Cidade de Deus
Título original: Cidade de Deus
País: Brasil
Ano: 2002
Gênero: Drama
Duração: 135 min
Direção: Fernando Meirelles
Elenco: Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora, Roberta Rodrigues, Phellipe Haagensen, Jonathan Haagensen, Alice Braga, Maurício Marques, Gero Camilo, Graziella Moretto, Micael Borges, Douglas Silva, Jefechander Suplino, Emerson Gomes, Édson Oliveira e Luis Otávio.
Sinopse: o filme começa na década de 1960, quando os protagonistas Zé Pequeno, então apelidado "Dadinho", e Bené são pequenos deliqüentes na recém-fundada comunidade de Cidade de Deus, construída pelo governo do Estado da Guanabara, como parte da política de remoção de favelas.
Na década de 1970, os antigos amigos assumem o comando do tráfico de drogas na comunidade, que agora está ainda mais empobrecida e violenta. Os dois estabelecem prioridades bastante diferentes em suas vidas. O conflito entre o bando de Zé Pequeno contra o único foco de resistência ao seu controle total da Cidade de Deus, a área controlada pelo bando de Sandro "Cenoura", acirra-se quando morre Bené, que protegia "Cenoura" devido à antiga amizade entre os dois, e deixa o caminho livre para que Zé Pequeno desencadeie uma verdadeira guerra pela hegemonia do comando do crime no local.
Todo o drama é contado a partir do ponto de vista de Buscapé, um garoto pobre da comunidade que sonha em ser repórter fotográfico e resiste à tentação de entregar-se ao, aparentemente, mais fácil caminho da criminalidade.
Crítica: adaptado do livro homônimo do escritor Paulo Lins, Cidade de Deus é, sem dúvida, o melhor filme brasileiro, provando que se pode fazer um cinema de qualidade no Brasil.
Por tratar do assunto violência, a história poder até ter sido mais uma entre tantas já retratadas. Porém, a forma como é conduzida surpreende até os mais resistentes. Mostra a violência de dentro para fora. Mesmo sem contextualizar os problemas sociais ou sugerir soluções, expõe como a falta de perspectivas e a ausência do poder público formam verdadeiros exércitos de jovens e crianças que manipulam armamentos pesados e matam com uma frieza desconcertante, sempre em prol do comércio de drogas.
O cenário bem montado, o elenco em harmonia e a fotografia espetacular demonstram a competência do cineasta. Os atores surpreendem, pois muitos são amadores. Grande parte vive mesmo nas favelas e comunidades do Rio de Janeiro. Para um melhor resultado, a produção do filme passou cerca de quatro meses em laboratório com eles. A ideia foi criar uma integração, como se eles realmente se conhecessem há muito tempo, tivessem crescido juntos e criado rivalidades.
Introdução, desenvolvimento e final do longa são impressionantes. Comove, informa e acrescenta. Recomendadíssimo!
Curiosidade: em 2009, o filme foi escolhido como um dos 100 melhores de todos os tempos pela revista ‘Time’.
Avaliação: *****
País: Brasil
Ano: 2002
Gênero: Drama
Duração: 135 min
Direção: Fernando Meirelles
Elenco: Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora, Roberta Rodrigues, Phellipe Haagensen, Jonathan Haagensen, Alice Braga, Maurício Marques, Gero Camilo, Graziella Moretto, Micael Borges, Douglas Silva, Jefechander Suplino, Emerson Gomes, Édson Oliveira e Luis Otávio.
Sinopse: o filme começa na década de 1960, quando os protagonistas Zé Pequeno, então apelidado "Dadinho", e Bené são pequenos deliqüentes na recém-fundada comunidade de Cidade de Deus, construída pelo governo do Estado da Guanabara, como parte da política de remoção de favelas.
Na década de 1970, os antigos amigos assumem o comando do tráfico de drogas na comunidade, que agora está ainda mais empobrecida e violenta. Os dois estabelecem prioridades bastante diferentes em suas vidas. O conflito entre o bando de Zé Pequeno contra o único foco de resistência ao seu controle total da Cidade de Deus, a área controlada pelo bando de Sandro "Cenoura", acirra-se quando morre Bené, que protegia "Cenoura" devido à antiga amizade entre os dois, e deixa o caminho livre para que Zé Pequeno desencadeie uma verdadeira guerra pela hegemonia do comando do crime no local.
Todo o drama é contado a partir do ponto de vista de Buscapé, um garoto pobre da comunidade que sonha em ser repórter fotográfico e resiste à tentação de entregar-se ao, aparentemente, mais fácil caminho da criminalidade.
Crítica: adaptado do livro homônimo do escritor Paulo Lins, Cidade de Deus é, sem dúvida, o melhor filme brasileiro, provando que se pode fazer um cinema de qualidade no Brasil.
Por tratar do assunto violência, a história poder até ter sido mais uma entre tantas já retratadas. Porém, a forma como é conduzida surpreende até os mais resistentes. Mostra a violência de dentro para fora. Mesmo sem contextualizar os problemas sociais ou sugerir soluções, expõe como a falta de perspectivas e a ausência do poder público formam verdadeiros exércitos de jovens e crianças que manipulam armamentos pesados e matam com uma frieza desconcertante, sempre em prol do comércio de drogas.
O cenário bem montado, o elenco em harmonia e a fotografia espetacular demonstram a competência do cineasta. Os atores surpreendem, pois muitos são amadores. Grande parte vive mesmo nas favelas e comunidades do Rio de Janeiro. Para um melhor resultado, a produção do filme passou cerca de quatro meses em laboratório com eles. A ideia foi criar uma integração, como se eles realmente se conhecessem há muito tempo, tivessem crescido juntos e criado rivalidades.
Introdução, desenvolvimento e final do longa são impressionantes. Comove, informa e acrescenta. Recomendadíssimo!
Curiosidade: em 2009, o filme foi escolhido como um dos 100 melhores de todos os tempos pela revista ‘Time’.
Avaliação: *****
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