domingo, 29 de novembro de 2009

Juízo

Título original: Juízo
País: Brasil
Ano: 2007
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Maria Augusta Ramos
Elenco: -

Sinopse: acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e do julgamento por roubo, tráfico, homicídio. O documentário conduz o espectador ao instante do julgamento para desmontar os juízos fáceis sobre a questão dos menores infratores.

Crítica: mistura elementos de documentário e de ficção. A entrada da ficção é um artifício criativo para vencer uma restrição da legislação brasileira, que proíbe a exposição de menores. A cineasta recortou da cena o que seria ilícito, substituindo por outros jovens que pertencem à mesma realidade social dos infratores. O que acontece durante as audiências da II Vara Regional da Infância, da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é verdadeiro, como o cenário, as histórias relatadas e os adultos presentes (juiz, promotoria, defesa e familiares). Os novos rostos entram no momento da edição, através de planos fechados filmados depois.
Não há uso de narração em off ou entrevistas. Cada “ator” busca reproduzir o que os infratores reais disseram, mas sem agir de forma falsa ou teatralizada e reagindo aos acontecimentos de acordo com a sua personalidade. Isso amplia o foco do filme, que passa a ser não apenas sobre um grupo de meninos, como de toda uma geração de jovens de comunidades carentes. Os substitutos não são infratores, contudo poderiam sim estar em seus lugares, já que todos têm uma proximidade imensa à violência.
A ideia é aproximar, o máximo possível, o espectador da realidade.

Avaliação: ***

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Um Namorado para Minha Esposa

Título original: Un Novio para Mi Mujer
País: Argentina
Ano: 2008
Gênero: Comédia
Duração: 96 min
Direção: Juan Taratuto
Elenco: Valeria Bertuccelli, Gabriel Goity e Adrián Suar.

Sinopse: Tenso (Adrián Suar) está casado com Tana (Valeria Bertuccelli) há um bom tempo, mas ultimamente sua esposa tem um humor insuportável. Ele quer a separação, mas não consegue juntar coragem para dizer a ela. Para resolver seu problema, ele contrata Cuervo para seduzir Tana.

Crítica: o diretor argentino já mostrou em sua carreira que consegue aliar muito bem a leveza de uma comédia com histórias palpáveis (Quem Disse Que é Fácil?).
O longa Diverte com uma história que une situações engraçadas em um enredo sincero. Todas as pessoas envolvidas em um relacionamento amoroso já passaram por crises e inseguranças, mas aqui essa situação é levada ao extremo.
Os relatos mau-humorados de Tana serão uma boa fonte de risadas para quem aprecia o humor explorado em espetáculos de stand-up comedy. Ao invés de começar as frases com "Eu não entendo...", ela usa o mote "Eu odeio pessoas que...".
Uma direção preciosa, um roteiro equilibrado e um elenco entrosadíssimo (o casal é ótimo). E o desfecho do filme é bastante inteligente, bem superior ao que costuma ocorrer nas comédias rasas.
Assista porque vale a pena.

Avaliação: ****

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sábado, 28 de novembro de 2009

Algo Que Você Precisa Saber

Título original: Quelque Chose à te Dire
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Cécile Telerman
Elenco: Mathilde Seigner, Pascal Elbé, Olivier Marchal, Charlotte Rampling, Patrick Chesnais, Sophie Cattani, Gwendoline Hamon, Laurent Olmedo, Jérôme Soubeyrand e Nathalie Cerda.

Sinopse: Mady Celliers (Charlotte Rampling) passa a maior parte do tempo falando mal de suas filhas e de seu marido, Henry (Patrick Chesnais), um ex-chefe de empresa que se transformou após a aposentadoria. Antoine (Pascal Elbé), o irmão mais velho, não consegue obter sucesso com sua empresa. Alice (Mathilde Seigner), a filha do meio, dedica-se à pintura para afastar a depressão. Já Annabelle (Sophie Cattani) é a caçula, trabalhando como enfermeira e tentando prever o futuro de sua família através das cartas. A situação da família Celliers permanece estável até o surgimento de Jacques de Parentis (Olivier Marchal), um policial solitário que acaba com a aparente harmonia.

Crítica: o filme fala sobre uma família problemática da classe alta francesa. A questão é repetir, sem criatividade e repleto de clichês, um assunto já esgotado.
A direção é medíocre, os planos são fechados e estáticos, a história é enfadonha e os personagens, superficiais. Parecem todos engessados, não conseguem dar emoção e credibilidade à atuação. Até mesmo a ótima Charlotte Rampling, aqui, está apagada.
Até o desfecho da trama é ruim. Temos a sensação de termos assistido a uma das famílias mais chatas e insuportáveis na tela de cinema para nada.

Avaliação: **

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