terça-feira, 17 de abril de 2018

Severina



País: Brasil/Uruguai
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Felipe Hirsch
Elenco: Javier Drolas, Carla Quevedo e Alfredo Castro.

Sinopse: dono de livraria (Javier Drolas) se encanta com uma mulher (Carla Quevedo) que visita sua loja e volta dia após dia para cometer furtos. Inicialmente ele não reage, mas numa das vezes, mais interessado em puxar conversa do que recuperar o prejuízo, ele a encurrala. Ela passa então a pegar livros em outros estabelecimentos, porém ele não está disposto a se libertar da misteriosa obsessão.

Críticaa princípio, o enredo da história parece-nos que será previsível, mas com o passar das cenas, a trama mostra suas várias facetas, seus personagens tomam rumos inimagináveis e temos, então, uma narrativa original.
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Não há como prever o caminho a seguir de cada personagem. Todos movidos por alguma grande paixão e, por isso, mesmo imprevisíveis em seus atos.
Javier, um livreiro, melancólico e aspirante a escritor, tem sua vida completamente virada para o ar com a aparição de uma enigmática mulher que rouba livros em sua livraria e em muitas outras também. Ele mergulha numa relação em que é o único a se doar e perdoar. Severina, cujo nome só é revelado ao final do filme, é instável, infiel, folgada e, por vezes, desrespeitosa com Javier.
Ela vira sua obsessão. O humor é um grande aliado que traz, além do romance, cultura literária e discussões sobre a tecnologia que consome os livros “em papel”.
No entanto, a falha maior do filme está na escolha da atriz. Ela retrata Severina como uma pessoa infantil que não condiz com a trama e destoa do propósito.
Ainda assim, a originalidade com que se conduz o enredo (com lirismo, poesia, romance e suspense) é o grande atrativo da película. 

Avaliação: ***

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