quarta-feira, 24 de março de 2004

Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo

Título original: Master and Commander: The Far Side of the World
País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Aventura
Duração: 138 min
Direção: Peter Weir
Elenco: Russell Crowe, Paul Bettany, Billy Boyd, James D'Arcy, Max Pirkis, Max Benitz, Lee Ingleby, George Innes e Mark Lewis Jones.

Sinopse: durante as Guerras Napoleônicas, Jack Aubrey (Russel Crowe) é o capitão de guerra da Marinha Britânica e Stephen Maturin (Paul Bettany), o médico de bordo do navio H.M.S. Surprise. Em alto mar, eles são atacados por uma embarcação inimiga bem mais poderosa. Com o navio danificado e a maior parte da tripulação ferida, Aubrey encontra-se dividido entre o dever e a amizade quando decide interceptar e capturar o inimigo, em uma arriscada perseguição que atravessará dois oceanos. A missão pode fazer sua reputação ou destruir Lucky Jack e seus marinheiros. O filme corre o mundo atrás da épica jornada desses personagens, da costa do Brasil às águas tempestuosas do Cabo Horn, sempre para sul, atravessando gelo e neve, levando-nos ao ponto mais longínquo do mundo: as costas das Ilhas Galápagos.
Crítica: a história não tem profundidade e nem ação suficiente. São apenas 3 batalhas em duas horas e meia de duração. Talvez a culpa seja da simplicidade em sua construção: o navio comandado pelo experiente Capitão Jack Aubrey (Russell Crowe) é caçado por um novo e feroz navio francês, com o único intuito de eliminar a embarcação do consagrado Capitão. Com o orgulho ferido após uma batalha bem emocionante, logo no início do filme, o resto é somente a grande e orgulhosa caçada de Jack pelo navio claramente superior. O foco não são os combates, e sim demonstrar como era o modo de vida de quase 200 pessoas no mesmo barco por meses.
O problema é concentrar todo o longa apenas nisso, não aprofundando-se em nenhum comportamento psicológico dos personagens, não criando um ernedo mais interessante. Sabemos que Jack está com o orgulho ferido e que fará tudo para conseguir seu objetivo, sabemos tudo o que irá acontecer, só que tudo isso é percebido de maneira extremamente superficial. O filme acaba ficando sem graça, repetitivo e entediante. As cenas mais dramáticas não pertencem ao personagem principal, e quando isso acontece, é porque há algo errado. A operação do corajoso jovem e o homem ao mar, por exemplo, é muito mais forte do que qualquer outra protagonizada por Russell Crowe.
Ao mesmo tempo que as cenas são maravilhosamente bem feitas e somos inseridos na batalha, temos a estranha sensação de desordem, de não saber quem é quem ali dentro. Ou seja, não identificamos ninguém em meio a tanta confusão.
Tecnicamente, ‘Mestre dos Mares’ é um espetáculo: desde os efeitos especiais até a linda fotografia. Os efeitos são excelentes, contudo pessoas sem braços e pernas, operações a sangue frio, machucados, mares furiosos, tudo isso já foi visto e mostrado em produções até mais simples.
O longa acaba por ser simplesmente um quadro fiel e realístico de como era viver em um navio daqueles. Nada mais.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra

Título original: Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl
País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Aventura
Duração: 143 min
Direção: Gore Verbinski
Elenco: Johnny Depp, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Jonathan Pryce, Brye Cooper, Lee Arenberg, Jack Davenport, Lucinda Dryzek,
Finneus Egan e Greg Ellis.

Sinopse: em pleno século XVII, o pirata Jack Sparrow (Johnny Depp) tem seu navio saqueado e roubado pelo capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e sua tripulação. Com o navio de Sparrow, Barbossa invade e saqueia a cidade de Port Royal, levando consigo Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador (Jonathan Pryce). Decidido a recuperar sua embarcação, Sparrow recebe a ajuda de Will Turner (Orlando Bloom), um grande amigo de Elizabeth que parte em seu encalço. Porém, o que ambos não sabem é que o Pérola Negra, navio de Barbossa, foi atingido por uma terrível maldição que faz com que eles naveguem eternamente pelos oceanos e se transformem em esqueletos à noite.
Crítica: a super produção não tem uma história profunda, mas é bastante criativa e vem atender o que propõe: divertir.
Os efeitos especiais e os cenários são incríveis e Jonnhy Depp dá um show de interpretação como o escrachado Capitão Jack Sparrow, que passa por inúmeras reviravoltas na trama. Digamos que ele seja 50% do filme.
Ação, romance, humor, fantasia, suspense, aventura, Piratas do Caribe tem de tudo um pouco.
É entretenimento garantido.
Avaliação: ****

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Igual a Tudo na Vida

Título original: Anything Else
País: EUA/França/Holanda/Inglaterra
Ano: 2003
Gênero: Comédia, romance
Duração: 108 min
Direção: Woody Allen
Elenco: Woody Allen, Jason Biggs, Fisher Stevens, Anthony Arkin, Danny DeVito, Christina Ricci, Kadee Strickland, Jimmy Fallon, Diana Krall, William Hill e Stockard Channing.

Sinopse: o aspirante a roteirista Jerry Falk (Jason Biggs) apaixona-se pela volúvel Amanda (Christina Ricci) e juntos vivem uma relação amorosa complicada e hilariante. Com os conselhos de um experiente roteirista, David Dobel (Woody Allen), Jerry tenta solucionar seus problemas amorosos com Amanda.

Crítica: mesmo não estando entre os melhores filmes de Woody Allen, é uma bela comédia romântica com piadas leves e humor refinado, em cenário nova-iorquino. Com a direção primorosa do cineasta, os jovens atores Jason Biggs e Christina Ricci dão um show de interpretação.
Jerry Falk (Biggs) é um escritor de comédia de Nova York, que se apaixona pela namorada do amigo (Jimmy Fallon). A jovem é Amanda (Ricci), com quem logo começa a se relacionar. O romance dos dois, entretanto, esbarra em alguns problemas, como o insaciável apetite sexual da jovem, que busca prazer fora do relacionamento; e a mãe instável da mesma. No meio disso tudo ainda tem o problema de que Jerry não é psicologicamente capaz de terminar relações, por medo de ficar sozinho. E isso não acontece somente nos relacionamentos amorosos, mas também nos de trabalho. Jerry mantém contrato com um empresário picareta (Danny DeVito) e com seu psicólogo incompetente (William Hill) só pelo medo de se desligar.
No meio de todos estes conflitos surge David Dobel (Woody Allen), um colega de profissão de Jerry, que logo passa a dar conselhos 'nada convencionais' em sua vida.
Com muito estilo ‘woodyano’ e sua neurose intimista, o longa diverte e faz refletir. As melhores cenas, claro, são quando Allen toma à frente e descarrega seus diálogos freneticamente.

Avaliação: ***

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