sábado, 20 de março de 2010

O Lobisomem

Título original: The Wolfman
País: Reino Unido/EUA
Ano: 2010
Gênero: Terror, suspense
Duração: 103 min
Direção: Joe Johnston
Elenco: Benicio del Toro, Emily Blunt, Anthony Hopkins, Cristina Contes, Hugo Weaving, Simon Merrells, Art Malik, Nicholas Day, Michael Cronin, David Sterne, David Schofield, Roger Frost, Rob Dixon, Clive Russell, Geraldine Chaplin, Olga Fedori e Lorraine Hilton.

Sinopse: o ator Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida. Assim como no clássico original de 1941, essa refilmagem é ambientada na Inglaterra Vitoriana.
Crítica: o roteiro baseia-se numa das lendas populares mais difundidas no mundo e que inspirou inúmeros filmes de Hollywood. Não apóia-se em nenhuma obra literária de renome, tal como os clássicos horror Drácula ou Frankenstein.
Os cenários são incríveis, sombrios, escuros, iluminados por uma lua intensa. Mas sendo um estilo já tão explorado em filmes, não sobrou muita criatividade e imaginação nessa versão.
O filme não empolga, tudo é previsível. Há, sim, algumas cenas que garantem o susto para quem gosta, porém falta mistério.
E as atuações de Benicio del Toro e Anthony Hopkins (gênios da dramaturgia) não surpreenderam dessa vez.
Os efeitos especiais na hora da transformação em lobisomem são eficientes, mas só isso.
Interessantes são as partes filmadas no hospício, por retratarem com legitimidade métodos e aplicações empregados à época para o tratamento da loucura de pacientes.
Concluindo: quem não viu não perdeu nada.
Curiosidade: conquistou o Oscar de Melhor Maquiagem, em 2011.

Avaliação: **

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O Amor Acontece

Título original: Love Happens
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 107 min
Direção: Brandon Camp
Elenco: Aaron Eckhart, Jennifer Aniston, Dan Fogler, John Carroll Lynch e Martin Sheen.

Sinopse: escritor de autoajuda, que se tornou um guru da sua área, se apaixona por uma garota e descobre que não conseguiu enfrentar a morte da esposa.
Crítica: dor, perdão, recomeço e amor para sempre. Todas essas obviedades estão presentes nessa comédia romântica, que não se preocupou em inovar nem um pouco. Além disso, é piegas e repleta de clichês dos livros com dicas de motivação e resolução de conflitos.
Para compensar, só mesmo a boa química entre o casal e as atuações.
Como entretenimento, dá para ver.
Avaliação: **

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quinta-feira, 18 de março de 2010

A Verdade Nua e Crua

Título original: The Ugly Truth
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 97 min
Direção: Robert Luketic
Elenco: Gerard Butler, Katherine Heigl, Cheryl Hines, Bree Turner, Eric Winter e Bonnie Somerville.

Sinopse: Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa de TV matinal que sempre teve problemas quando o assunto é sobre sua vida romântica. Para mudar a situação ela envolve-se numa série de jogos com Mike Alexander (Gerard Butler), que tenta provar suas teorias sobre relacionamentos, além de ajudá-la a encontrar um amor.

Crítica: mais uma comédia romântica para a coleção dos que gostam de assistir sempre à mesma históira.
O roteiro é fraco e cai na mesmice; as piadas são sem graça; algumas cenas, patéticas; os diálogos são forçados; e a atuação de Katherine Heigl não convence ninguém.
Mais à vontade está Gerard Butler como machista e canastrão, mas convenhamos, o papel não exige tanto assim.
Tudo é previsível: do início ao fim. E o final, só poderia ser um: felizes para sempre.
Avaliação: **

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terça-feira, 16 de março de 2010

Nunca Mais

Título original: Ever Again
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Documentário
Duração: 74 min
Direção: Richard Trank
Elenco: narrado por Kevin Costner e Alex Demir.

