domingo, 20 de dezembro de 2009

Alemanha, Ano Zero

Título original: Germania Anno Zero
País: Itália
Ano: 1947
Gênero: Drama
Duração: 78 min
Direção: Roberto Rossellini
Elenco: Edmund Moeschke, Ingetraud Hinze, Franz-Otto Krüger, Ernst Pittschau, Erich Gühne, Alexandra Manys e Hans Sangen.

Sinopse: em Berlim, após o final da 2ª Guerra Mundial, Edmund (Edmund Moeschke), um garoto de uma família muito pobre, trabalha para sustentar o pai doente, sua pequena irmã e o irmão, que não tem documentos. Um dia, ao conversar com um antigo mestre (Erich Gühne), fala do seu pai enfermo e entende ter recebido um conselho para matar seu pai, um peso morto. Ele começa a pensar na idéia.
Crítica: um marco do neo-realismo italiano, chama a atenção pela narrativa agressiva, frieza e crueldade, procurando retratar os anos insanos da segunda guerra. Rodado realmente no cenário pós-guerra, onde quase toda a cidade de Berlim havia sido destruída, o longa mostra a fome e a miséria na Alemanha após a derrota e do que o homem é capaz para se manter vivo. Na época fora muito mais impressionante, mas ainda hoje é impactante. É um pouco lento, mas tem que se levar em conta a época em que foi feito e os recuros, então, disponíveis. O filme é falado todo em alemão, o que torna mais realista.
Avaliação: **

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sábado, 19 de dezembro de 2009

Jogada de Gênio

Título original: Flash of Genius
País: EUA/Canadá
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 119 min
Direção: Marc Abraham
Elenco: Greg Kinnear, Tim Eddis, Warren Belle, Karl Pruner, Bill Lake, Dermot Mulroney, Lauren Graham, Landon Norris, Shae Norris, Steven Woodworth, Victoria Learn, Dylan Authors, Ronn Sarosiak, Gavin Kuiack e Ben Kuiak.

Sinopse: nos anos de 1960, em Detroit (Michigan), Robert Kearns (Greg Kinnear) formou uma típica família americana na esperança de alcançar o sonho americano. Professor em uma universidade local, Robert casou-se com a também professora Phyllis (Lauren Graham) e, com seus 30 e poucos anos de idade, já tinha seis filhos. Engenheiro de formação e um inventor nas horas vagas, Robert criou um dispositivo que seria utilizado em todos os carros do mundo. Para a família Kearns era como se tivessem encontrado ouro. Mas o grande desafio viria quando o jovem engenheiro foi simplesmente ignorado pelas gigantes montadoras de automóveis, sem antes se apropriarem da sua criação. Baseado em fatos reais, o filme descreve a história de um homem que desafiou a indústria automobilística americana, lutando por seus direitos e pelo seu reconhecimento.
Crítica: o filme mostra a perseverança de um homem que lutou, durante anos, contra uma empresa poderosa, para provar ser o autor de um invento. A história comove, pois Robert, obcecado por justiça, não vê parte de sua vida passar, afastando-se da esposa e filhos.
A trama prende a atenção, mas poderia ser menos extensa. As idas e vindas a tribunais tornam-se um pouco cansativas, no decorrer do thriller. Mas a atuação de Greg Kinnear, como protagonista, é o grande trunfo. Confira!
Avaliação: ***

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domingo, 13 de dezembro de 2009

A Pequena Moscou

Título original: Mała Moskwa
País: Polônia
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 113 min
Direção: Waldemar Krzystek
Elenco: Svetlana Khodchenkova, Lesław Żurek, Dmitri Ulyanov, Elena Leszczyńska, Artem Tkachenko e Jurij Ickov.

Sinopse: relata os abusos cometidos pelo Exército Soviético na cidade polonesa de Legnica, apelidada de A Pequena Moscou devido à presença, durante quase cinquenta anos (1945-1993) de uma base militar soviética, a maior da Polônia. Viera, uma jovem russa casada com Yuri, um piloto de caça, inicia um romance clandestino com Michał, um tenente polonês. O encontro acontece em 1967 quando das comemorações do 50° aniversário da Revolução de Outubro. A história de amor proibido se converte numa tragédia pessoal, que tem como pano de fundo uma tensa situação política, agravada pela invasão das tropas do Pacto de Varsóvia na Tchecoslováquia em 1968.

Crítica: o diretor dispensou o grande conteúdo histórico em prol de um romance novelesco, com atuações amadoras.
Infelizmente, técnica e produção de qualidade, desperdiçadas com uma trama fraca e arrastada.

