Cyrano Mon Amour (Edmond)
País: França
Ano: 2019
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 109
min
Direção: Alexis
Michalik
Elenco: Olivier
Gourmet, Thomas Solivérès, Mathilde Seigner, Tom Leeb, Lucie Boujenah, Alice de Lencquesaing, Jean-Michel Martial e Dominique Pinon.
Sinopse: em 1897, Edmond Rostand (Thomas Solivérès) não
tem nem 30 anos de idade ainda, mas já tem dois filhos e muitos anseios.
Desesperado por trabalho e há dois anos sem conseguir escrever nada, ele
oferece ao renomado Benoît-Constant Coquelin (Olivier Gourmet) uma nova peça,
uma comédia heroica a ser entregue na época das festas. Só tem um problema, ele
ainda não a escreveu. Esta peça viria a ser o clássico Cyrano de Bergerac.
Crítica: teatro e cinema se fundem para homenagear
Cyrano de Bergerac, um grande nome da literatura francesa. Seu criador é o
poeta e dramaturgo Edmond Rostand, que escreveu a peça em 1897, e teve sucesso
total em Paris.
Toda em versos e com cinco
atos, ganha uma excelente adaptação no cinema pelas mãos do diretor Alexis
Michalik.
O primeiro intérprete de
Cyrano no teatro foi Constant Coquelin, que atuou mais de 400 vezes no Théàtre
Porte-Saint-Martin e em um tour pela América do Norte. Coquelin tinha, na época
da estreia, 56 anos, e essa diferença de idade acabou alterando a criação de
Rostand, conferindo a personagem uma conotação mais paternal. A peça foi
encenada pela primeira vez em 27 de dezembro de 1897.
No cinema, Coquelin é muito
tem interpretado por Olivier Gourmet. Aliás, o elenco está afinadíssimo e nos
divertem muito.
Inicialmente sem
inspiração, é interessante acompanhar o processo de criação, que surge quando
Edmond encontra uma musa (Jeanne) para se inspirar. Em tempo recorde, consegue
escrever os cinco atos. Uma comédia (preferência na época) e em versos, apesar
da dúvida de muitos.
Ao escrever cartas para a
musa em nome do seu amigo que quer conquistá-la, Edmond vai montando a
história, que tem direito até a um duelo.
É ótimo ver os ensaios, as
adaptações sendo feitas para tornar os personagens mais atraentes ao público, o
texto sendo mudado para ficar mais atraente, a criatividade e a liberdade do
diretor para ir além do roteiro da peça.
“Cyrano, Mon Amour“ se
afirma como uma grande homenagem ao teatro e a um dos grandes nomes franceses
do século XVIII, o próprio Cyrano de Bergerac.
Avaliação: ****
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