quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lucy

País: França
Ano: 2014
Gênero: Ficção científica
Duração: 91 min
Direção: Luc Besson
Elenco: Scarlett Johansson, Analeigh Tipton e Morgan Freeman.

Sinopse: quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.

Crítica: o diretor e roteirista Luc Besson anda tentando fazer um bom filme há tempos, mas sem sucesso. Suas últimas tentativas foram “A Família” (2013) e “As Múmias do Faraó” (2010). Lucy é, basicamente uma estranha mistura de “Matrix” (1999) e “Sem Limites” (2011), apenas com um apelo mais sério, mas ainda assim com um enredo fraco para 90 minutos.
A trama tenta aproximar-se do gênero ação/ficção-cientifica. A pobre Lucy (Scarlett Johansson) iria ganhar um dinheiro fácil e, para tal, tinha que realizar uma tarefa simples: apenas entregar uma misteriosa pasta para o Sr. Jang (Min-sik Choi). Mas tudo vira de cabeça para baixo. Lucy imediatamente cai em um terrível cenário onde ela é capturada e obrigada a se tornar uma mula, uma pessoa que transporta drogas dentro do corpo. E, para piorar, o que a garota está levando dentro de si é uma poderosa droga sintética que nem foi testada. Quando o pacote dentro do estômago de Lucy começa a vazar, o corpo da jovem passa por mudanças incríveis que habilitam a moça a utilizar 100% do seu cérebro. Com seus novos poderes, Lucy se transforma em uma poderosa e impiedosa guerreira que vai atrás de seus captores. Ela receberá a “ajuda” do Professor Norman (Morgan Freeman) e do capitão da polícia francesa Pierre Del Rio (Amr Waked) nessa empreitada.
Só que tudo é surreal demais. Ao invés de dar personalidade aos personagens, sobretudo à protagonista Lucy, e explicar suas motivações, usam-se imagens de animais no meio da produção, como algo simbólico? Talvez. Depois, mais efeitos especiais, cenas de ação e tiroteios. Até as ações de Lucy que, supostamente, pode fazer tudo, poderiam ter apostado mais na criatividade.
Enfim, o longa é bobo, cheio de falhas e os personagens coadjuvantes não contribuem com nada. O de Morgan Freeman, Norman, por exemplo, existe na produção apenas para explicar coisas, sem necessidade, tirando o pouco de suspense que poderia dar mais graça ao filme.
Até se levanta o dilema se Lucy ainda é humana a cada momento que ela continua a “evoluir”, mas mesmo assim esse aspecto é mal explorado, sem muita profundidade ou convicção.

Avaliação: **              

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