Alba
País: Equador
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 94 min
Direção: Ana
Cristina Barragán
Elenco: Macarena
Arias, Pablo Aguirre Andrade e Amaia Merino.
Sinopse: Alba é uma menina de onze anos tímida que tem
de se mudar para a casa de seu pai após sua mãe se internar em uma clínica.
Como se já não bastasse ter de viver essa situação, ainda terá de enfrentar
problemas de adaptação em sua nova escola e as consequências da puberdade em
seu corpo.
Crítica: o
primeiro longa da diretora Ana Cristina Barragán surpreende pela sutileza, pela
sensibilidade e pela riqueza de detalhes que retratam o amadurecimento da adolescente
Alba (Macarena Arias, com um atuação incrivelmente natural), de 11 anos.
Sem a presença da mãe (que
está doente), ela precisa lidar com as descobertas da idade do seu jeito.
Com a piora da mãe (agora
internada e em estado de coma), vai morar com o pai Eduardo (Pablo Aguire
Andrade), um homem recluso, pouco sociável e de palavras monossilábicas. Mas,
nem por isso, insensível.
Os momentos de Alba com o
pai vão dando espaço, ainda que lentamente, à demonstração de afeto e de
cuidado.
Ela o acompanha no
trabalho, eles vão juntos ao hospital visitar a mãe doente, ele prepara o
almoço, um dia a leva à praia.
No colégio, depois de
sofrer bullying, Alba começa a se enturmar e faz as primeiras amizades. Suas
novas amigas vivem num mundo muito distinto do seu, o que a deixa confusa com
relação ao valor da amizade, ao amor que sente pelo pai.
Algumas cenas são fortes e
retratam bem a solidão que cada um vive: Alba e Eduardo (seu pai).
Não há um final decisivo
para a trama, mas a mostra de que sempre há um caminho a seguir: cabe a nós
escolher o que é certo.
Avaliação: ****
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