quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Incêndios

Título original: Incendies
País: Canadá
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 130 min
Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Lubna Azabal, Mélissa Désormeaux-Poulin, Maxim Gaudette, Rémy Girard e Allen Altman.

Sinopse: na leitura do testamento de sua mãe, os gêmeos Simon (Maxim Gaudette) e Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) descobrem que têm um irmão e o pai, que os dois achavam que havia falecido, estava vivo. Dentre muitos pedidos, a maioria desconfortantes, o último e mais importante vinha com duas cartas seladas: encontrar os dois e entregar-lhes.

Crítica: um filme com um grande enredo emocional e comovente, uma história de perda, dor, sofrimento, guerras, dúvidas.
Uma direção segura que fala da vida que surge após a morte. Vida para a família que fica. Mágoa que abre feridas, levanta questionamentos e revela segredos tão bem guardados.
Nessa descoberta, o roteiro é ótimo, conduzindo o espectador junto à Jeanne, com performance convincente. O irmão Simon faz um papel menor e, infelizmente, atua sem convicção.
O desfecho do segredo que seria um dos pontos altos da trama é feito de forma estranha, mas não tira o brilho da trama.
As descobertas são fortes e dolorosas, inesperadas até, em um estilo quase ‘Almodovariano’.

Avaliação: ****

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Feliz que Minha Mãe Esteja Viva

Título original: Je suis heureux que ma mère soit vivante
País: França
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Claude Miller e Nathan Miller
Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citti, Yves Verhoeven, Maxime Renard, Olivier Guéritée, Ludo Harley, Gabin Lefebvre, Quentin Gonzalez, Chantal Banlier e Thomas Momplot.

Sinopse: a identidade é um pedaço de nossa roupa desenhada por nossa infância. Aqueles que nos trouxeram ao mundo, nossos pais, criam a base de quem nós realmente somos. Mas o que acontece quando há a ausência de quem lhe criou? Dos 7 aos 20 anos, Thomas procurou por Julie, sua mãe biológica. Sem contar aos seus pais adotivos, ele volta aos braços da mulher que o abandonou aos 4 anos e inicia uma vida secreta.

Crítica: o filme mostra uma família desconectada. Dois filhos adotados (e irmãos) que não reconhecem o amor dos pais adotivos e uma mãe biológica pouco interessada nos filhos.
O mais velho (Thomas) não aceita essa condição de ‘adotado’ e parte em busca da mãe verdadeira, que hoje tem uma outra vida e um outro filho. Mas continua sendo irresponsável e fria. Aliás, frieza e rudeza não faltam à trama.
Na sequência, mágoas guardadas e mal resolvidas, desafetos e agressões verbais vêm à tona gerando uma violência ainda maior e inesperada. O exagero faz nada parecer natural na trama e, aí, o filme se perde.
O único objetivo da trama é mesmo transmitir ao final que, mesmo depois de tudo, Thomas está feliz por saber que sua mãe ainda vive.
A impressão que se tem, no desfecho, é que nada foi dito, nada saiu nem foi a lugar algum. Pode-se dizer que é uma história sem propósito.

Avaliação: ** 

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Melancolia

Título original: Melancholia
País: Alemanha/ Dinamarca/ França/ Itália/ Suécia
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 136 min
Direção: Lars von Trier
Elenco: Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling, John Hurt, Alexander Skarsgård, Brady Corbet e Stellan Skarsgård.

Sinopse: o tempo só serviu para afastar as irmãs Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg). Nem o casamento entre Justine e Michael (Alexander Skarsgård) serve como desculpa para aproximá-las e, depois da cerimônia, Justine começa a ficar triste e melancólica. Quando o anúncio sobre a colisão da Terra com outro planeta chega ao conhecimento, as reações são bem diferentes. Justine está conformada, enquanto o desespero do iminente fim apavora Claire.

Crítica: difícil avaliar um filme que agrada e desagrada ao mesmo tempo. Polêmico, diferente, questionador ... uma trama que marca e faz você continuar pensando no que viu muito tempo depois de ter deixado a sala de cinema.
O início é lento e estranho, o que pode fazer muita gente desistir de ver. Mas a minha sugestão é: espere para assistir ao que vem depois.
Melancólico, como o próprio título já diz, sim. Triste. Contudo, realista e crítico. Sem meias palavras, destrói a sociedade e nós humanos que a habitamos, com hipocrisia, falsidade, sarcasmo, egoísmo e ambição desmedida.
Cada personagem tem uma reação diferente ao saber que o mudo pode acabar, revelando suas verdadeiras facetas. Todos extraordinariamente perfeitos em suas atuações. Kristen Dunst levou o prêmio de melhor atriz em Cannes, apesar de eu achar sua irmã, vivida por Charlotte Gainsbourg, ainda melhor.
Na trama não há esperança, salvação, milagre ou mesmo Deus que possa impedir o que está por vir. A tragicidade do final da trama tem uma cena impactante.
É aí que passamos a entender melhor todo o comportamento de Justine, é quando tudo passa a fazer sentido. Por isso, a importância de ver tudo, prestando atenção a todos os diálogos (muito fortes) e às ações dos personagens.

Curiosidade: Melhor Atriz (Kristen Dunst) no Festival de Cannes de 2011.

Avaliação: ****

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