Sinopse: com o término da Segunda Guerra Mundial, os judeus de todo o mundo acreditaram ter acordado do pior dos pesadelos. Mas com o passar dos anos, e com o bater da memória coletiva, novos grupos e ideologias recicladas fizeram com que o ódio pelo "Povo Escolhido" voltasse a emergir com grupos de terroristas e antisemitas.
Crítica: um relato cruel, mas real da existência de grupos radicais e racistas pelo mundo.
Bem didático, é um um sinal de alarme que deve ser ouvido para impedir que erros do passado sejam repetidos.
Avaliação: ***

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domingo, 14 de março de 2010

Ilha do Medo

Título original: Shutter Island
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Suspense
Duração: 138 min
Direção: Martin Scorsese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer e Michelle Williams.

Sinopse: adaptação do romance escrito por Dennis Lehane cuja história, ambientada em 1954, mostra o detetive Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investigando o desaparecimento de uma assassina que fugiu de um hospital psiquiátrico e está supostamente foragida na remota Shutter Island, em Boston.
Crítica: não é a obra-prima de Scorcese, mas é um ótimo filme onde o suspense é conduzido até o final da trama e o medo é desperdado com sucesso no espectador. O final sofisticado surpreende, e não é previsível.
Avaliação: ****

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Harry Brown

Título original: Harry Brown
País: Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Policial, drama
Duração: 102 min
Direção: Daniel Barber
Elenco: Michal Caine, Emily Mortimer, Charlie Creed-Miles, David Bradley, Iain Glen, Sean Harris, Ben Drew, Jack O'Connell, Jamie Downey, Lee Oakes e Joseph Gilgun.

Sinopse: Harry Brown é um viúvo e ex-marine septuagenário, cuja vizinhança outrora pacata é hoje dominada pelo crime organizado, o tráfico de droga e a violência entre gangues. Quando o seu melhor amigo é brutamente assassinado e o responsável pelo crime é libertado, Harry leva o seu desejo de vingança ate aos limites e começa a impor a ordem aos jovens delinquentes pela lei das armas.

Crítica: o filme é regular. Mesmo com o excelente Michal Caine, a trama não empolga muito por ser previsível.
É bem produzido, porém nada além disso. Lembra a história de Gran Torino, película dirigida por Clint Eastwook, apenas com menos brilho.

Avaliação: **

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sábado, 13 de março de 2010

Lembranças

Título original: Remember me
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 113 min
Direção: Allen Coulter
Elenco: Robert Pattinson, Emilie de Ravin, Chris Cooper, Lena Olin, Pierce Brosnan, Martha Plimpton, Peyton List e Ruby Jerins.

Sinopse: mesmo depois de muitos anos após o estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) ter perdido seu irmão, que cometeu suicídio, ele não consegue se recuperar da extrema dor que sente. Nesse meio tempo, ele conhece Ally (Emile de Ravin), a filha de um policial, que teve sua mãe brutalmente assassinada. Percebendo que pode compartilhar seu pesar com ela, os dois acabam se apaixonando, numa tentativa de tentar, por meio do amor, se libertar da angústia. Assim, Tyler descobre que a perda pode ser superada e a amargura que envenenava sua alma pode ser curada, levando uma vida junto de Ally.
Crítica: Robert Pattinson (da saga Crepúsculo) aparece aqui de forma bem diferente.
Logo na primeira cena, ambientada na Nova York de 1991, um violento assassinato de uma mãe bem diante de sua pequena filha já choca o espectador. Há, então, um corte de dez anos no tempo para acompanharmos a vida de Tyler (Pattinson), rapaz atormentado pela morte de seu irmão mais velho, acontecida alguns anos antes. Embora filho de milionário, ele tem péssimas relações com o pai e se sustenta num modesto trabalho numa livraria. Sua paixão é a pequena e inteligente irmã, de 11 anos, vista na escola como “aberração”. Sua vida se torna mais alegre (ou menos dolorida) quando, por linhas tortas, ele começa a namorar Ally, justamente a garota que presenciou a morte da mãe, na primeira cena do filme, dez anos antes.
Tyler força a barra com o pai para que ele seja mais presente com a pequena filha, se mete em brigas motivado pela grande dor não resolvida da morte do irmão, deprime-se com facilidade, enfim, nada que chame a atenção para um bom roteiro de cinema. Tudo acontece meio sem ritmo, com diálogos excessivos, nem sempre notáveis. Na verdade, porém, parece que todo o filme é encaminhado até com uma certa sonolência para que o público se esqueça de um detalhe importante da primeira cena que justificará todo o momento final e, consequentemente, a existência da própria trama. Mas o espectador mais atento dificilmente deixará este detalhe passar.
Quem for assistir a Lembranças só pela presença de Pattinson, talvez até goste. Ele está bem no papel. Quem procura algo mais, pode se decepcionar pelo pouco conteúdo e com o ritmo lento do desenrolar da ação.
Avaliação: ***

