sábado, 31 de março de 2007

Maria Antonieta

Título original: Marie-Antoinette
País: EUA/França
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Sofia Coppola
Elenco: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Rip Torn, Judy Davis, Asia Argento, Marianne Faithfull, Asia Argento, Rose Byrne, Shirley Henderson, Molly Shannon, Jean-Christophe Bouvet, André Oumansky, Guillaume Gallienne, Aurore Clément, Jean-Paul Scarpitta, Lucien Rolland, Mary Nighty, Clementine Poidatz, Rip Torn e Jason Schwartzman.

Sinopse: a princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luís XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.
Crítica: a diretora dá um tom intimista para contar a turbulenta vida da monarca malvada favorita da história, Maria Antonieta. A jovem princesa destinada a sofrer que se casou com o indiferente Rei Luís XVI. Sentindo-se isolada numa corte real recheada de escândalos e intrigas, Maria Antonieta desafia a realeza e os plebeus ao viver como uma estrela do rock, o que serviu apenas para selar seu destino. A narrativa é diferente, mas não agradou a maioria.
O filme não tem a intenção didática de contar uma história e muito menos se ater a diálogos reais. Na verdade, a diretora quer instigar nossa imaginação. E isso é o que decepcionou. O longa parece feito para adolescentes, esquecendo de retratar o momento histórico. Nesse caso, com a ausência de dados mais consistentes, poderia também ter sido mais curto.
A trilha sonora é de mau gosto, inconsonante com a história. Já o figurino e a parte técnica estão impecáveis. E a cena final é inteligente. Sem apelar, sem som e sem palavras, bastou para demonstrar o declínio dos monarcas franceses.
Curiosidade: a diretora Sofia Copolla ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2004.
Avaliação: ***

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