Lucy
País: França
Ano:
2014
Gênero: Ficção
científica
Duração:
91 min
Direção:
Luc Besson
Elenco:
Scarlett Johansson, Analeigh Tipton e Morgan Freeman.
Sinopse: quando a inocente jovem Lucy aceita
transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos
que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado
acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência
de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Crítica: o diretor e roteirista Luc Besson anda
tentando fazer um bom filme há tempos, mas sem sucesso. Suas últimas tentativas
foram “A Família” (2013) e “As Múmias do Faraó” (2010). Lucy é, basicamente uma
estranha mistura de “Matrix” (1999) e “Sem Limites” (2011), apenas com um apelo
mais sério, mas ainda assim com um enredo fraco para 90 minutos.
A trama tenta aproximar-se
do gênero ação/ficção-cientifica. A pobre Lucy (Scarlett Johansson) iria
ganhar um dinheiro fácil e, para tal, tinha que realizar uma tarefa simples: apenas entregar uma misteriosa pasta para o Sr. Jang
(Min-sik Choi). Mas tudo vira de cabeça para baixo. Lucy imediatamente cai
em um terrível cenário onde ela é capturada e obrigada a se tornar uma mula,
uma pessoa que transporta drogas dentro do corpo. E, para piorar, o que a
garota está levando dentro de si é uma poderosa droga sintética que nem foi
testada. Quando o pacote dentro do estômago de Lucy começa a vazar, o corpo da jovem
passa por mudanças incríveis que habilitam a moça a utilizar 100% do seu
cérebro. Com seus novos poderes, Lucy se transforma em uma poderosa e impiedosa
guerreira que vai atrás de seus captores. Ela receberá a “ajuda” do Professor
Norman (Morgan Freeman) e do capitão da polícia francesa Pierre Del Rio (Amr
Waked) nessa empreitada.
Só que tudo é surreal
demais. Ao invés de dar personalidade aos personagens, sobretudo à protagonista
Lucy, e explicar suas motivações, usam-se imagens de animais no meio da
produção, como algo simbólico? Talvez. Depois, mais efeitos especiais, cenas de
ação e tiroteios. Até as ações de Lucy que, supostamente, pode fazer tudo,
poderiam ter apostado mais na criatividade.
Enfim, o longa é bobo,
cheio de falhas e os personagens coadjuvantes não contribuem com nada. O de Morgan
Freeman, Norman, por exemplo, existe na produção apenas para explicar coisas,
sem necessidade, tirando o pouco de suspense que poderia dar mais graça ao
filme.
Até se levanta o dilema se
Lucy ainda é humana a cada momento que ela continua a “evoluir”, mas mesmo
assim esse aspecto é mal explorado, sem muita profundidade ou convicção.
Avaliação: **
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