casa de uma senhora que vem a falecer, ela parte para uma cidade pequena americana já indicada pelo pastor local para trabalhar na casa de Mr. McCauley (Nick Nolte) para cuidar de sua neta Sabitha (Haille Steinfeld), menina que perdeu a mãe em um acidente provocado pelo pai, Ken (Guy Pearce). Tímida e vestindo roupas antiquadas, Johanna causa estranheza. Discreta, começa a fazer seu trabalho, mas logo percebe os conflitos familiares: Ken é alcoólatra e usuário de drogas; o sogro o culpa pela morte da filha na lancha que conduzia por estar bêbado; Sabitha sofre pela ausência do pai e tem uma amizade pouco verdadeira com Edith (Sami Gayle).
Aliás, é Edith que muda o rumo da história com sua atitude inconsequente e má de forjar falsas correspondências entre Ken e Johanna. Esta acaba por acreditar que Ken está apaixonado por ela.
A história flui bem e de forma curiosa. Aos poucos, Johanna - tímida, mas jovem e corajosa -, entra na vida de Ken e o encoraja a mudar e começar uma nova vida. As expressões e atitudes de Johanna são bastante expressivas e dizem mais que palavras.
Uma boa adaptação de obra literária. Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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Magia ao Luar (Magic in the Moonlight)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Comédia dramática
Duração: 98 min
Direção: Woody Allen
Elenco: Emma Stone, Colin Firth, Marcia Gay Harden, Hamish Linklater e Eileen Atkins.

Sinopse: Stanley, um falso mágico com talento para desmascarar charlatões, é contratado para acabar com a suposta farsa de Sophie, simpática jovem que afirma ser médium. Inicialmente cético, ele aos poucos começa a duvidar de suas certezas e se vê cada vez mais encantado pela moça.

Crítica: humor e sarcasmo marcam, como de costume, esse novo filme de Woody Allen, ambientado na década de 20 e com locações no sul da França. O local parece, a princípio, ideal para um romance, mas no caso dos seus dois protagonistas: o arrogante e cínico ilusionista Stanley Crawford (Colin Firth) e a bela e esperta Sophie (Emma Stone), uma clarividente americana que Stanley quer desmascarar, conflitos entre o amor e a razão surgirão.
E os diálogos que tentam provar quem tem a razão são muito bons e permeados de citações literárias, como Nietzsche e Dickens. Firth repete o estilo lord inglês que lhe é tão característico, mas falta química para crer em seu envolvimento com Stone, personagem bem retratada, mas não instável como costumam ser as personagens de seus outros filmes (‘Blue Jasmine’ é só um exemplo).
Questionamentos sobre mentiras e ilusões que possam deixar alguém feliz pairam sobre a história. Entre filosofias, o cenário é um dos grandes destaques do longa. Entre os coadjuvantes, a veterana Eileen Atkins, como sua tia Vanessa, rouba a cena.
O roteiro não é tão envolvente, mas vale o ingresso. O final é gracioso.

Avaliação: ***

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Lucy

País: França
Ano: 2014
Gênero: Ficção científica
Duração: 91 min
Direção: Luc Besson
Elenco: Scarlett Johansson, Analeigh Tipton e Morgan Freeman.

Sinopse: quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.

Crítica: o diretor e roteirista Luc Besson anda tentando fazer um bom filme há tempos, mas sem sucesso. Suas últimas tentativas foram “A Família” (2013) e “As Múmias do Faraó” (2010). Lucy é, basicamente uma estranha mistura de “Matrix” (1999) e “Sem Limites” (2011), apenas com um apelo mais sério, mas ainda assim com um enredo fraco para 90 minutos.
A trama tenta aproximar-se do gênero ação/ficção-cientifica. A pobre Lucy (Scarlett Johansson) iria ganhar um dinheiro fácil e, para tal, tinha que realizar uma tarefa simples: apenas entregar uma misteriosa pasta para o Sr. Jang (Min-sik Choi). Mas tudo vira de cabeça para baixo. Lucy imediatamente cai em um terrível cenário onde ela é capturada e obrigada a se tornar uma mula, uma pessoa que transporta drogas dentro do corpo. E, para piorar, o que a garota está levando dentro de si é uma poderosa droga sintética que nem foi testada. Quando o pacote dentro do estômago de Lucy começa a vazar, o corpo da jovem passa por mudanças incríveis que habilitam a moça a utilizar 100% do seu cérebro. Com seus novos poderes, Lucy se transforma em uma poderosa e impiedosa guerreira que vai atrás de seus captores. Ela receberá a “ajuda” do Professor Norman (Morgan Freeman) e do capitão da polícia francesa Pierre Del Rio (Amr Waked) nessa empreitada.
Só que tudo é surreal demais. Ao invés de dar personalidade aos personagens, sobretudo à protagonista Lucy, e explicar suas motivações, usam-se imagens de animais no meio da produção, como algo simbólico? Talvez. Depois, mais efeitos especiais, cenas de ação e tiroteios. Até as ações de Lucy que, supostamente, pode fazer tudo, poderiam ter apostado mais na criatividade.
Enfim, o longa é bobo, cheio de falhas e os personagens coadjuvantes não contribuem com nada. O de Morgan Freeman, Norman, por exemplo, existe na produção apenas para explicar coisas, sem necessidade, tirando o pouco de suspense que poderia dar mais graça ao filme.
Até se levanta o dilema se Lucy ainda é humana a cada momento que ela continua a “evoluir”, mas mesmo assim esse aspecto é mal explorado, sem muita profundidade ou convicção.

