sábado, 29 de outubro de 2011

O Palhaço

Título original: O Palhaço
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Comédia, drama
Duração: 88 min
Direção: Selton Mello
Elenco: Selton Mello, Paulo José, Larissa Manoela, Teuda Bara e Moacyr Franco.

Sinopse: Benjamim (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Eles vivem pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte numa aventura atrás de um sonho.

Crítica: a premissa da história é boa, mas os 88 minutos do filme não são bem aproveitados. Faltou força ao enredo e aos personagens. O clímax e toda a trama (início, meio e fim) caberiam em menos tempo. Resultado: ficou cansativo.
Selton Mello exagerou no seu personagem, pecou pelo excesso de tristeza, que não ficou natural. A surpresa é o ator Moacyr Franco, que está muito à vontade no papel do delegado Justo.
Para compensar, a trilha sonora é excelente e o final tem uma bela mensagem.
O jovem diretor está no caminho certo. O tema foi bem escolhido, faltou apenas profundidade para envolver mais o público.      

Avaliação: ***

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Meu País

Título original: Meu País
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: André Ristum
Elenco: Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Débora Falabella, Anita Capriol, Paulo José, Eduardo Semerjian, Nicola Siri, Luciano Chirolli e Stephanie de Jongh.

Sinopse: após anos fora do Brasil, separado da família pela distância e pelo afeto, Marcos (Rodrigo Santoro) é obrigado a retornar ao país quando seu pai, Armando (Paulo José), sofre um derrame. Executivo, casado e bem-sucedido na Europa, Marcos reencontra Tiago (Cauã Reymond), seu irmão mais novo. Ao contrário do primogênito, Tiago não tem vocação para os negócios. Para aumentar o conflito entre os irmãos, eles descobrem que possuem uma meia-irmã, Manuela (Débora Falabella), vítima de deficiência intelectual. Uma filha que Armando sempre manteve escondida de toda a família.

Crítica: um introspectivo e delicado drama familiar filmado de forma contida e elegante.
Expõe o comportamento antagônico de dois irmãos: Marcos (Rodrigo Santoro), o mais velho, um executivo bem sucedido que leva uma vida luxuosa na Itália; e Tiago (Cauã Reymond), um mauricinho irresponsável que vive do dinheiro acumulado pelo pai, em São Paulo.
A morte do pai-provedor (Paulo José) desestrutura a falsa, frágil e aparente estabilidade familiar. Forçados ao reencontro, estes dois irmãos de nomes se veem diante de problemas e conflitos inevitáveis e adiados até então.
O diretor, por meio do personagem Marcos, passa a sensação de angústia, um choro que se recusa a sair. São emoções represadas. A câmara sempre próxima dos atores torna isso mais forte para o espectador.
O elenco é completado por uma ótima Débora Falabella, em papel difícil. A fotografia em tons pastéis ajuda a criar um cenário delicado, de difícil acesso e com uma situação complicada, mas que precisa ser solucionada.
Por ser o primeiro longa-metragem de André Ristum, o trabalho tem seu mérito e merece ser conferido.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ilusões Óticas

Título original: Illusiones Ópticas
País: Chile/Portugal/França
Ano: 2009
Gênero: Comédia dramática
Duração: 105 min
Direção: Cristián Jiménez
Elenco: Ivan Alvarez de Araya, Gregory Cohen, Eduardo Paxeco, Paola Lattus, Álvaro Rudolphy, Valentina Vargas, Hugo Medina e Carla Bolito.

Sinopse: chove em Valdívia, no Chile. Um segurança de shopping se apaixona pela elegante ladra. Um funcionário de conduta exemplar é mandado por sua empresa para um curso de formação. Um esquiador cego volta a enxergar e se assusta com a cidade que passa a ver. Três homens imersos em circunstâncias e desejos que não conseguem compreender. A chuva não para. Tudo parece irreal, são ilusões óticas.

Crítica: o ser humano tem como hábito agarrar-se às primeiras impressões. A tendência de acreditar em algo, e manter-se fiel ao que acredita ser um ‘fato incontestável’ torna a ‘ilusão’ uma consequência imediata. Afinal, em muitos casos, nada é o que aparenta.
A temática do filme é interessante. Ao revelar história de vários personagens, poderia se abrir espaço para análises psicológicas e profundas. Infelizmente, isso não ocorre.  O diretor não soube extrair do elenco a identificação que o espectador teria que ter com os personagens. Acaba faltando ligação entre os acontecimentos – nada se fecha ou se completa. Outro ponto negativo e que contribui para a má condução dá película é o ritmo lento.
Para compensar, a direção de arte e a fotografia capricham, compondo uma Valdívia fria (no sentido denotativo e conotativo), triste e vazia.

Avaliação: **

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