Meninos de Kichute
País: Brasil
Ano:
2010
Gênero: Drama
Duração: 102
min
Direção: Luca
Amberg
Elenco: Lucas
Alexandre, Werner Schunemann e Arlete Salles.
Sinopse: garoto sonha em ser goleiro de futebol. Porém,
o menino encontrará diversos obstáculos, entre eles, o pai, autoritário e
machista, que condena a paixão do filho.
Crítica: baseado no livro homônimo de Márcio Américo,
também corroteirista, Meninos de Kichute (o tênis sensação entre os garotos que
cresceram entre o fim dos anos 1960/ início dos 1980) é focado na figura de
Beto (Lucas Alexandre, escolhido entre cerca de 700 crianças), um garoto de 12
anos, de família simples, que resolve ser goleiro. A história se passa nos anos
1970, em um bairro pobre. Lucas é um garoto comum, o filho do meio, que vê no
autoritarismo do pai (Werner Schünemann) o maior obstáculo para a realização de
seu sonho. Religioso, o patriarca considera que competição é pecado.
A julgar pela reconstrução
histórica, o filme se posiciona muito bem. O figurino é impecável, marcado,
principalmente, pelas peças justas características da década; o trabalho da
direção de arte é visível e a trilha sonora, com sucessos como "Que Fim
Levaram todas as Flores" (Secos e Molhados), "Filho Maravilha"
(Jorge Ben) e "Eu Quero Botar meu Bloco na Rua"(Sérgio Sampaio) acerta
em cheio.
A veracidade das cenas (na
escola ou no campinho) que reúnem todos os meninos também é elogiável, no
entanto falta mais apuro técnico e profundidade na história. As tramas
paralelas são pouco exploradas e tudo fica meio sem elo.
Outro destaque são as
conversas entre os meninos, que são condizentes com a idade. Ali são explorados
temas com pornografia, bullying, competição.
Mesmo com as falhas, o
filme tem seus méritos e merece ser conferido.
Avaliação: **
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