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O Menino do Pijama Listrado

Título original: The Boy in the Striped Pajamas
País: Inglaterra/EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Mark Herman
Elenco: Asa Butterfield, Zac Mattoon O'Brien, Domonkos Németh, Henry Kingsmill, Vera Farmiga, Cara Horgan, Zsuzsa Holl, Amber Beattie, László Áron, David Thewlis, Richard Johnson, Sheila Hancock, Charles Baker, Iván Verebély e Béla Fesztbaum.

Sinopse: Bruno, de oito anos de idade, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor à medida que seus encontros com Shmuel transformam-se em uma amizade com conseqüências devastadoras.
Crítica: retrata os horrores dos campos de concentração nazistas, mas focando na amizade entre dois meninos: um judeu e outro, filho de um oficial nazista. A inocência desse último é muito bem passada para o público. Sua visão sobre o envolvimento da família no regime nazista é o diferencial na obra.
As cenas que apenas sugerem as atrocidades, sem mostrá-las explicitamente (o que nem sempre é necessário), emocionam.
Mas, ainda assim, faltou mais contextualização à história. O final é previsível e melodramático.
E o fato dos personagens serem alemães e a fita ser toda falada em inglês compromete um pouco a veracidade da trama.
Um bom filme, mas não empolga muito.
Avaliação: ***

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Lágrimas no Deserto

Título original: Sand and Sorrow
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Documentário
Duração: 92 min
Direção: Paul Freedman
Elenco: narração de George Clooney

Sinopse: o documentário tem acesso único à luta heróica entre a política e a humanidade no interior de Darfur. Além de analisar os eventos que deram origem às atitudes de um governo de domínio árabe, mostra também que a comunidade internacional continua fracassando em reagir a crimes tão horrendos contra a humanidade.

Crítica: os heróis desta missão enfrentam condições cruéis e de extrema violência, enquanto dois milhões e meio de refugiados não têm escolha, a não ser se alojar em campos miseráveis e esperar.
Apresenta os momentos históricos que conduziram à situação atual, retrata o mundo cruel em que vivem os sudaneses, seus conflitos armados e a ineficácia da ajuda à região.
O espectador é conduzido através dos campos de refugiados, passando por sepulturas coletivas e pelo Senado americano. Freedman dá voz ao efervescente movimento que deseja que a frase "Nunca Mais" finalmente signifique alguma coisa.
A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400.000 mortes. O número de pessoas obrigadas a deixar seus lares é estimado em 2.000.000. A mídia vem descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos EUA também o considera genocídio, embora as Nações Unidas ainda não o tenham feito, pois a China, grande parceira comercial do governo sudanês, defende o país em todos os fóruns internacionais que abordam o tema. Algumas propostas de intervenção militar internacional realizadas na ONU não foram aprovadas por veto deste país.
Mais um alerta em prol da vida e da dignidade.

Avaliação: ***

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Milagre em Sta. Ana

Título original: Miracle at St. Anna
País: Itália/EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 160 min
Direção: Spike Lee
Elenco: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso, Omar Benson Miller, Valentina Cervi, Matteo Sciabordi, John Turturro, Joseph Gordon-Levitt, John Leguizamo e Kerry Washington.

Sinopse: ‘Milagre em St. Anna’ segue quatro soldados negros da 92ª Divisão de Infantaria americana que ficaram encurralados perto de um vilarejo na Toscana, durante a campanha italiana na Segunda Guerra Mundial, depois de um deles ter arriscado a vida para salvar um menino italiano.

