Diários de Motocicleta
Título original: The Motorcycle Diaries
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Elenco: Gael García Bernal, Susana Lanteri, Mía Maestro, Mercedes Morán e Jean Pierre Nohen
Direção: Walter Salles
Sinopse: baseado nos livros de Che Guevara e seu companheiro de viagem, Alberto Granado. Che Guevara (Gael García Bernal) é mostrado neste filme como uma figura sensível, humana e confusa com relação ao futuro. Em 1952, era um jovem estudante de medicana e, de repente, decide deixar a faculdade e viajar pela América do Sul com seu amigo bioquímico, Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é feita em uma moto, que acaba quebrando. Então passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares e duras realidades. No Chile, por exemplo, vivenciaram a exploração de mineradores por uma multinacional. A revolta ganha maior força na Amazônia peruana, depois de passarem por Machu Picchu, quando entram em contato com uma isolada colônia de leprosos. Ali, passam a avaliar valores, como amizade e solidariedade, e escolhas emocionais e políticas e como estas podem interferir em suas vidas.
Curiosidade: o filme é o primeiro de Walter Salles em ambiente internacional e falado em língua não-portuguesa. A trilha sonora, de Jorge Drexler e Gustavo Santaolalla, é destaque, e a música-tema, gravada por Drexler (uruguaio), ganhou o Oscar. Rodrigo de la Serna, que interpreta Alberto Granado, é primo em segundo grau de Che Guevara na vida real.
Crítica: não trata-se de um filme histórico. Com uma sintonia perfeita entre atuação dos atores, trilha sonora e fotografia, narra a aventura de dois amigos jovens, que acarretou na descoberta do que cada uma faria no futuro. No caso do Che, vieram à tona, após ver a opressão de povos sendo explorados na América Latina, os ideais de justiça que culminaram no surgimento do guerrilheiro e revolucionário. A película emociona e faz-nos refletir sobre o que mudou e o que ainda precisa mudar, sobre o que podemos fazer para fazermos “diferença”.
Avaliação: *****
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