sábado, 18 de agosto de 2001

Vatel – Um Banquete para o Rei

Título original: Vatel
País: França
Ano: 2000
Gênero: Drama
Duração: 119 min
Direção: Roland Joffé
Elenco: Gérard Depardieu, Julian Sands, Julian Glover, Tim Roth, Uma Thurman, Timothy Spall, Jérôme Pradon, Marine Delterme, Nathalie Cerda, Nick Robinson e Arielle Dombasle.

Sinopse: o ano é 1671 e o rei Luís XIV (Julian Sands) vive em Versailles. No norte da França, o Príncipe de Condé (Julian Glover), enterrado em dívidas, planeja uma solução para fazer com que não só ele mas toda a província fique livre das dívidas: decide convidar o rei para passar um final de semana recheado de iguarias e entretenimento. Se o Príncipe conseguir cair nas graças do rei, toda a região será salva do desastre econônico. Porém, apenas um homem poderá preparar um banquete suntuoso e ainda cuidar da diversão real: François Vatel (Gérard Depardieu), o mordomo do Príncipe. Mas em meio a todo o trabalho resultante da preparação para a visita real, Vatel se apaixona pela bela Anne de Montausier (Uma Thurman), o que atrapalha os planos do Príncipe de Condé.

Crítica: com uma produção e direção meticulosa, o filme só poderia ter um resultado excelente.
Cenário, fotografia, enredo, atuações (sobretudo a de Gérard Depardieu e de Tim Roth) e, principalmente, as críticas à época implícitas no contexto fazem de “Vatel” uma obra-prima.
Com muita maestria, conta-se uma história baseada em fatos reais, concisamente e que ainda deixa marcas para refletirmos depois.

Avaliação: ****

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quinta-feira, 26 de julho de 2001

Quase Famosos

Título original: Almost Famous
País: EUA
Ano: 2000
Gênero: Aventura, comédia
Duração: 122 min
Direção: Cameron Crowe
Elenco: Billy Crudup, Frances McDormand, Kate Hudson, Patrick Fugit, Jason Lee, John Fedevich e Mark Kozeleck.

Sinopse: a irmã de William, um garoto de 15 anos, resolve sair de casa para fugir do protecionismo de sua mãe e deixa sua coleção de discos para ele, fazendo com que todas as suas atenções voltem-se para a música. Escrevendo, então, matérias sobre música para um jornal de bairro, William resolve enviar um de seus artigos para o editor da revista Cream, Lester Bangs (Phillip Seymour Hoffman), que acaba se tornando seu amigo. Ao receber um convite inesperado da revista Rolling Stone e tendo Lester como seu mentor, ele parte em uma missão para cobrir a turnê da banda Stillwater e descobre todos os segredos dos bastidores. William acaba se apaixonando por "Penny Lane" (Kate Hudson), uma das fãs e namorada do líder da banda, Russell Hammond (Billy Crudup). Apesar das dificuldades e de ser visto como "o inimigo", a viagem mostrará o valor das amizades e uma lição de vida.
Crítica: o longa-metragem traz um retrato claro e íntimo das pessoas que fazem e admiram a música. Trata a relação ídolo x fãs com maturidade, discutindo a importância mútua dos dois lados no alcance do sucesso. Os bastidores, as festas regadas a muita bebida e drogas são o pano de fundo dos conflitos destes jovens apaixonados pelo rock. De Bowie a Led Zeppelin, o universo musical dos anos 70 é revelado com o olhar apaixonado de um jovem observador que, acima de tudo, é um ardoroso fã. “Quase Famosos” é nitidamente inspirado na vida do próprio criador do filme, o diretor Cameron Crowe. Assim como seu personagem, Crowe começou a carreira como jornalista de rock aos 15 anos de idade. Em 1973, quando completava 16 anos, tornou-se integrante da equipe da revista Rolling Stone, onde posteriormente tornou-se editor associado. Em sua adolescência, o jovem jornalista escreveu sobre os grandes artistas da época de ouro do rock, o que mostra um efeito fundamental sobre Crowe, que, após passar do jornalismo para o cinema, resolveu migrar a alma de sua história para as telas. Um filme memorável!
Curiosidade: o jovem ator Patrick Fugit, que interpreta foi descoberto pela diretora de elenco que lançou uma campanha nacional na busca de um adolescente para o papel. Patrick, que não tinha experiência alguma em uma grande produção, encarna perfeitamente a alma do personagem: observador, curisoso e deslumbrado, pronto para vivenciar todas as coisas novas que estão aos seus pés.
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original, em 2001.
Avaliação: ***

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O Círculo

Título original: Dayereh
País: Irã/Itália
Ano: 2000
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Jafar Panahi
Elenco: Fereshteh Sadr Orafai, Fatemeh Naghavi, Nargess Mamizadeh, Maryiam Parvin Almani e Elham Saboktakin.

Sinopse: três mulheres acabam de receber indultos para deixar a prisão. As perspectivas, porém, são piores. Mesmo em liberdade, elas se sentem em uma grande prisão, com os direitos reduzidos e cercados pelos homens.

Crítica: longe dos padrões hollywoodianos e comprometido com o comportamento humano social e individual, o longa discute a condição da mulher no Irã.
A narrativa segue 3 mulheres, com as histórias mostradas sequencialmente, onde todas compõem um ciclo que se fecha no final. Tentando adequar a narrativa ao espírito de cada uma delas, o resultado técnico não foi muito satisfatório. Às vezes, o ritmo é lento e o diálogo, ausente. As interpretações também deixam um pouco a desejar.
Mas o filme é válido pela abordagem de temas que são verdadeiros tabus na república islâmica – aborto, prostituição, abandono de crianças. Tudo isso inserido no cotidiano cruel e patriarcal reservado às mulheres, que não podem viajar sozinhas, fumar na rua ou andar de carro na companhia de estranhos.
A trama tentar alertar o mundo sobre o mundo femininino no Irã, tão privado de tudo.

Curiosidade: ‘O Círculo’ foi o grande vencedor do Leão de Ouro em Veneza, na 57ª edição do Festival.
Panahi teve problemas com a censura iraniana para concluir seu trabalho e a película foi proibida de ser vista em seu país.

Avaliação: ***

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