quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Pequeno Traidor

Título original: The Little Traitor
País: Israel/EUA
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 88 min
Direção: Lynn Roth
Elenco: Alfred Molina, Ido Port, Jake Barker, Theodore Bikel e Levana Finkelstein.

Sinopse: em 1947, meses antes da criação do Estado de Israel, tudo o que Proffi deseja é que o exército britânico saia de sua terra. Numa noite, ao soar o toque de recolher, o menino é pego pelo sargento Dunlop. Proffi tinha a intenção de espionar o bunker inglês. O militar, ao invés de prendê-lo, decide deixá-lo em casa. Proffi fica surpreso ao perceber que Dunlop tem grande curiosidade pela cultura local. Quando os amigos de Proffi descobrem que ele visita o inimigo, o denunciam. O garoto é levado a um tribunal para ser julgado como traidor.
Crítica: baseado em um livro semi-autobiográfico do escritor israelense Amos Oz, é extremamente bem intencionado. Defende uma das causas mais nobres que pode haver no mundo: a de que a solução da questão Israel-Palestina passa necessariamente pela criação de um Estado palestino. Mas, infelizmente, não é um bom filme.
Retrata os acontecimentos em Jerusalém em 1947, às vésperas da decisão da ONU de criar um Estado para os judeus na Palestina então ocupada militarmente pela Grã-Bretanha, segundo a visão de um garoto judeu de 11 anos de idade. Proffi, o garoto, sonha com um país sem a ocupação britânica; sua brincadeira com soldadinhos de chumbo é de matar os ingleses; participa com um grupo de amigos de uma organização que finge lutar contra os soldados estrangeiros; ao mesmo tempo, no entanto, Proffi acaba travando uma amizade profunda com um sargento inglês, Dunlop (o papel de Alfred Molina).
A questão é que o filme, ao tentar mostrar o mundo através de olhos infantis, acaba sendo ele mesmo infantil. Seria essencial uma atuação convincente do ator mirim, o que não ocorreu. Ele parecia ter apenas decorado suas falas.
A mensagem que o longa tenta transmitir é ótima, contudo a direção fraca e os atores pouco profissionais, com exceção de Alfred Molina, prejudicaram a obra.
O que merece destaque é a trilha sonora e a fotografia, com belas tomadas da cidade de Jerusalém.

Avaliação: ***

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