Os Dois Filhos de Joseph (Deux Fils)
País: França
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 90
min
Direção: Félix
Moati
Elenco: Vincent Lacoste, Benoît Poelvoorde, Mathieu
Capella, Anaïs Demoustier, Noémie Lvovsky, India Hair e Patrick D'assumçao.
Sinopse: para Ivan (Mathieu Capella), um menino de 13
anos, seu pai Joseph (Benoît Poelvoorde) e seu irmão mais velho Joachim
(Vincent Lacoste) são o principal modelo de vida. Porém, em determinado momento
os dois falham e o jovem percebe como pode ser ruim conhecê-los, afinal, eles
são tigres.
Crítica: o roteiro tem a premissa de mostrar uma relação
familiar entre pai e seus dois filhos – cada um deles em uma fase difícil.
O pai, inconformado com a
morte do irmão que já estava doente há algum tempo, larga a profissão de médico
para tentar tornar-se escritor. O filho mais velho, tão promissor, enfrenta uma
crise existencial e não consegue saber o que realmente quer e, sequer, consegue
concluir sua tese de doutorado. E o mais jovem, na fase da adolescência, tem
comportamento e hábitos diferentes dos seus colegas de escola. Desenha sinais religiosos, ao
mesmo tempo que idolatra as meninas e começa a beber. O pai e o irmão, que
seriam exemplos para ele, agora parecem não ser mais.
A convivência é dolorosa.
Todos precisam encarar seus problemas, amadurecer e fazer escolhas.
Mesmo que tudo isso esteja
em jogo, o filme não empolga. Tem ritmo morno, muitas repetições, alguns diálogos
bobos (forçando para o humor) e o rumo da história se perde, tal como estão perdidos seus protagonistas.
Falta algo de concreto para que possamos nos identificar com os personagens e
torcer por eles.
A estreia de Félix Moati como diretor não foi satisfatória. É preciso
muito mais para se contar uma história que seja atraente e tenha uma mensagem
que nos comova, que nos faça refletir ou que, simplesmente, nos faça rir.
Nesse caso, contamos os minutos
para o término da exibição e saímos com a sensação de termos assistido a um projeto,
a uma ideia inicial para a realização de um filme.
Avaliação: **
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