terça-feira, 17 de abril de 2018

Roman J. Israel, Esq.

País: EUA
Ano: 2017
Gênero: Drama
Duração: 129 min
Direção: Dan Gilroy
Elenco: Elenco: Denzel Washington, Colin Farrell e Carmen Ejogo.

Sinopse: Roman J. Israel (Denzel Washington) é um advogado determinado e honesto, que sofre psicologicamente por sempre ver os outros ganharem crédito por seu bom trabalho. Depois que um dos sócios de uma grande firma morre, ele é convidado a assumir a direção no lugar do executivo. O que ele não imaginava é que descobriria um esquema dos mais sujos nos bastidores do poder - e que, caso ele não tome medidas ostensivas, os danos serão irreversíveis. 

CríticaDenzel Washington interpreta ROMAN J. ISRAEL, ESQ., um advogado conservador, purista e altamente voltado à defesa dos direitos civis. Uma figura complexa, fiel aos seus valores, que se vê abalado com a morte do seu chefe.
A princípio, afastado de suas funções, por não passar credibilidade, seja pela aparência, pelo modo como se expressa ou pela maneira como trabalha (ele faz tudo manualmente, sem uso do computador, por exemplo), acaba chamando a atenção de George Pierce (Colin Farrell) que o convida para trabalhar em sua grande empresa de advocacia. Roman nega, resiste, justamente por acreditar nos seus ideais, mas acaba aceitando por questões financeiras.
O ponto alto do filme está na abordagem da visão moral e ética da vida. Até mesmo Roman sofre uma ruptura com sua forma de agir e pensar por se frustrar com um sistema que não concede justiça a todos, que apresenta falhas e que só privilegia uma pequena parcela. Seus argumentos como advogado são mito em colocados, mas ninguém parece ouvi-lo. O único motivador dos advogados em suas causas é o dinheiro e/ou a fama.
A mudança em seu personagem é abrupta e muito bem encenada por Denzel Washington. Ele se vê refém da própria armadilha da sociedade. Cede, erra, se corrompe com o que ele mais pregava contra.
Os diálogos, nem sempre, ajudam na narrativa do filme, que poderia ter sido mais direto para se aproximar mais do espectador.
A melhor performance do ator protagonista merecia uma direção melhor, mais alinhada, para que fizesse jus à concorrência ao Oscar.
Ainda assim, louvável o conjunto da obra, com sua crítica veemente a um sistema jurídico, muitas vezes, falho, errôneo e defasado.
A pasta pesada que carrega durante toda o filme, tem um tesouro, só descoberto posteriormente.

Avaliação: ***

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