Almofada de Alfinetes (Pin Cushion)
País: Reino
Unido
Ano: 2017
Gênero: Drama
Duração: 82 min
Direção: Deborah
Haywood
Elenco: Lily Newmark,
Joanna Scanlan, Sacha Cordy-Nice e Bethany Antonia.
Sinopse: Iona (Lily Newmark), uma adolescente de 13
anos, começa a se relacionar com os garotos através de Keely, sua melhor “amiga”
e extremamente popular. Mas, quando a jovem começa a ser mais popular que a
amiga, as coisas acabam saindo de controle, e uma jornada repleta de emoções se
inicia.
Crítica: a primeira cena mostra Iona (Lily Newmark) e sua mãe Lyn (Joanna Scanlan) chegando
a um nova cidade. Com 13 anos, Iona terá novos amigos, uma nova escola e,
certamente, novas emoções. Logo, no início, um rapaz se interessa por ela.
Apesar de ingênua, percebe
que terá que se unir a um grupo de meninas para tornar-se popular. A questão é
“a que preço”? Ela esconde quem é sua mãe por ela ser gorda, corcunda e
bastante provinciana.
Muda valores e até passa a
esnobar o moço que tinha se interessado por ela. O que ela não vê é que as
supostas amigas querem apenas prejudicá-la.
Do mundo pacato que vivia
com sua mãe (de fato, uma relação próxima demais – até sufocante), ela acredita
estar se libertando ao ter tempo apenas para as suas novas amizades.
A fase da adolescência é
difícil. A trama denota um peso no ar. A perseguição é tamanha que a mãe de
Iona apela para o pior para não ver mais a filha sofrer.
O bullying é intenso e as
suas consequências podem não ter volta, dependendo da intensidade cometida, do
quanto a pessoa suporta a humilhação, da existência de algum amigo verdadeiro
que possa ajudar, da interferência de algum familiar ou de algum professor da
escola.
A sociedade, sem dúvida, impõe
a forma “normal” de ser, a forma “correta” de se comportar. Mas cada um é cada
um. E a educação dentro de casa é bastante valiosa nesse sentido. É preciso
estabelecer valores e limites. O equilíbrio será o delimitador entre o que
devemos fazer e o que devemos seguir. Nossos pontos de vista nunca podem ser
ignorados ou deixados de lado.
A inclusão é para todos.
Avaliação: **
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