A Pele que Habito

Título original: La Piel que Habito

País: Espanha

Ano: 2011

Gênero: Drama, suspense

Duração: 120 min

Direção: Pedro Almodóvar

Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Jose Luis Gómez, Fernando Cayo e Blanca Suarez.

Sinopse: baseado no romance Mygale, de Thierry Jonquet, o filme traz Antonio Bandeiras no papel de um cirurgião plástico renomado que conduz secretamente pesquisas relativas à construção do tecido epitelial humano e que empreenderá uma peculiaríssima vingança contra Vicente (Jan Cornet), aquele que acredita ter estuprado sua filha (Blanca Suares).

Crítica: aqui, Almodóvar trilha um caminho diferente do que estamos acostumados a ver em seu cinema: uma mescla de ficção científica, suspense e drama. De comum com as suas demais obras podemos citar a trama e os personagens complexos.

A história movida pela vingança traz à tona ações inesperadas e sentimentos surpreendentes do protagonista, bem interpretado por Antonio Banderas que convence como um médico louco e obstinado, e ainda dá espaço para questões polêmicas como a doentia vaidade contemporânea e os limites éticos da ciência. O mistério e o suspense são mantidos durante os 120 minutos da película.

É um bom filme, não o melhor dos últimos trabalhos de Almodóvar. Creio que tenha faltado algum equilíbrio entre o real e o irreal. Mas talvez fosse essa a intenção do cineasta que sempre extrapola a margem do que se intitula como ‘normal’ e ‘sensato’.

Avaliação: ***