domingo, 7 de março de 2010

Entre Irmãos

Título original: Brothers
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Jim Sheridan
Elenco: Tobey Maguire, Natalie Portman, Jake Gyllenhaal, Bailee Madison, Mare Winningham, Taylor Geare, Patrick Flueger, Carey Mulligan e Patrick Fluger.
 
Sinopse: conta a história de dois irmãos completamente diferentes, o capitão Sam Cahill (Tobey Maguire) e seu jovem e carismático irmão Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal). Sam é o respeitado pai de família, casado com seu amor de colégio Grace (Natalie Portman), com quem tem duas filhas. Após uma missão no Afeganistão, o capitão da Marinha é dado como desaparecido e seu irmão Sam passa a tomar conta de sua família, envolvendo-se, inclusive, com sua esposa.

Crítica: o longa analisa o momento bélico dos Estados Unidos, a partir do reflexo dos acontecimentos na vida de três pessoas: o irmão mais velho, sua esposa e o irmão mais novo. A atuação de Tobey Maguire, onde a maior parte da história se concentra, é a melhor. Os demais têm papéis superficiais. O pai dos irmãos, Hank, vivido por Sam Shepard, passou no Vietnã por um trauma semelhante ao que seu filho Sam agora enfrenta no Afeganistão, o contato com a morte. Podemos, então, concluir que o elemento central da história é evidenciar o modo como as guerras sazonais dos EUA desumanizam seus soldados, geração após geração. É um drama, sem ser melodramático, apesar da necessidade do perdão ao término da trama. Um bom filme, mas inferior a outros trabalhos do diretor, como Terra de Sonhos, Meu Pé Esquerdo e Em Nome do Pai.

Curiosidade: o filme é o remake (nesse caso, uma cópia completa, inclusive dos diálogos) do dinamarquês ‘Brothers’ (2004), da diretora Susanne Bier.

Avaliação: ***

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sábado, 6 de março de 2010

Coração Louco

Título original: Crazy Heart
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: Scott Cooper
Elenco: Jeff Bridges, Robert Duvall, Maggie Gyllenhaal, Paul Herman, Colin Farrell, Jack Nation, James Keane, Anna Felix, Tom Bower, Ryan Bingham, Beth Grant, Rick Dial e Jerry Handy.

Sinopse: Bad Blake (Jeff Bridges) é um cantor e compositor de música country. Mas como beberrão inveterado e fumante contumaz, sua vida se resume aos pequenos shows baratos que realiza em cidades do interior para um público que ainda o reconhece. Apesar de seu agente insistir para que ele reate com seu antigo pupilo - e atual astro - Tommy Sweet (Colin Farrell), Blake não abre mão de suas convicções e recusa o "favor". Mas o cabeça dura conhece Jean Craddock (Maggie Gyllenhaal), jornalista novata por quem se apaixona durante uma entrevista e mãe solteira do pequeno Buddy (Jack Nation), e mergulha de cabeça na relação, assumindo os riscos que esse amor pode trazer.
Crítica: não é uma obra-prima, mas o cineasta prova como uma boa história e direção e atuações convincentes podem fazer uma trama crescer e desenvolver-se bem. O longa mostra as dificuldades de um homem já fracassado tentando reerguer-se.
Curiosidade: Jeff Bridges levou o Oscar de Melhor Ator em 2010.
Avaliação: ****

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Frente a Frente com o Inimigo

Título original: Endgame
País: Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Pete Travis
Elenco: William Hurt, Jonny Lee Miller, Chiwetel Ejiofor, Derek Jacobi e Amelia Bullmore, Mark Strong, Clarke Peters, Timothy West, Ramon Tikaram, Danny Scheinmann, Matthew Marsh e Langley Kirkwood.

Sinopse: enormes manifestações públicas desencadeiam uma onda de violência por toda a África do Sul. Uma verdadeira guerra civil está prestes a romper, entre a minoria branca que governa e comanda o sistema de Apartheid e a maioria da população negra. A estabilidade do país não é a única ameaça, o interesse de inúmeras companhias estrangeiras está em jogo, especialmente a da Consolidated Gold. Comandada por um inglês, sua estratégia é simples: enviar em segredo o relações públicas da empresa Michael Young para espionar as conversas entre os rebeldes e os representantes das minorias brancas. Colocando sua integridade moral e física em risco, Young consegue envolver o líder do Congresso Nacional Africano, em uma trama de intrigas e mentiras forçando um renomado professor de filosofia, William Esterhuyse, a ajudar se infiltrando no círculo de amizades do líder do Congresso. Dispostos a tudo ambos os lados terão que buscar forças para lutar pela verdade e fazer a justiça prevalecer.

Crítica: a escalada de medo e violência, que imperou entre brancos e negros nos tempo do Apartheid, é retratada nesse drama político com muita competência e sensibilidade.
O regime separatista do Apartheid caracterizou-se por uma minoria branca, encabeçada por P. W. Botha – quase um ditador na África do Sul –, que dominou a raça negra usando uma política de segurança em que imperava a violência. Em resposta, a maioria negra começou a praticar atos de terrorismo sob a insígnia do CNA (Congresso Nacional Africano), do qual Nelson Mandela era um dos líderes. Somente no final da década de 80, se iniciou um movimento encabeçado por – pasmem – uma multinacional de mineração britânica, a Consolidated Goldfields, que secretamente colocou líderes do CNA face a face com africâners em um conjunto de reuniões que eventualmente culminou com o fim teórico da segregração racial na África do Sul. ‘Frente a Frente com o Inimigo’ preocupa-se com o embate de personalidades entre o professor Will Esterhuyse (William Hurt) e o presidente da CNA Thabo Mbeki (Chiwetel Ejiofor) nessas reuniões e nos bastidores políticos e sociais daquele período.
O tom de constante viligância e insegurança, com cortes secos e múltiplas tomadas de um mesmo evento, marcam o filme. O enquadramento em terceira pessoa de alguns diálogos é outro recurso feliz e que remete a práticas de espionagem como se os personagens sempre estivessem escondendo algo.
A atuação de William Hurt, como o professor Esterhuyse, homem de família e pacífico que não vê a hora do cessar dos atos de violência, é sublime, sobretudo quando ele manuseia uma arma enquanto olha para sua família na varanda.
Excelente está também Mark Strong, como o Dr. Niel Barnard, homem de inteligência e confiança do ditador P. W. Botha, que ao mesmo tempo em que espiona a reunião através do professor Esterhuyse tenta extrair informações de Mandela.
O roteiro, além de investir em diálogos cuidadosamente construídos, enfatiza sempre os dois pontos-de-vista da situação (brancos e negros) e nos apresenta um Mandela bem menos beatificado do que aquele de 'Invictus'. O único inconveniente é a interpretação de Clarke Peters, inferior a de Morgan Freeman.
Assista. Recomendo!

Avaliação: ***

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