quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Guerreiro Genghis Khan

Título original: Mongol
País: Cazaquistão/Rússia/Mongólia/Alemanha
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Sergei Bodrov
Elenco:Tadanobu Asano, Honglei Sun, Aliya, Tegen Ao, Ying Bai, Khulan Chuluun, Ba Sen, He Qi, Amadu Mamadakov, Ben Hon Sun, Ji Ri Mu Tu, You Er, Ba Tu, Deng Ba Te Er, Bao Di e Bayertsetseg Erdenebat.

Sinopse: reconstituição dos primeiros anos de vida de Genghis Khan (Tadanobu Asano), escravo que se tornou um dos maiores conquistadores de todos os tempos. Ele chegou a dominar metade do mundo conhecido até então, incluindo a Rússia no ano de 1206.

Crítica: trata-se de um épico. Há várias batalhas muito bem dirigidas e com movimentos plásticos, em que o espectador pode ter um pouco de noção de estratégias militares.
Por ser a história de um herói nacional, o espectador poderá notar que fatos concretos misturam-se a contos lendários de Genghis Khan. As mais de duas horas de duração contam um enredo longo e que pode ser cansativo para quem não for um grande entusiasta do gênero. Um roteiro mais centrado teria dado um resultado melhor.
O início da obra retrata os mongóis como um bando de tribos nômades disputando, quase em desespero, os recursos necessários à sobrevivência. No final, veremos o início de sua unidade (o filme narra a infância e juventude de Temudjin) – e a narração nos lembra o que ocorreu depois, a unificação, sob o Grande Khan, de metade do mundo então conhecido.

Curiosidade: há uma grande batalha em que foram escalados 1.500 figurantes para serem cavaleiros, mas ninguém sabia cavalgar. Todos receberam dois meses de treinamento em montaria.
Algumas locações eram tão isoladas que foram construídas estradas para que os profissionais e o equipamento de filmagem fossem transportados.
As leis chinesas proíbem a confecção de locações artificiais, por isso, muitos vilarejos foram construídos com materiais reais (tijolos, pedras, etc.).

Avaliação: ***

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sábado, 5 de julho de 2008

O Escafandro e a Borboleta

Título original: Le Scaphandre et le Papillon
País: França
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: Julian Schnabel
Elenco: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais, Niels Arestrup, Olatz Lopez Garmendia, Jean-Pierre Cassel, Marina Hands, Max Von Sydow, Isaach De Bankolé, Emma de Caunes, Jean-Philippe Écoffrey, Nicolas Le Riche, Lenny Kravitz e Michael Wincott.

Sinopse: Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
Crítica: baseado em fatos reais, em 1995, num acidente vascular cerebral (AVC), o jornalista e editor da Revista Elle, Jean-Dominique Bauby (interpretado por Mathieu Amalric), então com 43 anos, foi acometido de uma doença rara – locked-in syndrome – apesar de manter-se lúcido, tem todo o corpo paralisado, sobrando-lhe tão somente o movimento do olho esquerdo.
Tudo começa quando ele desperta do coma. E somos levados a vivenciar seu drama, com o que o olho consegue ver. Aos poucos, ele vai se inteirando do que aconteceu. Um flasback retrata sua vida antes do dia fatídico.
O cineasta teve a notoriedade de contar-nos o filme na posição do protagonista, cujo rosto só surge no meio da história, justamente quando ele decide driblar o seu futuro, e passa a comunicar-se com a ajuda médica pelo piscar dos olhos. Tanto que escreveu um livro de memórias dessa forma.
O filme é emocionante, mas não piegas. E ainda possui bons momentos de humor. A origem do título é explicada em uma das cenas.
Além da atuação de Mathieu Amalric, as atrizes que interpretam a logopedista (que trata de logopedia, parte da foniatria que trata do estudo dos distúrbios da fala) e a que transcreveu toda sua história merecem destaque. Um belo filme, iniciado com a música “La Mer” (O Mar), do compositor francês Charles Trenet (1913-2001).
Avaliação: ****

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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Do Outro Lado

Título original: Auf Der Anderen Seite
País: Alemanha/Turquia/Itália
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Fatih Akin
Elenco: Nurgül Yesilçay, Baki Davrak, Tuncel Kurtiz, Hanna Schygulla, Patrycia Ziolkowska, Nursel Köse, Yelda Reynaud e Lars Rudolph.

Sinopse: o filme revela-nos como os destinos podem mudar dependendo de pequenos momentos e acontecimentos. São três famílias, duas turcas e uma alemã; seus membros estão espalhados entre os dois países. Yeter é uma prostituta quarentona turca que vive na Alemanha. Ela envia dinheiro para sua filha, Ayten, uma ativista política que vive em Istambul, na Turquia. Nejat é um professor numa universidade Alemã, seu pai, Ali, é um turco aposentado que inicia um romance com a prostituta Yeter. Lotte é uma jovem estudante universitária que vive com sua mãe, Susanne, na Alemanha. Os destinos dessas três famílias se cruzam de uma forma dramática e inesperada.
Crítica: a trama, dividida em três partes, deixa um pouco a desejar no início, ganhando maior força depois, quando os pedaços que se desenvolvem sob o mesmo eixo central vão se juntando. O cineasta tenta passar o que é pertencer a um país em tempos em que as fronteiras vão sumindo aos poucos; não há um muro separando-as. Histórias de pessoas com dupla nacionalidade que tentam se afastar ou se aproximar das suas raízes. Como pando de fundo, ainda mostra o engajamento político de jovens na Turquia. Um belo filme!
Curiosidade: o longa recebeu o prêmio de Melhor Roteiro em Cannes, o César Awards na França e o prêmio máximo do cinema alemão, o German Film Awards.
Avaliação: ***

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