sábado, 17 de maio de 2003

O Pianista

Título original: Le Pianiste
País: França
Ano: 2002
Gênero: Drama
Duração: 148 min
Direção: Roman Polanski
Elenco: Adrien Brody, Emilia Fox, Michal Zebrowski e Ed Stoppard.

Sinopse: o pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.
Crítica: trata-se do drama vivido pelos judeus desde o início da sua perseguição até ao fim da guerra. Mostra a humilhação e o desespero dessas pessoas num momento doloroso da história.
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1º/09/1939, Varsóvia foi um dos primeiros alvos nazistas. Após a ocupação, os alemães utilizaram as Famosas SS e a Gestapo para lançar uma política brutal contra a população judia, submetendo-a a tratamentos degradantes, confiscando seus bens e construindo muros para encarcerar os judeus em algumas áreas, surgindo, então, o Gueto de Varsóvia.
Sem entrar nos campos de concentração, este filme baseado no livro de memórias de Wladyslaw Szpilman, focaliza os horrores da perseguição judaica. Wladyslaw Szpilman é um polonês cuja carreira de pianista está em plena ascensão e vê a sua vida mudar-se quando ser judeu vira sinônimo de ser nada. O pianista tenta continuar o seu dia-a-dia, mas a situação agrava-se quando a pressão sobre os judeus aumenta, através de decisões macabras que os obriga a distinguirem-se dos outros cidadãos através da discriminativa faixa com a estrela de David. Eles veem seus salários reduzidos, produtos alimentícios sendo racionados e são obrigados a ficar confinados no Gueto de Varsóvia. Vivem uma insuportável pressão física e psicológica.
A história tem uma reviravolta e Szpilman é separado de sua família, mas livra-se de seguir com os demais judeus para os campos de concentração, sem saber o que os espera. Ele pensa em uma oportunidade mais tarde reencontrar todos. Porém, o seu destino é imprevisível. Contando apenas com a presença de outros homens, passam a recolher armas secretamente para uma futura revolta.
Szpilman consegue o apoio de um casal não-judeu amigo, para refugiar-se na Varsóvia não-judia. Contudo, a partir dai a sua jornada é cada vez mais norteada pelo medo. Descoberto duas vezes, Szpilman encontrou-se em determinado momento sozinho, numa Varsóvia totalmente destruída pela guerra, sem qualquer rastro humano que não o seu e o de soldados que farejam inimigos moribundos.
Daí até ao final nos é transmitida uma lição de força de vontade de viver, quando tudo em volta é destruição e morte. Presença marcante em todas as cenas do longa, o ator Adrien Brody interpreta de forma notável a saga verídica do pianista judeu Wladyslaw Szpilman, um sobreviente do holocausto. Um filme enternecedor!!!
Curiosidade: em 2003, vencedor de 3 Oscars: Melhor Diretor, Melhor Ator (Adrien Brodyy) e Melhor Roteiro Adaptado. Também vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Avaliação: *****

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sábado, 10 de maio de 2003

Albergue Espanhol

Título original: L’auberge espagnole
País: Espanha/França
Ano: 2002
Gênero: Comédia, romance
Duração: 124 min
Direção: Cédric Klapisch
Elenco: Romain Duris, Judith Godrèche, Audrey Tautou, Cécile De France, Kelly Reilly, Cristina Brondo e Federico D'Anna.

Sinopse: Xavier (Romain Duris) tem 25 anos e está terminando o curso de Economia. Um amigo de seu pai lhe oferece um emprego no Ministério da Fazenda, mas para assumir o posto o rapaz precisa saber a língua espanhola. Ele decide acabar seus estudos em Barcelona, para aprender a língua. Para isso vai ter que deixar Martine (Audrey Tatou), sua namorada há quatro anos. Ao chegar em Barcelona Xavier procura um apartamento no centro da cidade e acha um em que deve morar com sete estudantes, todos estrangeiros. Com eles Xavier vai descobrir a autonomia e a sexualidade e iniciar a vida adulta.

Crítica: uma experiência sem amarras que abre novas perspectivas e proporciona vivências inesquecíveis. É o que acompanhamos neste filme, que retrata a convivência de Xavier, em Barcelona, com sete estudantes estrangeiros.
Um dos grandes méritos do filme é a sua simplicidade, o seu não-panfletarismo político. Finlândia, Itália, Espanha, Alemanha, Inglaterra e França convivem com razoável e aceitável nível de paz. Com algumas pequenas batalhas, é verdade, mas nada que não permita que todos se unam quando alguma ameaça maior surge no horizonte.
‘Albergue Espanhol’ foge da emoção simplória e do lugar comum até na hora de mostrar a bela Barcelona: a câmera opta por ângulos mais reais e menos turísticos, dando à capital catalã um novo tratamento cinematográfico. Mais "feio", talvez, porém seguramente bem mais humano.
Um filme leve, divertido e que faz você pensar em fazer o mesmo, ao sair da sala de cinema: morar fora, aprender uma nova língua. Por quê não?

Avaliação: ****

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sábado, 3 de maio de 2003

Tiros em Columbine

Título original: Bowling for Columbine
País: EUA
Ano: 2002
Gênero: Documentário
Duração: 120 min
Direção: Michael Moore
Elenco: Michael Moore, Denise Ames, Charlton Heston, Marilyn Manson, Matt Stone, Barry Galsser e John Nichols.

Sinopse: documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.
Crítica: provocador, bem produzido e argumentado, o documentário prende a atenção do espectador do início ao fim. Dentre os inúmeros tópicos abordados, merecem destaque: os massacres com armas de fogo realizados por jovens nos Estados Unidos em diversas universidades e instituições de ensino; e a facilidade com que as pessoas compram armas e como a sociedade norte-americana integra-as em seu dia-a-dia. Além disso, o onze de Setembro e a participação da mídia na construção de uma sociedade violenta entram na dura crítica. Recursos, como animações e imagens são utilizadas para satirizar as situações expostas. Todos os presidentes dos Estados Unidos são criticados no documentário, que lembra ainda como a maior nação do mundo ajudou o Iraque e o Afeganistão, enviando armas. Não faltam constestações. Para ser ver, rever e não esquecer.
Avaliação: *****

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