Uma Prova de Amor
Título original: My Sister’s Keeper
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 106 min
Direção: Nick Cassavetes
Elenco: Abigail Breslin, Cameron Diaz, Jason Patric, Thomas Dekker, Sofia Vassilieva, Joan Cusack e Alec Baldwin.
Sinopse: a pequena Anna (Abigail Breslin) não é doente, mas bem que poderia estar. Por treze anos, ela foi submetida a inúmeras consultas médias, cirurgias e transfusões para que sua irmã mais velha Kate (Sofia Vassilieva) pudesse, de alguma forma, lutar contra a leucemia que a atingiu ainda na infância. Anna foi concebida para que sua medula óssea prorrogasse os anos de vida de Kate, papel que ela nunca contestou... até agora. Tal como a maioria dos adolescentes, ela está começando a questionar quem ela realmente é. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre teve sua vida definida de acordo com as necessidades da irmã. Então, Anna toma uma decisão que seria impensável para a maioria, uma atitude que irá abalar sua família.
Crítica: o melodrama é extremamente exagerado em alguns pontos, cenas e diálogos, mas consegue se manter singelo e profundo em tantos outros momentos.
O cineasta mantém um vício que o persegue desde “Diário de Uma Paixão”: em certa hora da trama, ele se perde e começa a explorar demasiadamente o drama vivido pelas pessoas. No caso de “Uma Prova de Amor”, o simples fato de uma criança sofrer desde pequena com uma doença implacável já torna o caso delicado por si só.
O roteiro também contempla o drama de todas as pontas da família. Do trabalho pesado de Brian como bombeiro e que se esforça para sustentar uma família grande, do problema de dislexia do menino Jesse, passando ainda pelo fardo de uma mãe que não mede esforço e, muitas vezes, é cega ao tentar dissecar as situações que encontra pela frente, o filme abarca tudo.
Claro, a questão maior, e que é o mote para o longa, é a briga judicial pela liberdade de escolha dos usos que se faz do próprio corpo, mesmo que para isso a própria irmã saia prejudicado – obviamente, como já se pode perceber desde o trailer, a questão é muito mais profunda do que imaginamos e só será revelada no final. Mas o filme consegue, em um certo grau, mostrar na tela cenas que focam a atenção especificamente em cada personagem.
A trama envolve e se divide, sendo narrada por vários “protagonistas”, desde a própria Anna, até a maior vítima de tudo, Kate.
As atuações estão do bom ao excelente, tendo a pequena e talentosíssima Abigail Breslin num momento mágico de atuação; até Cameron Diaz consegue se sair bem, sabendo ser histérica quando é preciso e calma quando lhe é mais conveniente.
A direção ainda triunfa ao não explorar demasiadamente o caso judicial e as cenas do tribunal, deixando o drama mesmo para a relação entre os familiares e como tudo aquilo afeta a vida de cada um.
O longa é tocante, mas ainda faltou algo.
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 106 min
Direção: Nick Cassavetes
Elenco: Abigail Breslin, Cameron Diaz, Jason Patric, Thomas Dekker, Sofia Vassilieva, Joan Cusack e Alec Baldwin.
Sinopse: a pequena Anna (Abigail Breslin) não é doente, mas bem que poderia estar. Por treze anos, ela foi submetida a inúmeras consultas médias, cirurgias e transfusões para que sua irmã mais velha Kate (Sofia Vassilieva) pudesse, de alguma forma, lutar contra a leucemia que a atingiu ainda na infância. Anna foi concebida para que sua medula óssea prorrogasse os anos de vida de Kate, papel que ela nunca contestou... até agora. Tal como a maioria dos adolescentes, ela está começando a questionar quem ela realmente é. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre teve sua vida definida de acordo com as necessidades da irmã. Então, Anna toma uma decisão que seria impensável para a maioria, uma atitude que irá abalar sua família.
Crítica: o melodrama é extremamente exagerado em alguns pontos, cenas e diálogos, mas consegue se manter singelo e profundo em tantos outros momentos.
O cineasta mantém um vício que o persegue desde “Diário de Uma Paixão”: em certa hora da trama, ele se perde e começa a explorar demasiadamente o drama vivido pelas pessoas. No caso de “Uma Prova de Amor”, o simples fato de uma criança sofrer desde pequena com uma doença implacável já torna o caso delicado por si só.
O roteiro também contempla o drama de todas as pontas da família. Do trabalho pesado de Brian como bombeiro e que se esforça para sustentar uma família grande, do problema de dislexia do menino Jesse, passando ainda pelo fardo de uma mãe que não mede esforço e, muitas vezes, é cega ao tentar dissecar as situações que encontra pela frente, o filme abarca tudo.
Claro, a questão maior, e que é o mote para o longa, é a briga judicial pela liberdade de escolha dos usos que se faz do próprio corpo, mesmo que para isso a própria irmã saia prejudicado – obviamente, como já se pode perceber desde o trailer, a questão é muito mais profunda do que imaginamos e só será revelada no final. Mas o filme consegue, em um certo grau, mostrar na tela cenas que focam a atenção especificamente em cada personagem.
A trama envolve e se divide, sendo narrada por vários “protagonistas”, desde a própria Anna, até a maior vítima de tudo, Kate.
As atuações estão do bom ao excelente, tendo a pequena e talentosíssima Abigail Breslin num momento mágico de atuação; até Cameron Diaz consegue se sair bem, sabendo ser histérica quando é preciso e calma quando lhe é mais conveniente.
A direção ainda triunfa ao não explorar demasiadamente o caso judicial e as cenas do tribunal, deixando o drama mesmo para a relação entre os familiares e como tudo aquilo afeta a vida de cada um.
O longa é tocante, mas ainda faltou algo.
Avaliação: ***
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