domingo, 20 de setembro de 2009

O Equilibrista

Título original: Man on Wire
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2008
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: James Marsh
Elenco: Philippe Petit, Annie Allix, Jean-Louis Blondeau, David Forman, Barry Greehouse, Ardis Campbell, David Demato, David Roland Frank e Aaron Haskell.

Sinopse: em 07 de agosto de 1974, o jovem francês Philippe Petit andou durante uma hora sobre um cabo de ferro suspenso entre as duas torres do World Trade Center, em Nova York, sem qualquer equipamento ou rede de segurança. Imediatamente depois, foi preso junto com um grupo de cúmplices, com quem planejou o “golpe” em segredo por oito meses. Retomando materiais de arquivo, o filme reencena o engenhoso trabalho do grupo e entrevista todos os envolvidos neste que ficou conhecido como "o crime artístico do século".

Crítica: o documentário revela parte da trajetória artísticas de Petit, desde suas primeiras peripécias – indo de um lado ao outro da catedral de Notre-Dame, em Paris, até sua máxima experiência – nas torres gêmeas norte-americanas. O atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, que pôs fim ao famoso complexo nova-iorquino, é propositalmente ignorado no longa. Li muitas críticas a isso, mas, ao meu ver, achei um grande acerto, pois o documentário é sobre um crime artístico, não sobre os fatídicos atentados.
Ele, que ficou conhecido por atravessar os lugares mais improváveis do mundo, é retratado como um aventureiro voraz, daqueles que nunca desistem de seus objetivos. Quando mais jovem, e isso é revelado na fita, ele viu em algum veículo que seriam construídos dois grandes prédios nos Estados Unidos. A partir daí, se deleitar pelo WTC passou a ser uma de suas metas na vida. Nisso o documentário acerta em cheio, já que mostra com propriedade todas as idas e vindas do grupo em busca de sua meta. Também recebem destaque especial as dificuldades na hora de executar o plano: como burlar a segurança? Como fazer o cabo ir de um prédio ao outro? Tudo isso é bem detalhado, sempre com a ajuda de elementos ficcionais para recordar alguns momentos. Tão detalhado que se torna um pouco cansativo.
E na travessia das torres gêmeas, que é o grande clímax da história, há infelizmente pouco material visual. As imagens não são muito boas porque tudo o que faziam era de forma escondida e, portanto, um crime.
O acontecimento atraiu muitos curiosos nas ruas de Nova York. Afinal, não é todo dia que se vê um equilibrista atravessando prédios.

Curiosidade: vencedor do Oscar de Melhor Documentário, em 2009.
Avaliação: ****

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