Avaliação: **

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Do Começo ao Fim

Título original: Do Começo ao Fim
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Aluizio Abranches
Elenco: Fábio Assunção, Júlia Lemmertz, Gabriel Kaufmann, Jean Pierre Noher, Mausi Martínez, Louise Cardoso, Lucas Cotrim, Rafael Cardoso e João Gabriel Vasconcellos.

Sinopse: conta a história de Francisco e Thomás (meio irmãos) e de sua família. Anos mais tarde, quando Francisco tem 27 anos e Thomás 21, sua mãe Julieta morre repentinamente em um acidente de carro. Francisco e Thomás assumem sua paixão e tornam-se amantes.

Crítica: polêmica nem sempre significa sucesso. É o caso desse longa-metragem produzido por Aluizio Abranches.
A intenção de retratar uma forte e real história de amor não passou do papel. O problema não está no fato de ser uma relação homossexual ou entre parentes (o cineasta isenta a trama de qualquer julgamento ou preconceito), e sim na trama forçada.
Tudo é muito superficial: a interpretação, os diálogos, as situações. Nada ali convence. Parece simplesmente surreal. As declarações de amor são risíveis e os momentos íntimos são tão exagerados, que soam falsos.
Uma relação a dois ou familiar tem altos e baixos, conflitos, contradições, discussões. Faltou veracidade.
O filme não emociona e não comove. Então, sem um roteiro decente, um enredo consistente e uma direção eficiente, não existe cinema.
Avaliação: **

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Visitante

Título original: The Visitor
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Thomas McCarthy
Elenco: Richard Jenkins, Haaz Sleiman, Danai Gurira, Hiam Abbass, Marian Seldes, Maggie Moore, Michael Cumpsty, Bill McHenry, Richard Kind e Amir Arison.

Sinopse: Walter Vale (Jenkins), um professor de Economia de Connecticut, precisa ir a Nova York para uma conferência. Porém, descobre que tem um casal morando em seu apartamento: Tarek (Sleiman) e Zainab (Danai), imigrantes ilegais que tocam suas vidas normalmente na Big Apple. Após um habitual período de desentendimentos, o professor acaba propondo abrigo para eles em seu apartamento e, aos poucos, vai se envolvendo com essas pessoas e com o tambor sírio, instrumento que Tarek toca.

Crítica: o peso da idade e a situação dos imigrantes nos Estados Unidos pós 11 de setembro. Estes são os focos desse inteligente filme.
Richard Jenkins, sempre visto em papéis pequenos, brilha nessa trama e convence. Seu personagem, o professor Valter Vale é um viúvo recluso, monossilábico que empurra a vida com a barriga. Na universidade em Connecticut, leciona a mesma matéria há 20 anos e nas folgas livres tenta sem sucesso escrever um novo livro e aprender piano. O olhar vazio e o jeito seco e educado de cortar as pessoas dão a dimensão do seu isolamento. Ao ser convocado para ir numa conferência em Nova Iorque, ele não esconde a frustração.
Por sorte ele tem um apartamento na cidade que não visita há meses. Dentro dele, encontra um casal de imigrantes ilegais que foi enganado por um falso corretor que subalugou o imóvel. O nome do garoto é Tarek (Haaz Sleiman), um percussionista sírio. Sua namorada africana se chama Zainab (Danai Gurira), que ganha a vida como vendedora ambulante. Desfeito o mal entendido, Vale se compadece com os dois e os deixa ficar no apartamento por uns tempos até encontrarem um novo lar.
A amizade cresce entre ele e o simpático Tarek que o ensina os meandros da percussão. Apaixonado por música e viúvo de uma ex-pianista, o professor se encanta com o instrumento e desfruta de uma empolgação inédita. Logo os dois amigos estarão fazendo exibições pelas ruas da cidade. Até que num “mal-entendido” da polícia, o músico acaba preso pela imigração.
Nesse ponto, o diretor dá sua tacada de mestre. Sai um coadjuvante, entre outro. Após a prisão de Tarek, Mouna, interpretada pela atriz Hiam Habbas (Paradise Now), aparece no apartamento em busca de notícias do filho. A ligação de Vale com a nova hóspede é ainda mais forte e tonificante, sacudindo de vez a sua pacata existência.
Conduzido com sutileza, ‘O Visitante’ é um longa simples, porém caprichado. Tanto a dupla de jovens, quanto a dupla de veteranos mantém a regularidade das atuações. Haaz Sleiman e Danai Gurira são muito carismáticos, principalmente o ator. Hiam Habbas tem uma aparição curta, mas marcante.
A forma como o diretor une e desune as pessoas é outra virtude do filme. É muito sutil o modo como os personagens vão se transformando conforme o destino. De batucada em batucada, Vale vai pulsando suas emoções enquanto os outros perdem sua musicalidade. Da ópera ao afrobeat, a trilha musical embala com suavidade os dramas pessoais dos personagens. A crítica à maneira que o governo americano trata os imigrantes também é posta sem exageros na trama.
Um filme consistente com uma mensagem a refletir.

