quinta-feira, 2 de maio de 1991

Ajuste Final

Título original: Miller’s Crossing
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Ethan Coen e Joel Coen
Elenco: Gabriel Byrne, Marcia Gay Harden, John Turturro, Jon Polito, J.E. Freeman, Albert Finney, Mike Starr, Al Mancini, Richard Woods, Thomas Toner, Steve Buscemi, Mario Todisco e Olek Krupa.

Sinopse: em 1929, chefão do crime organizado rompe relações com seu principal auxiliar quando descobre que sua mulher o traiu com ele e passa a trabalhar para o seu maior rival. Um confronto de raças e ambições entre italianos, judeus e irlandeses, que desencadeiam uma guerra por poder, dinheiro e convicções.

Crítica: o terceiro longa-metragem dos irmãos Joel e Ethan Coen é um dos filmes de gângsteres mais violentos e sombrios dos anos 90.
Com uma trama repleta de reviravoltas, de grande ambiguidade moral, a trama consegue se manter original, já que o paradigma estético imposto pela primeira parte da trilogia "O Poderoso Chefão" foi deixado de lado. O suado roteiro é pontuado pelas características mais usuais da dupla. Um filme com personagens que acentuam a veia autoral dos irmãos, e que nunca são exatamente aquilo que parecem ser.
Nos anos 30, época da Lei Seca nos Estados Unidos, Miller's Crossing (título original do filme) era o lugar aonde os gângsteres levavam suas vítimas para serem executadas. Leo (Albert Finney) é um veterano gângster irlandês e líder político que controla o lado Leste da cidade, com a ajuda de seu homem de confiança, Tom (Gabriel Byrne). Mas é desafiado pelo italiano Johnny Casper (Jon Polito), seu capanga Eddie. Há também Verna, a garota (Marcia Gay Harden) que está entre Leo e Tom, além do vingativo Bernie. A partir daí, a trama se desenvolve da maneira mais inesperada possível.
“Ajuste Final” é mais um filme dos irmãos Coen, que já fizeram de tudo: aventuras, filmes 'noir', faroestes e até comédias românticas, mas, claro, com uma narrativa sempre difereciada.
Uma história bem contada sobre a máfia e seus massacres, com ótima parte técnica e elenco competente. Destaque para o fantástico Jon Polito, a melhor interpretação.
Avaliação: ***

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quarta-feira, 17 de abril de 1991

Dança com Lobos

Título original: Dances with Wolves
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Drama, faroeste
Duração: 180 min
Direção: Kevin Costner
Elenco: Kevin Costner, Mary McDonnell, Graham Greene, Rodney A. Grant, Floyd "Red Crow" Westerman, Tantoo Cardinal, Robert Pastorelli, Charles Rocket, Maury Chaykin, Jimmy Herman, Nathan Lee Chasing Horse e Michael Spears.

Sinopse: baseado em livro de Michael Blake. Durante a Guerra Civil Americana, o jovem Tenente John Dunbar protagoniza um ato heróico e, por sua opção, vai servir em uma região infestada de índios. Ao invés de participar de algum extermínio, ele consegue uma ousada aproximação com os nativos, descobrindo sua cultura, costumes e seu modo de comunicação.
Crítica: ‘Dança com Lobos’ é um filme extremamente inteligente que, ao invés de perder tempo utilizando os índios como os principais responsáveis pelos maiores problemas que o homem branco veio a enfrentar durante a conquista do Oeste dos EUA (visão comum nos clássicos faroestes), opta por fazer um estudo da psicologia humana quando esta encontra-se isolada do resto de sua raça e se vê obrigada a realizar um contato com uma outra civilização, para que assim possa sobreviver aos perigos impostos pela natureza local.
Certamente, o maior problema enfrentado entre a convivência destas duas raças tão divergentes é a comunicação entre ambas e o filme abordou e desenvolveu isso muito bem, no contato entre o protagonista (Kevin Costner, em um dos poucos papéis relevantes de sua carreira) e uma tribo de nativos que habita a região.
O longa é muito emocionante, principalmente pela maneira como trata das diferenças entre duas civilizações. Tem, ainda, direção, trilha sonora, atuações, direção de arte, maquiagem, figurino e, principalmente, fotografia, praticamente perfeitos.
Uma pena é se estender mais do que deveria e perder tempo com uma história de amor previsível, que nada acrescenta. Tática essa muito utilizada nos filmes hollywoodianos.
Curiosidade: vencedor de 7 estatuetas do Oscar em 1991: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Som, Melhor Montagem e Melhor Trilha Sonora.
Avaliação: ****

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domingo, 17 de março de 1991

Ata-Me

Título original: Átame!
País: Espanha
Ano: 1990
Gênero: Comédia
Duração: 101 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Victoria Abril, Antonio Banderas, Loles León, Julieta Serrano, María Barranco, Rossy de Palma, Francisco Rabal, Lola Cardona, Montse G. Romeu,
Emiliano Redondo, Oswaldo Delgado e Concha Rabal.

Sinopse: Ricky (Antonio Banderas) sai de um reformatório psiquiátrico e vai para um set de filmagens, onde Marina Osorio (Victoria Abril), uma ex-viciada em heroína e ex-atriz pornô que ele já conhecia de um bordel, está filmando um filme de terror "B" que está sendo dirigido por Maximo Espejo (Francisco Rabal), um diretor conhecido que está tentando se recuperar após ter tido um forte derrame, que o deixou preso a uma cadeira de rodas. Após o término das filmagens, Ricky invade o apartamento de Marina e lhe diz que quer ser seu marido e o pai dos seus filhos. Ele resolve deixá-la amarrada na cama até Marina aprender a amá-lo, mas diversas situações imprevistas dão um novo rumo aos acontecimentos.

Crítica: uma obra peculiar – marca maior de Pedro Almodóvar. Sensível e singelo, revela o comportamento humano diante das circunstâncias da vida.
Como sempre, diálogos críticos norteiam a trama que joga com os limites e brinca com a hipocrisia. Possui boas cenas.
Não é o melhor fime do cineasta, mas com certeza vale a pena assisti-lo.

Avaliação: ***

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