Curiosidade: a história é inspirada no massacre de Sant'Anna di Stazzema, ocorrido em agosto de 1944 e articulado pela Waffen-SS em retaliação da atividade política italiana.
Crítica: nem sempre acontecimentos reais viram sucesso nas telas de cinema. Esse é um caso. A trama segue morna durante toda a extensão da fita, que por sinal, é longa demais.
Uma ou outra cena mais forte comove. O diretor apenas contou uma história que poderia ter sido mais enxuta e mais objetiva.
As atuações são razoáveis, até mesmo a do menino italiano. Nada demais.

Avaliação: **

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segunda-feira, 8 de março de 2010

A Órfã

Título original: Orphan
País: Canadá/França/Alemanha
Ano: 1994
Gênero: Terror
Duração: 123 min
Direção: Jaume Collet-Serra
Elenco: Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman, CCH Pounder e Jimmy Bennett.

Sinopse: Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto. Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.
Crítica: não é uma história original, mas a forma como é contada traz uma carga de intensidade diferencial. Surpreende ao final. Para os fãs do gênero, é uma boa dica.
Avaliação: ***

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domingo, 7 de março de 2010

Entre Irmãos

Título original: Brothers
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Jim Sheridan
Elenco: Tobey Maguire, Natalie Portman, Jake Gyllenhaal, Bailee Madison, Mare Winningham, Taylor Geare, Patrick Flueger, Carey Mulligan e Patrick Fluger.
 
Sinopse: conta a história de dois irmãos completamente diferentes, o capitão Sam Cahill (Tobey Maguire) e seu jovem e carismático irmão Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal). Sam é o respeitado pai de família, casado com seu amor de colégio Grace (Natalie Portman), com quem tem duas filhas. Após uma missão no Afeganistão, o capitão da Marinha é dado como desaparecido e seu irmão Sam passa a tomar conta de sua família, envolvendo-se, inclusive, com sua esposa.

Crítica: o longa analisa o momento bélico dos Estados Unidos, a partir do reflexo dos acontecimentos na vida de três pessoas: o irmão mais velho, sua esposa e o irmão mais novo. A atuação de Tobey Maguire, onde a maior parte da história se concentra, é a melhor. Os demais têm papéis superficiais. O pai dos irmãos, Hank, vivido por Sam Shepard, passou no Vietnã por um trauma semelhante ao que seu filho Sam agora enfrenta no Afeganistão, o contato com a morte. Podemos, então, concluir que o elemento central da história é evidenciar o modo como as guerras sazonais dos EUA desumanizam seus soldados, geração após geração. É um drama, sem ser melodramático, apesar da necessidade do perdão ao término da trama. Um bom filme, mas inferior a outros trabalhos do diretor, como Terra de Sonhos, Meu Pé Esquerdo e Em Nome do Pai.

Curiosidade: o filme é o remake (nesse caso, uma cópia completa, inclusive dos diálogos) do dinamarquês ‘Brothers’ (2004), da diretora Susanne Bier.

Avaliação: ***

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sábado, 6 de março de 2010

Coração Louco

Título original: Crazy Heart
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: Scott Cooper
Elenco: Jeff Bridges, Robert Duvall, Maggie Gyllenhaal, Paul Herman, Colin Farrell, Jack Nation, James Keane, Anna Felix, Tom Bower, Ryan Bingham, Beth Grant, Rick Dial e Jerry Handy.

