quinta-feira, 11 de maio de 2006

O Amor Está no Ar

Título original: Ma vie en l'air
País: França
Ano: 2005
Gênero: Comédia
Duração: 100 min
Direção: Rémi Bezançon
Elenco: Marion Cotillard, Vincent Elbaz, Gilles Lellouche, Elsa Kikoïne, Didier Bezace, Tom Novembre, Cécile Cassel, Philippe Nahon, Vincent Winterhalter, François Levantal, Sasha Alliel, Julien Israël, Sandrine Rigaux, Katia Lewkowicz e Susan Lay.

Sinopse: Yann é o engenheiro responsável pela segurança dos aviões de uma companhia aérea que tem um probleminha pouco comum entre os profissionais de sua área: medo de voar. Mas ele terá que entrar numa aeronave para se encontrar com a mulher que é o amor de sua vida.

Crítica: uma comédia leve e bem dirigida, com situações inusitadas, mas conduzidas de forma inteligente e que prendem a atenção do espectador até o final. Bons diálogos e personagens cativantes.
Perfeito para um programa a dois!

Avaliação
: *** 

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sábado, 6 de maio de 2006

Camelos Também Choram

Título original: The Story of Wepping Camel
País: Alemanha/Mongólia
Ano: 2005
Gênero: Documentário
Duração: 87 min
Direção: Byambasuren Davaa e Luigi Falorni
Elenco: Janchiv Ayurzana, Chimed Ohin, Amgaabazar Gonson, Zeveljamz Nyam, Ikhbayar Amgaabazar, Odgerel Ayusch, Enkhbulgan Ikhbayar, Uuganbaatar Ikhbayar, Guntbaatar Ikhbayar e Munkhbayar Lhagvaa.

Sinopse: primavera no deserto de Gobi, sul da Mongólia. Uma família de pastores nômades assiste ao nascimento de uma manada de filhotes de camelo. Uma das camelas tem grande dificuldade no parto, mas, com a ajuda da família, dá a luz a um raro filhote albino. Apesar dos esforços dos pastores, a mãe rejeita o filhote recém-nascido, recusando-se, friamente, a amamentá-lo e a lhe dar o amor materno. Quando todas as esperanças para o pequeno filhote parecem ter desaparecido, os nômades enviam dois jovens em uma jornada através do deserto em busca de um músico... Finalmente, o violinista chega ao acampamento e segue-se um belo e comovente ritual. O som de um violino arcaico, cujas cordas são feita de crina de cavalo, e o canto melódico de uma das mulheres do local, mexem com o coração da mamãe-camela. Quando seu filhote é, novamente, levado a ela, ela chora e, finalmente, aceita-o, dando-lhe o leite que precisa para sobreviver.
Crítica: este raro exemplar da Mongólia não ganhou nenhum prêmio de grande expressão, não é recostado em nenhum nome de peso (são dois diretores estreantes) e não conta nenhuma estória emocionante e complexa, típica de filmes de festivais. É apenas um filme simples e encantador.
No meio do vasto Deserto de Gobi, no sul da Mongólia, quatro gerações de criadores de ovelhas vivem numa pequena aldeia. É época da cria de camelos, animal bastante estimado na região, principal meio de transporte dos nômades e provedor de lã.
A primeira parte do documentário é focada, em especial, na relação da família, e demora a engatar. Após um breve monólogo sobre a lenda dos camelos, somos apresentados à família aos poucos, seus membros e modo de vida, e só ao final da projeção é que temos uma noção mais clara de quem é quem na hierarquia. Na verdade, o grande foco é a relação cultural da trupe, sendo este breve problema com os camelos apenas mais um momento da vida no deserto.
A câmera está a favor dos habitantes, e vai retocando a história aos poucos, e com um grande tino para captar imagens, como o conturbado nascimento do filhote de camelo e uma fortíssima tempestade de areia e suas conseqüências.
Se a primeira parte do filme correspondia às nuances do estilo de vida daquele povo, que certamente tem o toque de sensibilidade da diretora Davaa, natural do país, a segunda parte é marcada por um olhar vindo de fora. Os dois irmãos saem da comunidade culturalmente fechada do deserto e, à medida que vão se aproximando da cidade, diferenças marcantes começam a aparecer, em especial a presença de postes de energia. Tendo energia elétrica você pode ter uma televisão, e assim, estar conectado ao mundo exterior, e o fascínio do pequeno Ugna pelo novo mundo é claro, ele que é o mais novo e o menos enraizado na própria cultura. Esta silenciosa ocidentalização do oriente é um dos maiores problemas do continente, e já fora alertado em outros trabalhos no cinema.
Quem espera um filme lento e com fortes questões irá se decepcionar; os planos são curtos e o ritmo flui bem tranquilamente. Ele também se isenta de julgamentos, preferindo deixar a realidade falar por si.
É um documentário leve, descompromissado e belo a respeito de uma família de habitantes do deserto e sua cultura milenar. E, além disso, ainda tem um final comovente.
Avaliação: ****

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domingo, 30 de abril de 2006

Bonecas Russas

Título original: Les Poupées Russes
País: França/Inglaterra
Ano: 2005
Gênero: Comédia romântica
Duração: 125 min
Direção: Cédric Klapisch
Elenco: Romain Duris, Audrey Tautou, Kelly Reilly, Cécile de France e Kevin Bishop.

Sinopse: Xavier (Romain Duris), agora com trinta e poucos anos, está trabalhando como escritor de telenovelas e é jornalista free-lancer, mas sonha em poder escrever suas histórias livremente. Ele ainda mantém contato com sua ex-namorada Martine (Audrey Tautou), que agora é mãe solteira. Dividido entre Wendy (Kelly Reilly), a amiga britânica e uma modelo, Xavier conta com a ajuda de Isabelle (Cécile de France), sua amiga lésbica, para encontrar o verdadeiro amor.

Crítica: uma excelente comédia romântica. Mesmo sendo uma continuação do “O Albergue Espanhol" (2002), com mesma direção e elenco, não é necessário ter visto o primeiro para prestigiar este.
Cinco anos depois, os amigos se reencontram na ocasião do casamento de um deles, o inglês William, que se apaixonou por uma bailarina russa e se mudou para São Petesburgo onde ocorre a cerimônia. Tudo indica que a história é autobiográfica do diretor.
O personagem de Duris, com quem o cineasta trabalha desde 1993, convence como o jornalista que tenta ser escritor como "ghost writer" (ajuda uma modelo famosa a escrever suas precoces memórias) e roterista de um telefilme. É nesse projeto que ele vai trabalhar com Wendy, irmã de William e também do grupo/filme anterior.
O filme tem uma narrativa menos direta do que a de "O Albergue Espanhol" porque o herói relata a história no seu notebook (o que provoca mais de um final) e há algumas idas e vindas.
Os personagens são tão simpáticos e carismáticos e as situações, tão divertidas, que a trama se torna irresistível.
E, mais uma vez, o diretor opta por mostrar lugares incomuns das cidades onde ocorrem as filmagens.

Curiosidade: a obra levou o prêmio César (o "Oscar francês") de atriz coadjuvante para Cécile de France (que faz a amiga lésbica).
Avaliação: ***

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