quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Escobar – A Traição


País: Espanha
Ano: 2017
Gênero: Drama
Duração: 123 min
Direção: Fernando León de Aranoa
Elenco: Javier Bardem, Penélope Cruz e Peter Sarsgaard.

Sinopse: no começo dos anos 1980, a jornalista colombiana Virginia Vallejo (Penélope Cruz) começa um tumultuado caso de amor com o mais poderoso e temido traficante de drogas do mundo  Pablo Escobar (Javier Bardem).

Crítica: o trabalho de um diretor é quase 100% do filme. Somado à sua importância, só mesmo a competência do elenco por ele dirigido.
Em “Escobar – A Traição”, direção e atuação não funcionam. A direção é novelesca, com péssimos cortes de edição e já dá sinais de fracasso desde o início, com personagens jogados na tela sem qualquer apresentação, e informações desconexas. A interpretação dos atores é de mediana a fraca. Javier Bardem convence em algumas cenas, mas não o suficiente para pensarmos estarmos diante do narcotraficante colombiano, Pablo Escobar. Penélope Cruz parece ter perdido o jeito ou ela só se sai bem nas mãos de Almodóvar, diretor espanhol com o qual já trabalhou várias vezes.
Talvez o problema do filme já esteja no que usou como base para a sua execução: o livro da jornalista Virginia Vallejo.
Difícil saber a veracidade do que consta na obra, visto que se trata de alguém que foi “descartado” pelo vilão Escobar. Exageros, mentiras, conclusões tiradas a esmo podem, sim, fazer parte de uma obra literária, mas parecem pouco críveis no cinema para contar quem realmente foi Escobar e o que ele fez.
E, depois da série Narcos (da Netflix), que fez uma obra fenomenal sobre a história real de violência e poder dos cartéis colombianos, fica difícil emplacar outro trabalho do mesmo porte.

Avaliação: **

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