Avaliação: ***

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Partir

Título original: Partir
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: Catherine Corsini
Elenco: Kristin Scott Thomas, Sergi López, Yvan Attal, Bernard Blancan, Aladin Reibel, Alexandre Vidal, Daisy Broom, Berta Esquirol, Gérard Lartigau, Geneviéve Casile e Philippe Laudenbach.

Sinopse: depois de muitos anos dedicada ao casamento e aos filhos, Suzanne (Kristin Scott Thomas) resolve voltar a trabalhar como fisioterapeuta. Durante a reforma de seu consultório, ela se envolve com o responsável pelas obras, Ivan (Sergi López), um homem rústico que já esteve na prisão.

Crítica: sem problemas financeiros, casada com um médico, mãe de dois adolescentes e muito bem instalada no sul da França. Mesmo assim, Suzanne se cansa da vida burguesa tediosa, ainda mais com os filhos criados e independentes.
Suzanne decide, então, voltar a trabalhar como fisioterapeuta. A ideia é construir um consultório nos fundos da bela casa. É neste contexto que Suzanne conhece Ivan, empreiteiro da pequena obra. Atraídos e perdidamente apaixonados, estão dispostos a jogar para o alto toda e qualquer racionalidade em nome desta paixão
O tema não é exatamente uma novidade e, até por ser “clássico”, seria o menor dos problemas do longa. Mas faltou ousadia à direção. A história acaba passando sem envolver muito o espectador.
O que compensa um pouco é a excelente interpretação dos protagonistas que convencem, mesmo com um roteiro fraco.

Avaliação: **

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Abraços Partidos

Título original: Los Abrazos Rotos
País: Espanha
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez, Tamar Novas, Rubén Ochandiano, Marta Aledo, Kiti Manver, Rossy de Palma, Ângela Molina, Ramón Pons, Chema Ruiz, Alejo Sauras e Carmen Machi.

Sinopse: há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu simultaneamente a visão e sua grande paixão, Lena (Penélope Cruz). Sofrendo aparentemente de perda de memória, abandonou sua posição de cineasta e preservou apenas seu lado de escritor, cujo pseudônimo é Harry Caine. Um dia Diego (Tamar Novas), filho de sua antiga e fiel diretora de produção, sofre um acidente, e Harry vai em seu socorro. Quando o jovem indaga Harry sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem diz se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.
Crítica: o roteiro é bom e, mais uma vez, Almodóvar surpreende. A trama, mesmo recheada de situações que se assemelham a um folhetim, em momento algum cai na pieguice. Ao contrário, segue com serenidade e de forma inteligente, aguçando a curiosidade do espectador, à medida que segredos vão sendo revelados. Além disso, ainda proporciona momentos hilários. Um dos ótimos filmes de 2009.
Avaliação: ***
*

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É Proibido Fumar

Título original: É Proibido Fumar
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Romance, comédia
Duração: 86 min
Direção: Anna Muylaert
Elenco: Glória Pires, Paulo Miklos, Marisa Orth, André Abujamra, Antonio Abujamra, Paulo César Peréio, Alice Giordano, Thogun, Lourenço Mutarelli Rafael Raposo, Paula Pretta, Marat Descartes, Marcelo Mansfield, Pitty, Aline Filócomo e Theo Werneck.

Sinopse: Baby (Glória Pires) é uma professora de violão, romântica e solitária, que deseja ardentemente viver uma grande paixão. Com a mudança de Max (Paulo Miklos), um músico de bar recém-separado, para o apartamento vizinho ao seu, Baby tem a chance de realizar seu sonho. Mas, para conquistar o amor, ela terá que abrir mão de seu mais antigo e fiel companheiro, o cigarro.

