domingo, 6 de janeiro de 2008

Coisas que Perdemos pelo Caminho

Título original: Things We Lost in the Fire
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Susanne Bier
Elenco: Halle Berry, Benicio del Toro, David Duchovny, Alison Lohman, Alexis Llewellyn, Micah Berry, John Carroll Lynch, Robin Weigert, Omar Benson Miller
Paula Newsome, Sarah Dubrovsky, Maureen Thomas, Caroline Field e James Lafazanos.

Sinopse: Audrey Burke (Halle Berry), recém-viúva, mãe de dois filhos, aproxima-se de Jerry Sunborne (Benicio Del Toro), melhor amigo de seu falecido marido, e recebe o apoio que precisava para se reerguer. Ele passa a morar em sua casa e juntos irão aprender a conviver com a perda e outras dificuldades da vida.
Crítica: o longa, que alia tristeza e esperança, desenvolve-se amparado nas boas atuações do elenco e numa direção cheia de nuances, sem declinar para exageros melodramáticos.
A diretora opta por closes nos olhos e expressões dos personagens, passando com maior nitidez a dor que os angustia.
De início, o filme não empolga muito. Lento em algumas partes e um vai-e-vem de cenas desnecessárias que prejudicam o roteiro, a trama começa a se desenvolver melhor depois da primeira parte.
Muito da história se deve ao talentoso Benício Del Toro, que encarna Jerry de forma impecável. Este é um viciado em heroína que tenta largar a droga a todo preço, muito embora o único que acredite nele seja Brian (Duchoveny numa atuação correta). Fazendo um Jerry introspectivo e louco, Del Toro em momento algum exagera; faz sim uma bela ligação entre ele e a viúva, num jogo de ambigüidades fortíssimo que permeia toda a história. Nesse aspecto também ele consegue estabelecer uma relação boa com os filhos do amigo, que o adotam quase como pai e que vai servir de base para outras interessantes discussões que o filme traz, como por exemplo, o sentimento da perda e a tentativa de superação.
No final, é que vamos entender o porquê do nome em inglês “Things We Lost in The Fire”, numa analogia interessante entre um acontecimento banal do passado do casal com o destino que ambos tiveram na vida.
Um filme sensível!
Avaliação: ***

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Meu Nome Não é Johnny

Título original: Meu Nome Não é Johnny
País: Brasil
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Mauro Lima
Elenco: Selton Mello, Cléo Pires, Cássia Kiss, André de Biase, Ângelo Paes Leme, Rafaela Mandelli, Gillray Coutinho, Luis Miranda, Aramis Trindade, Kiko Mascarenhas, Flavio Bauraqui, Orã Figueiredo, Hossein Minussi, Ivan de Almeida e Flávio Pardal.

Sinopse: João Guilherme Estrella (Selton Mello) tinha tudo, menos limite. Típico jovem da classe média, viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 1990, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou às capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. Sua história revela sonhos e dramas comuns à toda juventude.
Crítica: baseado no livro homônimo escrito por Guilherme Fiúza, o longa conta a história real de João Guilherme Estrella, que hoje atua como produtor musical. Nascido numa família carioca de classe média, passou sua juventude nos anos 80 e 90 envolvido com venda de drogas e é esta passagem de sua vida que a história enfoca.
A recriação da época é sutil, porém bem marcada pela direção de arte e criação do figurino, transportando com competência o espectador à realidade vivida pelo protagonista nas várias fases que o filme abrange, desde seu envolvimento com as drogas – primeiramente como usuário, depois como traficante – até sua prisão.
Mas ao ressaltar apenas o aspecto humano do personagem, e não se aprofundar nas questões da drogatização e como a classe média também financia o tráfico, a trama fica superficial e pode levar a conclusões perigosas.
Selton Mello, carismático em seu personagem, tem uma excelente atuação. Os demais poderiam ter sido melhor dirigidos.
De qualquer maneira, é uma obra bem filmada, melhor do que muitos filmes brasileiros.
Avaliação: ***

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O Tango de Rashevsky

Título original: Le Tango des Rashevski
País: Bélgica/Luxemburgo/França
Ano: 2003
Gênero: Romance
Duração: 100 min
Direção: Sam Garbarski
Elenco: Laurence Masliah, Hippolyte Girardot, Ludmila Mikaël, Michel Jonasz, Daniel Mesguich, Natan Cogan, Jonathan Zaccai, Rudi Rosenberg, Tania Garbarski, Selma Kouchy, Mosko Alkalai, Véronique Biefnot e Laurence Masliah.

Sinopse: Rosa (Laurence Masliah), apesar de judia, não seguia a religião judaica, mas mesmo assim reservou um lugar no cemitério judaico, o que só é descoberto após seu falecimento. O fato surpreende seus familiares, que ficam completamente perdidos. Eles precisam, então, se reunir para tomar uma decisão. Questionamentos sobre identidade e religião surgem. E o aparecimento de uma família não-judia, no enterro, complica ainda mais a situação.
Crítica: um filme leve e inteligente, que levanta questões comuns a todos: o que somos realmente e em que acreditamos. O ambiente familiar está muito bem criado e flui naturalmente.
Avaliação: ***

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