quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Maria Callas


País: França
Ano: 2017
Gênero: Documentário
Duração: 119 min
Direção: Tom Wolf
Elenco: Maria Callas, Vittorio De Sica e Pier Paolo Pasolini.

Sinopse: Maria Callas nasceu em Nova York em 1923, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver dotes artísticos desde cedo, teve aulas de canto lírico e não tardou a ser reconhecida como a melhor cantora de ópera de todos os tempos. Através de entrevistas, imagens raras de arquivo, filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira da artista são reconstituídas.

Crítica: o documentário sobre a trajetória de Maria Callas é muito bem-vindo e faz juz ao sucesso dessa mulher que foi a melhor cantora de ópera de que temos conhecimento até hoje.
Completo e elucidativo, traz fotos e imagens de sua infância, relatos de quanto seus pais insistiam na sua educação cultural e formal para que, de fato, se tornasse “alguém” e depoimentos de pessoas que trabalharam com ela.
Ainda nova, destacou-se com sua voz e começou a fazer turnês. O sucesso atraiu muita gente, inclusive seu primeiro marido, do qual posteriormente ela se divorciou, alegando que ele só se importava com o glamour e não com ela.
A imprensa sempre a acompanhava, sem dar descanso, seja na vida profissional ou particular. Injustamente, a massacrou quando não pôde finalizar uma apresentação (em Roma, Itália) por motivos de saúde e pelo seu envolvimento com o grego Aristóteles Onassis. O amigo e amante de anos acaba se casando com Jacqueline Kennedy e não com ela, o que a abalou profundamente.
Entre idas e vindas do palco, a estrela conseguiu manter seu brilho. As entrevistas concedidas a jornalistas são um dos valiosos materiais do documentário.
Para fãs e não fãs. Vale a pena conferir. Como ela diz, a ópera pode ser chata para quem não sabe interpretá-la. Maria Callas cantava e atuava.

Avaliação: ***

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