Avaliação: **              

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A Oeste do Fim do Mundo

País: Brasil/Argentina
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Paulo Nascimento
Elenco: César Troncoso, Nelson Diniz e Fernanda Moro.

Sinopse: Argentina. Um velho posto de gasolina perdido na imensidão da antiga estrada transcontinental é o refúgio do introspectivo Leon. De poucas palavras, poucos gestos e nenhum amigo, sua solidão só é quebrada por caminhoneiros que passam por ali para abastecer ou pelas visitas do sempre sarcástico Silas, um motoqueiro hippie aposentado. O tempo passa devagar nas margens da velha estrada até o dia em que a enigmática e inesperada chegada de Ana transforma radicalmente o cotidiano deles.

Crítica: o filme é ambientado quase que integralmente em um posto de gasolina perdido numa região desértica da Argentina, onde um veterano da Guerra das Malvinas, Leon (Cesar Troncoso), se vê obrigado a acolher uma brasileira, Ana (Fernanda Moro). Seria só por uma noite, mas acaba virando muitas noites. Tantas quantas são necessárias para a narrativa caminhar e o espectador descobrir mais sobre o passado obscuro dos dois.
A chegada de Ana transforma drasticamente o cotidiano de Leon e de seu aparente único amigo Silas (Nelson Diniz), um motociclista solitário que aparece de tempos em tempos no posto. Segredos que todos querem ver enterrados inevitavelmente vêm à tona, reabrindo antigas feridas e mudando para sempre suas vidas.
“A Oeste do Fim do Mundo” é um filme incomum hoje, daqueles que seguem a máxima desaprendida do "menos é mais". Sem exageros, sem explicações cheias de pormenores, sem pressa. É uma história bem contada envolvendo os personagens e as relações entre eles.
Em resumo, a trama prende o espectador com um bom enredo e fortes emoções.

Avaliação: ****

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A 100 Passos de um Sonho (The Hundred Foot Journey)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Comédia dramática
Duração: 122 min
Direção: Lasse Hallström
Elenco: Helen Mirren, Om Puri, Manish Dayal, Dillon Mitra e Charlotte Lebon.

Sinopse: na França, a respeitada e autoritária chef gastronômica Mallory está cada vez mais preocupada com um restaurante indiano que abriu ao lado do seu estabelecimento, e pode acabar roubando seus clientes. Ela trava uma verdadeira guerra contra o vizinho, mas aos poucos conhece o filho do seu adversário, um garoto com verdadeiro talento para a culinária. Aos poucos, os dois tornam-se amigos, e Mallory passa a guiá-lo pelos conhecimentos da refinada gastronomia francesa, encorajando-o a abrir seu próprio restaurante.

Crítica: mais um filme para aguçar o paladar com belas imagens de culinária (depois de “Os Sabores do Palácio’, “Chef” e “Bistrô Romantique”). Além do foco na gastronomia, traz um pouco de romance e comédia na trama.
A direção é do sueco Lasse Hallström (Um porto seguro, Querido John e Sempre ao seu lado), que também já esteve no comando de Chocolate (2000).
Em “A 100 Passos de um Sonho”, a família Kadam, depois de perder o restaurante em um incêndio na Índia, resolve se instalar em Saint Antonin, no sul da França, para abrir um novo estabelecimento: o Maison Mumbai.
A casa indiana sob o comando do culinarista Hassan Kadam (Manish Dayal), filho do clã, acaba funcionando em frente ao tradicional restaurante francês Le Saule Pleureur, gerenciado pela arrogante Madame Mallory (Hellen Mirren). Papa (Om Puri), o chefe da família, se desentende com Mallory e os dois passam a disputar a clientela do bairro. Uma pitada de romance é percebida quando Hassam se apaixona pela sub chef da concorrência, Marguerite (Charlotte Le Bon).
No entanto, faltam emoções à história. O romance não convence, o humor é pouco e o enredo em si é fraco e bem previsível.
O diretor optou pela simplicidade, confiando em belas imagens de preparo dos pratos e receitas, e o resultado foi mediano. 

Avaliação: ***

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Anjos da Lei 2 (22 Jump Street)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Comédia
Duração: 112 min
Direção: Phil Lord e Christopher Miller
Elenco: Channing Tatum e Jonah Hill.

Sinopse: uma faculdade local. O problema é que, em meio à investigação, Jenko conhece sua alma gêmea e Schmidt começa a questionar as ações da dupla. Em meio aos problemas de relacionamento, os dois precisam encontrar um meio de desvendar o caso que estão investigando.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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No Olho do Tornado (Into the Storm)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Ação
Duração: 99 min
Direção: Steven Quale
Elenco: Richard Armitage, Sarah Wayne Callies e Max Deacon.

Sinopse: um grupo de estudantes registra a passagem de um tornado e a devastação causada pelo fenômeno natural na cidade em que vivem.


Crítica:

Avaliação: a conferir

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Monty Python Live (Monty Python live) (Mostly)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Comédia
Duração: 180 min
Direção: Aubrey Powell
Elenco: Michael Palin, John Cleese, Terry Jones, Terry Gilliam e Eric Idle.

Sinopse: o show encerra uma série de dez apresentações que marcaram o reencontro dos Pythons após 30 anos, e conta com a participação dos cinco membros remanescentes. Além de seus mais famosos esquetes, os comediantes apresentam novas piadas, canções e números de dança, sem nunca perder o estilo de fazer rir.

Crítica:
Avaliação: a conferir


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