sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Sol Tornará a Brilhar

Título original: A Raisin in The Sun

País: EUA

Ano: 2008

Gênero: Drama

Duração: 130 min

Direção: Kenny Leon

Elenco: Paula Boudreau, Alexandra Cheron, Sean 'P. Diddy' Combs, Elle Downs, Ron C. Jones, Sanaa Lathan, Justin Martin, Audra McDonald, Bill Nunn, David Oyelowo, Phylicia Rashad, John Stamos, Paul Stephen, Emily Swiss e Sean Patrick Thomas.

 

Sinopse: os sonhos podem fazer valer a pena viver, mas eles também podem ser estilhaçados por decisões erradas. Esta é a encruzilhada em que se encontra a família Younger quando seu pai morre e recebem US$10.000 do seguro de vida. Será que devem comprar uma casa nova para a família? Talvez uma loja? Ou pagar pela escola de medicina? Apesar da escolha ser difícil, a vida no lado sul de Chicago na década de 1950 é mais difícil ainda.


Crítica
: remake de um filme de 1961 (dirigido pelo cineasta canadense Daniel Petrie), baseado numa peça homônima de Lorraine Hansberry, "O Sol Tornará a Brilhar".

Com boa direção e atuações convincentes, a história gira em torno de uma família pobre e negra de Chicago, com seus sonhos, orgulho, sacrifícios, erros e acertos.  A trama aborda temas como racismo, aborto, ateísmo e valores familiares.

Os diálogos inteligentes são sensíveis, profundos e comoventes.


Avaliação
: ***

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sábado, 10 de janeiro de 2009

A Troca

Título original: Changeling
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Suspense
Duração: 140 min
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Angelina Jolie, Gattlin Griffith, Michelle Martin, Michael Kelly, Frank Wood, John Malkovich, David Goldman, Colm Feore e Devon Conti.

Sinopse: Los Angeles, março de 1928. Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe solteira, se despede de Walter (Gattlin Griffith), seu filho de 9 anos, e parte rumo ao trabalho. Ao retornar descobre que Walter desapareceu, o que faz com que inicie uma busca exaustiva. Cinco meses depois a polícia traz uma criança, dizendo ser Walter. Atordoada pela emoção da situação, além da presença de policiais e jornalistas que desejam tirar proveito da repercussão do caso, Christine aceita a criança. Porém, no íntimo, ela sabe que ele não é Walter e, com isso, pressiona as autoridades para que continuem as buscas pelo seu filho verdadeiro.
Crítica: a trama, baseada em fatos reais, é ótima. Afinal, não é todo dia que uma mãe tem o filho desaparecido, sendo devolvido a ela outra criança, que não a sua. A angústia só aumenta à percepção cadaz maior de que um erro foi cometido. Sem apelar para sentimentalismo, a história consegue despertar indignação, pois o senso de justiça é também atacado com violência.
A parte técnica do filme é irretocável: direção cuidadosa, bela fotografia, direção de arte e cenários de bom gosto. O elenco está equilibrado, destacando-se a atuação convincente de Angelina Jolie.
Mas Clint Eastwood pecou no roteiro. A primeira metade é boa, mas a segunda é rápida demais. De repente, tudo acontece e se resolve rápido demais
Mesmo assim, uma dose de mistério se mantém durante o filme, que retrata a luta pela justiça. E, sendo dirigido por Eastwood, vale a pena assistir.
Avaliação: ***

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Exuberante Deserto

Título original: Adama Meshuga'at

País: Israel/Alemanha/Japão

Ano: 2006

Gênero: Drama

Duração: 90 min

Direção: Dror Shaul

Elenco: Tomer Steinhof, Ronit Yudkevitz, Shai Avivi, Pini Tavger e Henri Garcin.

 

Sinopse: Dvir (Tomer Steinhof) está prestes a completar 13 anos, o ano de seu Bar Mitzvah. Seu pai morreu há poucos anos e o menino mora num kibutz com o irmão e sua mãe Miri (Ronit Yudkevitz), mulher frágil e mentalmente instável, a quem se dedica, durante o limitado tempo que pode passar com ela.


Crítica
: a história se passa em um kibutz no sul de Israel. Os kibutzim são o sionismo posto em prática: pequenas comunidades judaicas assentadas em território israelense nos anos 20, nas terras isoladas onde prosperou uma forma de socialismo autossustentado. Firmar-se comunalmente num ambiente muitas vezes desértico exigia disciplina e abnegação dos habitantes que tomavam suas decisões em conjunto. O modelo sobreviveu até os anos 80 e foi visto durante muitos anos como padrão ideal de sobrevivência.

A princípio apático, é narrado com objetividade, poesia e belas imagens. Apresenta-se o cotidiano do lugar, costumes e política interna, para então surgir o protagonista que é quem narra a história sob o seu ponto de vista.

Dvir (Tomer Steinhof em ótima atuação) vive com Miri (Ronit Yudkevitz), sua jovem mãe, perturbada emocionalmente e, portanto, diferente de outros habitantes do Kibutz. A relação entre filho mãe e filho e suas contradições e influências sofridas pelo meio são o terreno do filme “Exuberante Deserto”.

Sem pai, Dvir se sente carente e sua singela luta pela mãe pontua os momentos mais tocantes do filme. Seja quando forja cartas para alegrar a mãe, ou quando atende resignado ao seu pedido final.

Solitário e esperançoso, o jovem judeu aceita seu rito de passagem. Não foge dele – como aconselha seu irmão – e nem de rebela. Luta até o fim, mesmo que utopicamente.

O longa-metragem não é arrebatador, mas merece atenção pela simplicidade e sensibilidade, apenas expondo os anseios, dúvidas e angústias do ser humano, sem julgá-lo.

Destaque para a abordagem sobre a dificuldade em aceitar-se o diferente e sobre as mazelas que indivíduos ditos “fora do padrão” enfrentam para sobreviver num meio social onde suas singularidades devem ser sufocadas.


Avaliação
: ***

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