Crítica: o filme tem um bom roteiro e direção. A montagem amarra de forma sutil uma série de elementos que no começo podem parecer “tempos mortos” para mostrar a banalidade da vida. Porém, com o desenrolar dos fatos, o ritmo do filme cresce. O que parecia banal ganha tamanha importância para trama que, a cada nova aparição, nos deixa mais apreensivos. Os enquadramentos utilizados pela cineasta nos coloca dentro da ação.
A história é bastante humana, com personagens comuns e simples que podem um dia ser surpreendidos por algo ou alguém novo. Estabelece-se uma relação de empatia com os conflitos e as alegrias de seus protagonistas. Sem julgamentos e estereótipos.
Com uma grande reviravolta na vida de Baby, em meio a uma crise de abstinência de nicotina e a desconfiança de que está sendo traída, a trama progride.
Enfim, ‘É Proibido Fumar’ fala essencialmente de pessoas e as coloca em situações difíceis de resolver, revelando que podemos ser bons e maus. Há erros, acertos, desconfianças, inseguranças, mentiras e amor.
Avaliação: ***

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Mais Que O Máximo

Título original: Coco
País: França
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 95 min
Direção: Gad Elmaleh
Elenco: Gad Elmaleh, Pascale Arbillot, Jean Benguigui, Manu Payet, Ary Abittan, Daniel Cohen, Noémie Lvovsky, Gladys Cohen, Nicolas Jouxtel, Léane Grimaud, Gérard Depardieu e Jacques Spiesser.

Sinopse: há 15 anos, Coco (Gad Elmaleh) imigrou para a França sem um tostão no bolso e, graças a uma grande invenção, tornou-se um empresário milionário. Exibido, ele adora realizar grandes eventos para se divertir ao máximo. Seu próximo alvo é a produção do bar mitzvah de seu filho Samuel (Nicolas Jouxtel). Coco deseja torná-lo o evento nacional do ano, ao contrário de sua esposa Agathe (Pascale Arbillot). De tão obsessivo em impressionar todo mundo, ele acaba afastando-se da família.
Crítica: a idéia inicial da comédia parece ser a crítica aos costumes, fazendo uma sátira interessante sobre o exagero dos novos ricos e o culto às celebridades. Mas, no decorrer do longa, o exagero de piadas, a presença maciça do protagonista, um roteiro frágil e um humor pouco contagiante tornam a história sem sustentação. Num certo ponto a doença de Coco, que seria um dos ângulos principais da trama, parece ter caído no esquecimento. E o final, já previsível, termina por decepcionar o espectador.
Avaliação: **

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Mais Tarde, Você Vai Entender

Título original: Plus Tard Tu Comprendras
País: França/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Amos Gitai
Elenco: Hippolyte Girardot, Jeanne Moreau, Emmanuelle Devos, Dominique Blanc, Denise Aron-Schropfer, Daniel Duval, Samuel Cohen, Mouna Soualem e Serge Moati.

Sinopse: Rivka (Jeanne Moreau), senhora judia que vive rodeada de objetos do passado, prepara o jantar para seu filho Victor (Hippolyte Girardot), enquanto acompanha na televisão o julgamento de Klaus Barbie. O ano é 1987, e o ex-líder da Gestapo, conhecido como o “açougueiro de Lyon”, finalmente enfrenta a justiça por seus crimes no Holocausto. Em seu escritório, Victor trabalha organizando os documentos e cartas que contam a história de sua família e também assiste ao julgamento. É quando Rivka reconhece na TV a voz de uma das testemunhas, a voz de um sobrevivente, que despertará emoções profundas entre mãe e filho.

Crítica: sob a perspectiva de um drama familiar, a crítica do filme é direcionada ao governo colaboracionista francês durante a ocupação nazista na Segunda Guerra e à omissão dos católicos diante do Holocausto. Rivka, uma judia que perdeu os pais num campo de extermínio, refez sua vida criando os filhos como católicos. Um deles, Viktor, tenta reconstruir a história dos avós, mas esbarra no silêncio da mãe, que se recusa a falar do passado.
A história se passa em 1987, quando ocorre o julgamento do genocida nazista, Klaus Barbie, o carniceiro de Lyon, transmitido por rádios e TV’s. Alguns depoimentos reabrirão as feridas de Rivka.
O enredo tem muito conteúdo, mas o foco se perde um pouco devido a cenas extensas e chatas demais, diálogos nem sempre consistentes e falta de objetividade. Tudo fica meio sem rumo.
Na expectativa de algo mais concreto, o espectador acaba por perder o interesse na trama. Uma direção mais cuidadosa teria impedido que isso acontecesse.

Avaliação: **

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