Sinopse: Bad Blake (Jeff Bridges) é um cantor e compositor de música country. Mas como beberrão inveterado e fumante contumaz, sua vida se resume aos pequenos shows baratos que realiza em cidades do interior para um público que ainda o reconhece. Apesar de seu agente insistir para que ele reate com seu antigo pupilo - e atual astro - Tommy Sweet (Colin Farrell), Blake não abre mão de suas convicções e recusa o "favor". Mas o cabeça dura conhece Jean Craddock (Maggie Gyllenhaal), jornalista novata por quem se apaixona durante uma entrevista e mãe solteira do pequeno Buddy (Jack Nation), e mergulha de cabeça na relação, assumindo os riscos que esse amor pode trazer.
Crítica: não é uma obra-prima, mas o cineasta prova como uma boa história e direção e atuações convincentes podem fazer uma trama crescer e desenvolver-se bem. O longa mostra as dificuldades de um homem já fracassado tentando reerguer-se.
Curiosidade: Jeff Bridges levou o Oscar de Melhor Ator em 2010.
Avaliação: ****

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Frente a Frente com o Inimigo

Título original: Endgame
País: Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Pete Travis
Elenco: William Hurt, Jonny Lee Miller, Chiwetel Ejiofor, Derek Jacobi e Amelia Bullmore, Mark Strong, Clarke Peters, Timothy West, Ramon Tikaram, Danny Scheinmann, Matthew Marsh e Langley Kirkwood.

Sinopse: enormes manifestações públicas desencadeiam uma onda de violência por toda a África do Sul. Uma verdadeira guerra civil está prestes a romper, entre a minoria branca que governa e comanda o sistema de Apartheid e a maioria da população negra. A estabilidade do país não é a única ameaça, o interesse de inúmeras companhias estrangeiras está em jogo, especialmente a da Consolidated Gold. Comandada por um inglês, sua estratégia é simples: enviar em segredo o relações públicas da empresa Michael Young para espionar as conversas entre os rebeldes e os representantes das minorias brancas. Colocando sua integridade moral e física em risco, Young consegue envolver o líder do Congresso Nacional Africano, em uma trama de intrigas e mentiras forçando um renomado professor de filosofia, William Esterhuyse, a ajudar se infiltrando no círculo de amizades do líder do Congresso. Dispostos a tudo ambos os lados terão que buscar forças para lutar pela verdade e fazer a justiça prevalecer.

Crítica: a escalada de medo e violência, que imperou entre brancos e negros nos tempo do Apartheid, é retratada nesse drama político com muita competência e sensibilidade.
O regime separatista do Apartheid caracterizou-se por uma minoria branca, encabeçada por P. W. Botha – quase um ditador na África do Sul –, que dominou a raça negra usando uma política de segurança em que imperava a violência. Em resposta, a maioria negra começou a praticar atos de terrorismo sob a insígnia do CNA (Congresso Nacional Africano), do qual Nelson Mandela era um dos líderes. Somente no final da década de 80, se iniciou um movimento encabeçado por – pasmem – uma multinacional de mineração britânica, a Consolidated Goldfields, que secretamente colocou líderes do CNA face a face com africâners em um conjunto de reuniões que eventualmente culminou com o fim teórico da segregração racial na África do Sul. ‘Frente a Frente com o Inimigo’ preocupa-se com o embate de personalidades entre o professor Will Esterhuyse (William Hurt) e o presidente da CNA Thabo Mbeki (Chiwetel Ejiofor) nessas reuniões e nos bastidores políticos e sociais daquele período.
O tom de constante viligância e insegurança, com cortes secos e múltiplas tomadas de um mesmo evento, marcam o filme. O enquadramento em terceira pessoa de alguns diálogos é outro recurso feliz e que remete a práticas de espionagem como se os personagens sempre estivessem escondendo algo.
A atuação de William Hurt, como o professor Esterhuyse, homem de família e pacífico que não vê a hora do cessar dos atos de violência, é sublime, sobretudo quando ele manuseia uma arma enquanto olha para sua família na varanda.
Excelente está também Mark Strong, como o Dr. Niel Barnard, homem de inteligência e confiança do ditador P. W. Botha, que ao mesmo tempo em que espiona a reunião através do professor Esterhuyse tenta extrair informações de Mandela.
O roteiro, além de investir em diálogos cuidadosamente construídos, enfatiza sempre os dois pontos-de-vista da situação (brancos e negros) e nos apresenta um Mandela bem menos beatificado do que aquele de 'Invictus'. O único inconveniente é a interpretação de Clarke Peters, inferior a de Morgan Freeman.
Assista. Recomendo!

Avaliação: ***

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