sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Ford vs. Ferrari (Ford v. Ferrari)


País: EUA
Ano: 2019
Gênero: Biografia
Duração: 153 min
Direção: James Mangold
Elenco: Matt Damon, Christian Bale e Caitriona Balfe.

Sinopse: durante a década de 1960, a Ford resolve entrar no ramo das corridas automobilísticas de forma que a empresa ganhe o prestígio e o glamour da concorrente Ferrari, campeoníssima em várias corridas. Para tanto, contrata o ex-piloto Carroll Shelby (Matt Damon) para chefiar a empreitada. Por mais que tenha carta branca para montar sua equipe, incluindo o piloto e engenheiro Ken Miles (Christian Bale), Shelby enfrenta problemas com a diretoria da Ford, especialmente pela mentalidade mais voltada para os negócios e a imagem da empresa do que propriamente em relação ao aspecto esportivo.

Crítica: "Ford vs Ferrari" é um filme competente sobre a paixão em torno das corridas automobilísticas, que nos apresenta os bastidores do automobilismo. É aí que nos surpreende.
Ford e Ferrari são empresas icônicas: a primeira por ser a pioneira na produção de carros em série, a segunda pelo prestígio decorrente das inúmeras corridas que participou (e venceu). Ambas são líderes em suas respectivas áreas, mas precisam ir além - este é sempre o mantra no mundo dos negócios. Tanto a Ferrari necessita de investimento, quando a Ford ambiciona o glamour e sex appeal da concorrente. 
É a partir deste esforço em ampliar a percepção de sua marca que nasce a empreitada que resulta na criação de uma nova equipe de corrida, comandada por Carroll Shelby (Matt Damon, coerente entre a empolgação e dedicação junto à equipe e o lado contido perante os dirigentes). Mas o roteiro ousado nos revela o contraste existente entre indústria e esporte, assumindo uma posição muito clara: a de quem trabalha na equipe.
Ou seja, abusos corporativos, interesses conflitantes, ações de marketing para venda e falta de ética e valores humanos são a realidade, infelizmente.
A trama é interessante nesse aspecto, mas não emociona o suficiente para manter a atenção do espectador em duas e horas e meia de filme. Um pouco cansativo e até falho em algumas atuações (sem maiores destaques). Christian Bale, por exemplo, já esteve melhor. O documentário com o mesmo título é melhor e mais real, sem os floreios para incremento de audiência.

Avaliação: **

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