Eu, Daniel Blake (I, Daniel Blake)
País: Reino
Unido/França/Bélgica
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 101
min
Direção: Ken
Loach
Elenco: Dave Johns,
Hayley Squires, Dylan McKiernan e Sharon Percy.
Sinopse: Daniel Blake, um marceneiro inglês de 59 anos
de idade, sofre um ataque do coração no meio do trabalho, e é desaconselhado
pelos médicos a retornar ao trabalho. Ao buscar receber os benefícios
concedidos a todos que estão nesta situação, esbarra na extrema burocracia
instalada pelo governo.
Crítica: a crítica social está sempre inserida nos
filmes do diretor Ken Loach. Aqui ele une dois personagens e engloba problemas
como a burocracia “emperrante” dos benefícios sociais e o preconceito contra
imigrantes e a sua difícil adaptação a um novo país.
A história é bem amarrada,
mas a escolha do ator protagonista (Dave Johns, no paple de Danile Blake) não
parece ter sido a mais acertada. Com pouco convencimento, assistimos a um
personagem caricato e de falas nada naturais. Já Hayley Squires rouba a cena no
papel de Katie, uma imigrante que passa por dificuldades extremas para se
manter e cuidar de seus dois filhos.
O filme é válido pelo conteúdo
e pela denúncia que faz ao sistema pouco prático e funcional quando se trata de
ajudar quem precisa e fornecer o que lhe é de direito, porém não tão marcante
como alguns dos excelentes trabalhos anteriores do diretor: Ladybird, Ladybird (1994),
Terra e Liberdade (1995), Pão e Rosas (2000), À Procura de Eric (2009), A Parte
dos Anjos (2012).
Avaliação:
***
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