sábado, 4 de janeiro de 2020

Joana D’Arc (Jeanne)


País: França
Ano: 2019
Gênero: Drama

Duração: 138 min
Direção: Bruno Dumont
Elenco: Lise Leplat Prudhomme, Fabrice Luchini e Annick Lavieville.

Sinopse: Joana D'Arc é uma jovem mulher que embarca em uma empreitada para fazer parte do exército francês, surpreendendo a nação ao comandar e sair vitoriosa de grandes batalhas contra a Inglaterra. Porém, seus excessos religiosos a levam a ser presa e sentenciada a morrer queimada.

Crítica: Joana d'Arc (interpretada pela jovem Lise Leplat Prudhomme) é uma heroína francesa e santa canonizada pela Igreja Católica, conhecida por seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleães. Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleães foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses. 
Após o fracassado Cerco de Paris, contudo, a popularidade de Joana dentre a nobreza francesa despencou. Em 23 de maio de 1430, ela foi capturada em Compiègne pelos Borguinhões, um grupo de franceses que apoiavam os ingleses. Eles a entregaram nas mãos do governo da Inglaterra, que colocaram seu julgamento nas mãos do bispo Pierre Cauchon, jogando contra ela diversas acusações de cunho religioso. Cauchon a declarou culpada e ela foi sentenciada a morte na fogueira. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade. Sua morte, contudo, a elevou aos status de mártir e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.
Mas essa interessante história é contada de forma teatral e enfadonha no filme, tanto que os diálogos são difíceis de acompanhar. Uma péssima escolha do diretor que perdeu a oportunidade de, mais uma vez, retratar a vida e a luta dessa jovem corajosa e injustamente “condenada e amaldiçoada”.

Avaliação: **

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