sábado, 5 de dezembro de 2009

É Proibido Fumar

Título original: É Proibido Fumar
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Romance, comédia
Duração: 86 min
Direção: Anna Muylaert
Elenco: Glória Pires, Paulo Miklos, Marisa Orth, André Abujamra, Antonio Abujamra, Paulo César Peréio, Alice Giordano, Thogun, Lourenço Mutarelli Rafael Raposo, Paula Pretta, Marat Descartes, Marcelo Mansfield, Pitty, Aline Filócomo e Theo Werneck.

Sinopse: Baby (Glória Pires) é uma professora de violão, romântica e solitária, que deseja ardentemente viver uma grande paixão. Com a mudança de Max (Paulo Miklos), um músico de bar recém-separado, para o apartamento vizinho ao seu, Baby tem a chance de realizar seu sonho. Mas, para conquistar o amor, ela terá que abrir mão de seu mais antigo e fiel companheiro, o cigarro.

Crítica: o filme tem um bom roteiro e direção. A montagem amarra de forma sutil uma série de elementos que no começo podem parecer “tempos mortos” para mostrar a banalidade da vida. Porém, com o desenrolar dos fatos, o ritmo do filme cresce. O que parecia banal ganha tamanha importância para trama que, a cada nova aparição, nos deixa mais apreensivos. Os enquadramentos utilizados pela cineasta nos coloca dentro da ação.
A história é bastante humana, com personagens comuns e simples que podem um dia ser surpreendidos por algo ou alguém novo. Estabelece-se uma relação de empatia com os conflitos e as alegrias de seus protagonistas. Sem julgamentos e estereótipos.
Com uma grande reviravolta na vida de Baby, em meio a uma crise de abstinência de nicotina e a desconfiança de que está sendo traída, a trama progride.
Enfim, ‘É Proibido Fumar’ fala essencialmente de pessoas e as coloca em situações difíceis de resolver, revelando que podemos ser bons e maus. Há erros, acertos, desconfianças, inseguranças, mentiras e amor.
Avaliação: ***

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Mais Que O Máximo

Título original: Coco
País: França
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 95 min
Direção: Gad Elmaleh
Elenco: Gad Elmaleh, Pascale Arbillot, Jean Benguigui, Manu Payet, Ary Abittan, Daniel Cohen, Noémie Lvovsky, Gladys Cohen, Nicolas Jouxtel, Léane Grimaud, Gérard Depardieu e Jacques Spiesser.

Sinopse: há 15 anos, Coco (Gad Elmaleh) imigrou para a França sem um tostão no bolso e, graças a uma grande invenção, tornou-se um empresário milionário. Exibido, ele adora realizar grandes eventos para se divertir ao máximo. Seu próximo alvo é a produção do bar mitzvah de seu filho Samuel (Nicolas Jouxtel). Coco deseja torná-lo o evento nacional do ano, ao contrário de sua esposa Agathe (Pascale Arbillot). De tão obsessivo em impressionar todo mundo, ele acaba afastando-se da família.
Crítica: a idéia inicial da comédia parece ser a crítica aos costumes, fazendo uma sátira interessante sobre o exagero dos novos ricos e o culto às celebridades. Mas, no decorrer do longa, o exagero de piadas, a presença maciça do protagonista, um roteiro frágil e um humor pouco contagiante tornam a história sem sustentação. Num certo ponto a doença de Coco, que seria um dos ângulos principais da trama, parece ter caído no esquecimento. E o final, já previsível, termina por decepcionar o espectador.
Avaliação: **

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Mais Tarde, Você Vai Entender

Título original: Plus Tard Tu Comprendras
País: França/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Amos Gitai
Elenco: Hippolyte Girardot, Jeanne Moreau, Emmanuelle Devos, Dominique Blanc, Denise Aron-Schropfer, Daniel Duval, Samuel Cohen, Mouna Soualem e Serge Moati.

Sinopse: Rivka (Jeanne Moreau), senhora judia que vive rodeada de objetos do passado, prepara o jantar para seu filho Victor (Hippolyte Girardot), enquanto acompanha na televisão o julgamento de Klaus Barbie. O ano é 1987, e o ex-líder da Gestapo, conhecido como o “açougueiro de Lyon”, finalmente enfrenta a justiça por seus crimes no Holocausto. Em seu escritório, Victor trabalha organizando os documentos e cartas que contam a história de sua família e também assiste ao julgamento. É quando Rivka reconhece na TV a voz de uma das testemunhas, a voz de um sobrevivente, que despertará emoções profundas entre mãe e filho.

Crítica: sob a perspectiva de um drama familiar, a crítica do filme é direcionada ao governo colaboracionista francês durante a ocupação nazista na Segunda Guerra e à omissão dos católicos diante do Holocausto. Rivka, uma judia que perdeu os pais num campo de extermínio, refez sua vida criando os filhos como católicos. Um deles, Viktor, tenta reconstruir a história dos avós, mas esbarra no silêncio da mãe, que se recusa a falar do passado.
A história se passa em 1987, quando ocorre o julgamento do genocida nazista, Klaus Barbie, o carniceiro de Lyon, transmitido por rádios e TV’s. Alguns depoimentos reabrirão as feridas de Rivka.
O enredo tem muito conteúdo, mas o foco se perde um pouco devido a cenas extensas e chatas demais, diálogos nem sempre consistentes e falta de objetividade. Tudo fica meio sem rumo.
Na expectativa de algo mais concreto, o espectador acaba por perder o interesse na trama. Uma direção mais cuidadosa teria impedido que isso acontecesse.

Avaliação: **

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