Maria Callas
País: França
Ano: 2017
Gênero: Documentário
Duração: 119
min
Direção: Tom
Wolf
Elenco: Maria Callas, Vittorio De Sica e Pier Paolo
Pasolini.
Sinopse: Maria Callas nasceu em Nova York em 1923, numa
família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver dotes
artísticos desde cedo, teve aulas de canto lírico e não tardou a ser
reconhecida como a melhor cantora de ópera de todos os tempos. Através de
entrevistas, imagens raras de arquivo, filmagens pessoais e cartas íntimas, a
vida e a carreira da artista são reconstituídas.
Crítica: o documentário sobre a trajetória de Maria
Callas é muito bem-vindo e faz juz ao sucesso dessa mulher que foi a melhor
cantora de ópera de que temos conhecimento até hoje.
Completo e elucidativo,
traz fotos e imagens de sua infância, relatos de quanto seus pais insistiam na
sua educação cultural e formal para que, de fato, se tornasse “alguém” e
depoimentos de pessoas que trabalharam com ela.
Ainda nova, destacou-se com
sua voz e começou a fazer turnês. O sucesso atraiu muita gente, inclusive seu
primeiro marido, do qual posteriormente ela se divorciou, alegando que ele só
se importava com o glamour e não com ela.
A imprensa sempre a
acompanhava, sem dar descanso, seja na vida profissional ou particular.
Injustamente, a massacrou quando não pôde finalizar uma apresentação (em Roma,
Itália) por motivos de saúde e pelo seu envolvimento com o grego Aristóteles Onassis.
O amigo e amante de anos acaba se casando com Jacqueline Kennedy e não com ela,
o que a abalou profundamente.
Entre idas e vindas do
palco, a estrela conseguiu manter seu brilho. As entrevistas concedidas a
jornalistas são um dos valiosos materiais do documentário.
Para fãs e não fãs. Vale a
pena conferir. Como ela diz, a ópera pode ser chata para quem não sabe
interpretá-la. Maria Callas cantava e atuava.
Avaliação: ***
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